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UMA IGREJA VOLTADA PRA DEUS


Nos últimos anos estou envolvido com a Vineyard Mogi.

O meu maior desejo, junto ao grupo que pastoreio é de “fazer/ser/estar igreja” de tal maneira que não coloque nossa fé como algo bobo ou de baixo nivel, e que repetidamente possa contar nossa historia Cristã, que é bem distinta.

Meu maior desejo é que as pessoas envolvidas nesse movimento entendam que quando dizemos conversão falamos sobre ajudar pessoas a passarem pelo processo de mudança de paradigmas – que conversão significa ensinar às pessoas, sem nenhuma vergonha disto, um novo vocabulário, contar a elas novas histórias, e permitir que elas experimentem as práticas distintivas de uma comunidade em particular.

Meu maior desejo é de nos lembrarmos sempre que igreja é um grupo peculiar de pessoas que se auto-definem através de uma série de presuposições totalmente diferentes daquelas do mundo. Precisamos reconhecer que não estamos ajudando de maneira nenhuma, aqueles que estão buscando a Deus, quando tentamos explicar o Caminho de Cristo, numa linguagem que é primariamente terapeutica e gerencial. Precisamos ajuda-los a aprender uma nova linguagem e uma nova maneira de enxergar o mundo.

Suponhamos que eu convide um amigo que não sabe nada de futebol, para ir a um jogo importantíssimo da primeira divisão. Ao entrarmos no estádio, e ao assentar, ninguém espera que eu vá até lá embaixo, no campo, e peça para aqueles que estão jogando, que mudem as regras do jogo, para que meu amigo possa entender melhor e ter mais acesso ao jogo! Não. De maneira nenhuma.

Meu amigo veio, esperando experimentar e ver um jogo de futebol - e é isso que ele espera que seja jogado. E como tal, ele se sentirá na obrigação de aprender sobre o jogo. E vamos esperar que os jogadores possam apresentar um bom jogo, interessante e competitivo, de tal maneira que aqueles que não conhecem nada sobre futebol, possam se interessar e aprender um pouco mais sobre este jogo.

Uma das razões pelas quais estamos cada vez mais sem voz em nossa cultura, é que abaixamos o Cristianismo a um nível extremamente ridículo!

Talvez seja tempo de ensinar às pessoas, um novo vocabulário, a ouvir nova história, e a experimentar algumas práticas diferentes. E talvez seja tempo dos Cristãos viverem uma vida tão emocionante, tão desafiadora e tão interessante que as pessoas naturalmente queiram entender o que nos leva a viver do jeito que vivemos.

Ao me encontrar com tantas pessoas as vezes penso, à medida em que seguimos em busca de uma igreja voltada para Deus: É o homem que está buscando a Deus, ou Deus que está buscando o homem?

Desconfio, que talvez o que o homem esteja fazendo, é se escondendo de Deus, enquanto faz de conta que está buscando à Deus, mas o que ele de fato está fazendo, é buscando um deus “previsível e seguro”. E na medida em que abaixamos o nível do Cristianismo, nós acabamos por participar deste esquema, e nos tornamos revendedores de bens e serviços religiosos de tal maneira que possamos suprir as pretensas necessidades das pessoas.

Pense sobre isto.

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