PESQUISE EM NOSSOS POSTS


1ª CORINTIOS 7.10-25; 39, 40

BACK GROUND...

A dicotomia dos agnósticos – separa a matéria do espírito – causou dois tipos de embaraço na igreja de Corinto:

Alguns pensaram que podiam fazer com o corpo o que bem entendessem. Paulo tratou de estabelecer os limites.

Outros, já que o corpo não prestava, julgaram que seria melhor não fazer nada com ele. Surge o pessoal acético. Casados que compreendiam que a atitude correta era a abstinência sexual. Se o corpo é ruim e despresível, o sexo também é. Casamentos começam a balançar: se para alguns o sexo era despresível, para outros era essencial. E ainda, proíbem as filhas de se casarem! Paulo responde a essas questões afirmando que o casamento e o celibato são opções legitimas para o cristão, requer-se apenas a tomada de decisão, que uma vez tomada, deve ser mantida até as últimas conseqüências.

Todo esse emaranhado de dúvidas envolvendo a questão da sexualidade, começou a causar problemas nos relacionamentos conjugais dos corintios. Casamentos começaram a entrar em crise e o índice de separações aumentou. Paulo precisou corrigi-los (10,11).

Acredito que a recomendação de Paulo quanto a indissolubilidade do casamento, além de respeitar o todo da Escritura (Mc 10.7-9). Tem duas outras razões:

O APOSTOLO SE PREOCUPA COM O CONTROLE DA MORALIDADE DOS CRISTÃOS EM CORINTO

O Argumento de que “separou-se, então que fique só ou reconcilie-se” (11), serve justamente para coibir a troca generalizada de parceiros, na base do “amor é infinito enquanto dura”.

O “PODER DO CASAMENTO”

Paulo recomendou que os cristãos se esforçassem para o sucesso dos seus casamentos em função do que Peter Wagner chamou de “o poder do casamento”: quando a fé cristã alcança uma família, ela deve ser razão par a novas bênçãos, e não para novas desavenças.

Ainda, a presença e participação de Deus neste empreendimento conjugal e familiar traz consigo o embrião – AINDA QUE NÃO AUTOMÁTICO – do sucesso. Por isso Paulo diz que um cônjuge santifica o outro (14).

O argumento de “fique no estado que foi chamado” (isto é como estava quando se converteu), (17, 20, 24), reforça que cristãos que já estavam casados quando de sua conversão devem fazer de tudo para manter seu casamento em pé.

A clausula que libera o cristão, caso o incrédulo seja o responsável pelo fracasso do casamento (15) coloca sobre os ombros do cristão a responsabilidade de levar seu relacionamento às últimas conseqüências, sacrificando-se até, para mante-lo inteiro. Não deve ser o cristão aquele que vai entregar os pontos.

É claro que paulo encara de frente o problema de sua época: novos convertidos, com novas idéias acerca do uso de seus corpos, querem abstnencia sexual e põem abaixo seus relacionamentos conjugais. Paulo mete o pé na porta e diz: “Casou-se, fique casado e espere que as coisas entrem nos eixos”!

Para mim, está claro como o meio dia que a legislação de Paulo responde a uma demanda de sua época e visa coibir a promiscuidade. Cada geração cristã é responsável por ter a mesma coragem e encontrar os mecanismos facilitadores da saúde conjugal, sem esmagar os infelizes nem autenticar condutas irresponsáveis.

A igreja, através deste texto, é convocada, de geração em geração, a desenvolver uma pastoral da família em busca de oferecer degraus que alcancem os ideais de Deus para relacionamentos conjugais, cada dia mais degenerados!
A promessa do casamento
Por que o compromisso do casamento é tão importante para Deus?
Ajudar a entender se lembrarmos que o nosso Deus é um Deus de compromissos. O divórcio não foi criado por Deus. Divórcio foi uma tolerância de Deus (Mt. 19:8-9)
Quando violamos o acordo do casamento, violamos aquilo que Deus nos chamou para ser. "O Senhor Deus de Israel diz, 'Eu odeio o divórcio...' por isso, tenham bom senso; Não sejam infiéis."
Diria alguns:
É fácil falar. Você não entende, Deus? Entro em minha casa como se estivesse entrando numa zona de guerra. Na sexta à tarde, eu prefiro ficar no trabalho do que ir para casa... Nossa casa é tão cheia de tensão... Como poderia se esperar que eu cumpra esse tipo de compromisso?...
Como Deus responde a essa pergunta? "Eu espero isso de você porque Eu mesmo tenho honrado esse tipo de compromisso com você!". Memorável.
Deus estabelecendo um compromisso com o homem. Vez após vez, Ele iria honrá-lo.
Quando os filhos de Israel suplicaram a Ele durante a escravidão, Deus não os abandonou.
Quando Deus os libertou e eles quiseram voltar ao Egito, Deus não os abandonou.
Quando eles fizeram e adoraram a um bezerro de ouro, Deus não os abandonou.
Quando seu rei Davi mentiu, trapasseou, cometeu adultério e assassinato, Deus não os abandonou.
Quando Seus próprios amigos dormiram enquanto Ele agonizava na oração em Getsemani, Ele não os abandonou.
Quando Seu próprio seguidor deu um beijo de traição em Sua face, Ele não abandonou.
Quando um soldado romano o deixou em carne viva nas costas com chibatadas, Jesus não abandonou.
Quando os pregos cravados em Suas mãos e pés o proporcionaram uma dor horrível por todo o corpo, Jesus não abandonou.
Quando Ele voltou de sua cova e achou Seus apóstolos com medo, Jesus não os abandonou.
Esse é o tipo de Deus que servimos. Um Deus de promessas. Está aí o motivo pelo qual promessas são importantes para Deus. Um Deus que acredita que um compromisso estabelecido é um compromisso para ser honrado.
Como um filho de Deus, essa é nossa herança. Uma herança que nos chama a sermos fiéis, não apenas a Deus, mas a nosso cônjuge. Se seu casamento precisa de uma reconstrução, você tem um Deus que o cobra a pedir a ajuda dEle para reconstruir seu lar.
Nós temos uma herança de fidelidade. Não tem razão maior para ser fiel a seu cônjuge do que honrar o Deus que foi fiel a você.
Mantendo os extremos equilibrados
Deus ama o divorciado, mas odeia o divórcio.
Temos a tendência de ir de um extremo para o outro.
Por um lado nós pregamos a ira de Deus àqueles que falharam em seus casamentos e elevamos o divórcio como se fosse um pecado acima de todos os outros (mas não é). O resultado são pessoas magoadas e feridas, perguntando a si mesmas se Deus vai algum dia ter lugar novamente para elas.
Do outro lado, em nosso esforço para sermos compreensivos com aqueles magoados e feridos pela separação, nós exageramos na compaixão. Essas pessoas irão pensar "Se o divórcio é tão fácil, então por que permanecer casado?"
Mas os extremos precisam se manter equilibrados. Deus odeia o divórcio. Ele odeia porque isso destrói seus filhos. Mas temos que falar na mesma altura para dizer que Deus ama o divorciado, e que esse não é um pecado acima dos outros.
Enquanto você se depara com esse dilema do divórcio, mantenha essas três verdades em mente:
Deus valoriza as pessoas. Por baixo de todo ensino teológico e doutrinal está essa verdade inabalável. E porque Ele nos valoriza, é que a lei de Deus existe, não para o nosso prazer, mas para nossa proteção. Nós pertencemos a Ele. Somos Seus filhos.
Deus valoriza a promessa. Ele é um Deus de promessas. Quando Deus promete algo Ele cumpre. Ele é honesto. Ele não volta atrás. Ele assume um compromisso. Deus sempre baseou Seu relacionamento com as pessoas através de promessas. Ele vive de acordo com a promessa, e não de acordo com um sistema ou um livro de regras.
Deus sabe que promessas quebradas quebram o coração das pessoas. Se eu o digo que irei fazer uma coisa e não faço, algo dentro de você se quebra. Se eu falho em cumprir uma promessa para minha filha, ela irá olhar para mim e dizer, "Mas pai, você prometeu." Uma promessa é tudo o que temos. Deus sabe que, como tudo é construído através de uma promessa, quando uma promessa é quebrada, corações são quebrados.
O divórcio é uma guerra
Se você está passando por um divórcio ou se você testemunha um divórcio, você sabe como uma pessoa com um coração quebrado se parece e se sente. Divórcio nos faz dizer e fazer coisas as quais nós acharíamos outrora incovenientes e inaceitáveis. O divórcio é uma guerra e, como em toda a guerra, existem ferimentos e fatalidades. É uma tragédia.
Você está pensando em se divorciar? Por favor, repense sobre seus planos. Dê a seu casamento tudo o que você possui. Tente o seu melhor. E se você já tiver feito isso, tente mais uma vez. Não ande apenas até o primeiro quilômetro, mas até o quinto, o décimo, o centésimo. Comece a ver o divórcio não como uma simples opção, mas como a última cartada.
Regue o casamento. Lembre-se do plano original. Mantenha-o vivo. E nunca, nunca subestime a dor de um casamento quebrado.
Lembre-se de que Deus odeia o divórcio (Mal.2:16). Divórcio não é um pecado acima dos outros. É um pecado. É errado. Mas é perdoável.
Você tem um casamento feliz? Seja compassivo com aqueles que não tem. Se existe alguém em sua igreja ou em seu círculo de amigos que se divorciou, faça sua parte para ajudá-lo.
Você está divorciado? Então procure pela misericórdia curadora de Deus. Se arrependa e recomece. Você se feriu em batalha, mas Deus pode extrair beleza de dentro da dor. Ele já fez isso antes; Ele fará de novo. Talvez a dor que você experimentou o ensinou a aconselhar outros que passam por esse sofrimento.
Qual é o limite do divórcio? O que Deus quer que façamos?
Se você está casado, Deus quer que você continue casado. Quando você se casa, você faz uma promessa diante de Deus. Ele quer que você assuma esse compromisso.

Se você está afastado, Deus quer que você faça todo o possível para se reconciliar com seu cônjuge. É entendível que isso talvez não seja possível. As circunstâncias podem estar muito além de sua capacidade de ação. Entretanto, nosso Deus é um Deus de reconciliação. Um Deus que reconciliou uma humanidade pecadora com o Pai celeste também tem a capacidade de reconciliar casais separados.
Ele não é apenas um Deus que cria, mas que também recria, e Ele quer recriar seu casamento com seu cônjuge. É um Deus que quer trabalhar dentro de seu lar e fazer o que você pensa ser impossível.

Se você está divorciado em desacordo com as escrituras, reconcilie com seu ex-marido ou ex-esposa. Se não é possível, então aceite a graça de Deus e siga em frente. Procure a partir de agora viver uma vida que agrade a Deus.

Deus é um Deus de misericórdia. Ele pode perdoar raiva, fofoca, malícia. É um Deus misericordioso. Ele é o Deus que teve misericórdia da mulher adúltera. Ele é o Deus que não apenas perdoou, mas deu um propósito de vida àquela mulher samaritana que já havia passado por cinco diferentes lares. É um Deus de perdão? Sim.

No momento em que você estiver enfrentando uma possibilidade de divórcio, ou já estiver passando pela dor de um divórcio realizado, Deus quer guiá-lo para sair dessa situação.

Pegue Sua mão e saia desse vale sombrio do divórcio para um novo e ensolarado lado da montanha.

1 comentários:

Unknown disse...

Estamos vivendo momentos sombrios. Precisamos de um renovo da parte de Deus. Em todas as áreas das nossas vidas. E principalmente nos nossos relacionamentos conjugais. Não acredito no divorcio para aqueles que tem Cristo como alvo. É como o Milton disse no domingo. Se O Noivo (J.Cristo) resolver seus problemas com a noiva (igreja) se divorciando qual seria a salvaçaõ para a humanidade!? E olha que motivos não faltam para Ele acabar com qqr relacionamento com o homem.
Seguimos os passos do Pai pelo Caminho. O Justo, Misericordioso, Longanimo e Bom. Que Ele mesmo nos ajude a ser como Ele.

Related Posts with Thumbnails
 
©2009 Vineyard Café | Mogi das Cruzes - SP | by TNB