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BACK GROUND

Imagine que seu vizinho fez ma promessa para um “santo”, dizendo que se recebesse um novo emprego daria um jantar no salão de festas e convidaria todos os moradores do prédio para festejar.

Antes do jantar, o médium chefe do centro espírita que ele freqüenta daria uns passes nos alimentos, pedindo a benção do “santo” para a festa.

O convite está em cima de sua mesa e chegou o dia. Você vai jantar com a turma ou vai se isolar, provavelmente conquistando a antipatia do prédio inteiro?

Imaginemos que você não foi ao jantar e que na manhã do dia seguinte você cruza com seu vizinho no elevador. Ele está a caminho do seu novo emprego e comenta que sentiu sua falta.

Você dá uma reposta evasiva para não ser indelicado e o vizinho então o convida para jantar na casa dele, pois sobrou muita coisa da festa. Você vai ou não vai?

Imaginemos ainda que você não foi outra vez. No dia seguinte, dois adolescentes batem à sua porta oferecendo se você na quer comprar refrigerantes com 50% de desconto, oferta do seu vizinho que deu a festa, pois sobrou muito e ele está distribuindo a oportunidade com os moradores do prédio. Você compra ou não compra?

Em Corinto acontecia mais ou menos isso. Era comum que as pessoas dessem festas de casamento com “carne sacrificada a ídolos” (8.1). a sobra era vendida, e o cristão que fosse ao açougue corria o risco de comprar uma picanha vinda diretamente do Templo da deusa Afrodite. Sem contar na possibilidade de jantar na casa do vizinho um lombinho sacrificado a Poseidon.

A questão ética dividia a igreja de Corinto em dois grupos.

PRIMEIRO o grupo que não rejeitava um churrasco por nada. No primeiro caso, era a turma que ia no jantar no salão de festas, na casa do vizinho e ainda arrematava a sobra dos refrigerantes. Esse pessoal acabava por destruir as fronteiras morais da comunidade cristã.

SEGUNDO grupo era radical e legalista: comer carne sacrificada, nem pensar, e pra precaver, se você puder ser vegetariano, melhor! Provavelmente esse pessoal daria uma resposta: “As filho do diabo!”, e bateria a porta na cara do vizinho que ficaria com o convite na mão. Esse pessoal fortalecia tanto as fronteiras morais da comunidade cristã que dificultavam o acesso das pessoas ao cristianismo.

Bom, qual seria um bom padrão? Paulo responde: “seja comer, seja beber, façam tudo para glória de Deus” (10.31). isto é:

AGRADAR A DEUS ACIMA DE TODAS AS COISAS

Esse também, deve ser nosso critério em nossa tarefa missional.

O discurso legalista não encontra mais lugar em nossa sociedade.
As respostas simplistas não encontram mais espaço (caso da menina de 9 anos estuprada pelo padrasto).
As pessoas estã em busca de algo mais profundo.
Algo que não traga mais tensão do que elas já possuem.
Um evangelho que liberte. Que produza vida.

Sugiro três critérios para avaliarmos nossa tarefa missional e nosso compromisso de agradarmos a Deus:

O AMOR FRATERNAL ACIMA DOS DIREITOS E INTERESSES PESSOAIS

Comer carne não é moral nem imoral. Paulo argumenta que o ídolo nada é. E muito embora, muitos se achem deuses, sabemos que há um só Deus e um só Senhor. Jesus Crist (8.4-6).

Nesse caso, comer uma carne vinda do templo de Afrodite ou vinda direto do abatedouro não fazia a menor diferença.

Não somos piores se comemos nem melhores se não comemos, afinal, não é a comida que nos aproxima, ou nos afasta de Deus (8.8). o melhor portanto que um cristão pode fazer quando vai ao açougue ou jantar na casa do vizinho, é comer de tudo sem perguntar de onde vem (10.17).

A dificuldade é que nem em todos há este conhecimento e então, comer carne sacrificada aos ídolos se consistia num tropeço para os fracos (8.9,13).

Essa consciência fraca que Paulo diz esta diretamente relacionada com as convicções que um cristão possui.

Paulo estabelece este contraste entre fracos e fortes usando as palavras “sabemos” e “conhecimento”. Nitidamente, Paulo afirma que os fracos são aqueles que possuem um conhecimento elementar das verdades cristãs, e suas vidas, portanto, não refletem a pujança do cristianismo e nem a plenitude do que Cristo concedeu aos seus.

Ainda, há uma diferença entre conhecimento e sabedoria. Sabedoria é a capacidade de usar corretamente o conhecimento.

Paulo está dizendo que os fortes, aqueles que estavam solidificados nas verdades cristãs, eram orgulhosos e não sabiam fazer bom uso de suas convicções. Ao invés de contribuir para a maturidade dos outro, eles causavam tropeço; contaminavam e feriam a consciência e induziam os fracos ao pecado, isto é, faziam perecer o fraco (8.10.12).

Ou seja, Paulo está dizendo que os fracos quando querem imitar os fortes, mas não o fazem convictos de que não estão pecando, ai então é que pecam.

A responsabilidade sobre esses fatos recai sobre os ombros dos fortes que devem seguir o caminho do amor, deixando de lado seu orgulho, escapando assim de escandalizar os fracos.

A CAPACIDADE DE RESPEITAR OS LIMITES DA LIBERDADE CRISTÃ

A palavra traduzida aqui por “liberdade”, significa “autoridade” e “direito”. Nesse caso, era perfeitamente legítimo que os cristãos comessem carne sacrificada, já que o Filho de Deus e manifestou para desfazer as obras do diabo.

Mas Paulo põe um limite. Diz que a carne que não é dedicada a Deus, é dedicada ao demônio. Alguns chamam de Cosme Damião ou Iemanjá, mas Deus chama de demônio.

O que Paulo está ensinando é que ir até o templo do ídolo e sentar-se a mesa já não se trata de comer carne, mas de prestar culto.

Ai a questão deixa de ser amoral e passa a ser imoral. Deixa de ser um jantarzinho entre amigos para se constituir em idolatria. E Paulo é claro, não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios (10.21).

Gente, isso é andar perto do abismo. Andar na beira do abismo pode ser o primeiro passo para a decadência espiritual que leva o cristão a extrapolar os limites da liberdade cristã.

Por vezes, coisas amorais podem ser iscas para abocanharmos as imorais. Não se descuide!

O ESFORÇO PARA FACILITAR O ACESSO DAS PESSOAS AO EVANGELHO

Paulo sabia que todo o ritualismo judaico era passado, diante da magnífica obra de Cristo na cruz e que as exigências da Lei não pesam mais para a condenação dos que estão em Cristo.

A preocupação de Paulo era aproximar pessoas de Cristo e não afasta-las.

Isso não significa colocar e lado a obediência a Cristo.

O que precisamos aprender é vivermos uma vida descomplicada, buscando pontos de contato com outras pessoas.

Determinadas atitudes consideradas “espirituais”, não passam de infantilidade. De gosto pessoal. De forma e cultura local.

Todo cristão deve esforçar-se por viver uma vida simples e simpática, sem sacrifício das verdades do cristianismo.

Nossa responsabilidade missional é facilitar a conversão das pessoas, não colocar-lhes mais exigências do que as exigências do próprio evangelho. Que o próprio evangelho faz.

COMO ISSO VAI FUNCIONAR NA PRÁTICA?

1. Num relacionamento sincero com Deus e sua Palavra;
2. Num compromisso genuíno com a vocação missional;
3. Num engajamento profundo com o próximo;

Numa só palavra pra facilitar mesmo: RELACIONAMENTO.

2 comentários:

Unknown disse...

Quero parabenizar esse abencoado(a),que terceu este belo comentario sobre este importante assunto.Deus continue te abençoando gredemente.Pb.Jaraitan-Rio de janeiro

Unknown disse...

Eu,disse grandemente

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