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CONSTRUINDO UM PEQUENO GRUPO



Você sabe que uma casa se faz com tijolos. E sabe também que um amontoado de tijolos não é uma casa.

O mesmo se aplica a um Pequeno Grupo: um “amontoado” de pessoas reunidas numa sala não é necessariamente um grupo.

Ao longo dos últimos anos, tenho aprendido que um Pequeno Grupo não começa através de uma convocação do púlpito ou do anuncio no informativo da igreja, mas na verdade, é um processo de conduzir pessoas do conhecimento superficial à mutualidade e intimidade. E isso, muitas vezes, é lento, sacrificial, cheio de idas e vindas... Porém, absolutamente fascinante!

Por isso, nessa volta das reuniões de PG na Vineyard Café, quero avaliar com você o processo de formação de um Grupo.

Como é que você sabe que seu grupo já é de fato um Grupo?

Podemos responder isso de 4 maneiras:

1. Um grupo é Grupo quando cada participante pensa em si mesmo como membro de um Grupo. Tornam-se comuns expressões como “nós” e “nosso” e todos sentem a “obrigação” de das satisfações de sua ausência ou desejam incluir outros em atividades que antes eram consideradas “privadas”.

2.
Um grupo é um Grupo quando as máscaras são retiradas e cada participante sente-se livre para ser o que é. Um Grupo existe quando o ambiente de confiança é tal que as pessoas podem se expressar sem constrangimentos, na certeza que serão ouvidas, aceitas e ajudadas.

3. Um grupo é um Grupo quando há expressões práticas de “uns aos outros” além das fronteiras das reuniões regulares. Quando o único contato entre os participantes é a reunião do Grupo, então ainda não existe Grupo, apenas uma sucessão de reuniões sempre com as mesmas pessoas. Quando os participantes começam a exercitar a mutualidade como fruto dos relacionamentos que surgiram a partir das reuniões, então de fato existe um Grupo.

4. Um grupo é um Grupo, quando cada participante contribui, à sua própria maneira, para que as respostas procuradas “apareçam”. Quando pessoas começam a desenvolver relacionamentos, logo percebem as necessidades umas das outras. E muitas vezes, os participantes do grupo, isolados uns dos outros, não possuem respostas, mas o processo de Grupo pode fazer com que elas “aconteçam”.

Bom, com a definição acima, acho que deu para perceber que um Grupo não nasce da noite para o dia. Há um trabalho de parto, e às vezes doloroso e demorado, para que pessoas se entreguem umas às outras numa relação de confiança e mutualidade.

Quais seriam então, os compromissos que cada participante deve assumir para que contribua neste processo de formação do Grupo?

1. Para que um grupo de torne um Grupo, cada participante deve dar prioridade ao ESTAR. A convivência é porta de entrada da intimidade. Nenhum relacionamento se constrói sem que as pessoas envolvidas separem tempo uma para a outra.

2.
Para que um grupo se torne um Grupo, cada participante deve ser perseverante em respeitar o processo de crescimento em direção a intimidade entre as pessoas e maturidade do Grupo. Quem tem pressa deve procurar um analista, um terapeuta ou o pastor. Quem deseja construir relacionamentos significativos deve respeitar não somente o próximo, como também a si mesmo.

3.
Para que um grupo se torne um Grupo, cada participante deve ser honesto e transparente em seu relacionamento com os demais.

a. Expressar de fato os sentimentos;
b. Falar o que pensa do que aderir a maioria;
c. Agir naturalmente e, não “vender” uma imagem;

Pensando dessa maneira, vamos adotar nos Pequenos Grupos da Vineyard Café, a ferramenta “A VOZ DO CORAÇÃO” do Pr. Carlos Queiroz. Que na verdade, nada mais é que a prática da Lectu Divina.

Nossos PGs são reuniões entre 3 e 8 pessoas para leitura da Bíblia e Oração, que pode ser resumido da seguinte maneira:

1. ACOLHIDA
2. CONVITE (PAI, FILHO ESPÍRITO SANTO)
3. LEITURA, CONTEMPLAÇÃO, COMPARTILHAMENTO
4. OBEDIENCIA
5. ORAÇÃO

Simples assim!

milton paulo | pastor da vineyard café

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