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EM CONSTRUÇÃO


“Deus não trata todas as coisas em nós de uma só vez.
Se Ele agisse assim, não suportaríamos!”

Greta Lira



Se eu pudesse andaria com uma placa no peito “Obra inacabada” ou, como em alguns sites da internet: “Em construção”. Quem sabe assim, os outros teriam mais paciência comigo? Me cobrariam menos “perfeição”...

Penso assim porque creio numa vida cristã dinâmica. Com preto, branco e algumas nuances de cinza. Uma vida cristã vivida um dia de cada vez. Bastando a cada dia o seu mal. Uma vida que começa com nossa salvação e não termina nunca mais.

Compreendo a salvação como algo que Deus começa. Uma obra que tem inicio em nossa vida em algum momento. Às vezes não sabemos precisar quando, nem como... De repente a ficha cai e respondemos!

Nossa resposta a Ele se dá num momento pontual. Isso tem dia, hora, lugar. É o que chamamos de arrependimento e confissão. Ai começa um processo de conversão, ou volta em direção a Ele.

Enquanto voltamos, a obra vai sendo realizada, até termos a estatura de varões perfeitos, à imagem e semelhança de Jesus. Isso leva tempo. No meu caso, está levando um tempão! Deus tem tratado uma coisa de cada vez em minha vida. Por isso, por favor, tenham paciência. Ainda sou uma obra inacabada.

Aliás, acho que você também é!

No amor do Pai,


milton paulo

NÃO AGUENTO MAIS ESSE NÃO AGUENTO MAIS


O refrão do “não agüento mais” cresce a cada dia. Pessoalmente abandonei o coral. Explico. Durante muito tempo acompanhei a caravana do reformismo. Hoje essa conversa me entedia e me aborrece. Primeiro porque não acredito mais em reformas, apenas em revoluções. Mas principalmente porque não mais acredito nisso que apontam como objeto de reforma. A expressão “igreja evangélica brasileira” está fora do meu vocabulário. Não apenas porque inexata – não existe a igreja evangélica brasileira, existem milhares de igrejas evangélicas no Brasil, mas também porque tomar a parte pelo todo é um equívoco.

O que não se agüenta mais é uma das faces da chamada igreja evangélica brasileira. Essa face da igreja evangélica brasileira (que, insisto, existe apenas como categoria sociológica) é absolutamente exógena, um corpo estranho, ao núcleo doutrinário e comunitário do que se chamou igreja evangélica brasileira. Em outras palavras, o que não se agüenta mais na igreja evangélica brasileira não tem nada a ver com qualquer coisa que se possa associar ao termo igreja evangélica, sendo na verdade uma nova versão religiosa do Cristianismo. O Cristianismo, considerado nas categorias das ciências da religião, é uma religião, com muitas expressões condicionadas histórica, social e culturalmente, dentre elas o Catolicismo romano e Protestantismo reformado. O que se convencionou chamar de igreja evangélica é o segmento do Cristianismo associado ao Protestantismo reformado. Nesse segmento surgiu um novo fenômeno tido como evangélico, mas que aos poucos começou a ser alvo dessas centenas de “não agüento mais”. O que percebo é que esse segmento alvejado pelo “não agüento mais” não é um segmento do Protestantismo reformado e, portanto, conforme historicamente consensado no movimento evangélico brasileiro, não deveria estar associado ao nome “igreja evangélica”.

Em outras palavras, no meu caso, dizer que não agüento mais isso equivale a dizer que não agüento mais o espiritismo kardecista ou o fundamentalismo islâmico. A respeito desse tal segmento da chamada igreja evangélica que inspira os “não agüento mais” eu não digo mais “não agüento mais”. Digo que é coisa que não tem nada a ver com a identidade evangélica e que, portanto, não é alvo do meu “não agüento mais”, até porque nunca jamais agüentei. Escrever mais um artigo não agüentando mais isso é o mesmo que subscrever um artigo identificando as incoerências e inconsistências dos cultos afro e dizer “não agüento mais”.


Ed René Kivitz

www.galileia.com.br

TRANSFORMANDO A igreja EM IGREJA


“Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós... para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um; eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim”.
João 17.11,21-23

Penso que as igrejas evangélicas de um modo geral vivem uma grande inversão de valores. Valorizam o periférico não o que é central. Valorizam a quantidade negligenciando a qualidade. Valorizam os programas e não as pessoas. Aliás, a maioria das vezes – mesmo dentro de algumas igrejas - as pessoas são valorizadas pelo que têm, não pelo que são...

É interessante pensar que a mais de dois mil anos atrás, Jesus não tinha distrações com o periférico. Sabia o que devia fazer. Jesus não tinha preocupação com multidão, muito menos com programas. Jesus preocupava-se com pessoas. Jesus tinha propostas do Reino, guardadas até hoje em seu Evangelho.

Dentre as muitas que Ele oferece, tenho pensado muito em me tornar resposta à Sua oração. Tenho sentido o forte desejo de viver e experimentar a Teologia de João 17: SERMOS UM NO PAI. Para que desta maneira, o mundo conheça Quem nos enviou, e no nome de Quem falamos. Imagino que para isso:

1. Já é hora de pagarmos o preço, qualquer que seja ele, de fazer parte de uma Comunidade Espiritual, e não de uma organização eclesiástica. Não podemos permanecer o resto de nossas vidas satisfeitos com crentes “obesos de teorias” e vazios de ideais. Precisamos transformar nossa igreja (instituição) em igreja (Comunidade Espiritual).
2. Já é hora de virarmos as cadeiras uns para os outros, e de deixarmos de viver uma comunhão cristã leviana e insípida; onde, não há preocupações e cuidados verdadeiros. Onde o “querido irmão” é só mais um rosto que nos habituamos a ver aos domingos.
3. Já é tempo de edificarmos a igreja, e transforma-la numa comunidade de pessoas que se refugiam em Deus e encorajarmos uns aos outros a jamais fugirmos em busca de outros socorros.
4. Já é tempo de nos tornarmos a resposta da oração de Jesus, e fazermos assim diferença no mundo onde vivemos. Compartilhando em nossa comunidade (a igreja que congregamos) a unidade o Evangelho transformador de Jesus Cristo.

Sei que esta proposta não é fácil de ser vivida. Sei também que com ela estaremos caminhando na contra-mão do que temos visto em termos de igreja; onde o que vale é o “ativismo desvairado” ou o “evangelho que distrai”. Mas estou convicto que é esta proposta de Igreja que encontramos nas páginas de nossa Bíblia
[1].


Pense nisso, e ajude na mudança!

milton paulo


[1] Mais sobre este assunto: PETERSON, Eugene H.. A sombra da planta imprevisível. United Press.SP 2001, e CRABB, Larry. O lugar mais seguro da Terra. Editora Mundo Cristão. SP 2000.




ENCONTRO / COMUNIDADE / TRANSFORMAÇÃO




No inicio de 2000 vi meus sonhos ministeriais ruírem. Todos os meus projetos desabaram sobre mim. Não tinha quase perspectivas. Era uma faze de mudanças que honestamente eu não escolheria fazer. Pelo menos como ela estava ocorrendo naquele momento.

Em virtude dessas mudanças comecei algumas coisas: aprofundei meu relacionamento com a Vineyard, fui pastoreado e discipulado intensamente e, compartilhei o que recebi de Deus com uma Comunidade maravilhosa numa cidade vizinha. O fruto desta faze em minha vida é a convicção que tenho de meu chamado.

Creio que o Espírito de Deus me instruiu a concentrar minha vida e meu ministério em três palavras: encontro, comunidade e transformação.

Sinto o chamado de Deus para ter um ENCONTRO com Ele de uma forma que minha alma seja repleta com mais alegria do que qualquer outra experiência e para conduzir outros a um encontro semelhante. Logo percebi que é fato: eu não posso providenciar para que esse encontro ocorra! Por isso, nesses últimos tempos, vejo-me suplicando muito mais por misericórdia soberana do que por uma competência prática.

Sinto o chamado de Deus para desenvolver e participar de uma COMUNIDADE onde ninguém permanece desconhecido, inexplorado, escondido ou intocado; onde descobrimos nosso verdadeiro ser interior, onde percebemos que somos, na verdade, seguidores fervorosos de Jesus, e por isso nos tornamos amigos espirituais. Quero ajudar as pessoas ao meu redor a desfrutar esse tipo de comunhão. Quero fazer parte de uma comunidade assim. Diante da enormidade dessa tarefa, estou mais inclinado a orar do que a ser motivado pela criação de estratégias.

Sinto o chamado de Deus para compreender melhor, praticar e ensinar a arte da orientação espiritual que, como tenho aprendido com meus mestres, é um diálogo guiado pelo Espírito no qual ocorre uma profunda TRANSFORMAÇÃO da personalidade humana. Vida cristã é compromisso com o Pai e com o Reino. Vida cristã é vida transformada.

O discernimento desse chamado fez com que eu tomasse tantas decisões em 2004 e estivesse hoje participando da plantação de uma Comunidade Cristã. Minha oração é que possamos confiar no Espírito de Deus para usar os recursos de Cristo a fim de nos conduzir para os braços do Pai.

Que comece a revolução!

milton paulo
pastor sênior
vineyard mogi

NORMOTICOS


Normoticos! Aprendi essa palavra nova!

Como resposta de um de meus E ½, recebi de uma amiga de Brasília um comentário maravilhoso!

Diz ela que pessoas que não estão, a essa época dos acontecimentos sofrendo alguma mudança interior por algum motivo, seja pessoal ou coletivo, entraram para um grupo seleto chamado 'os normóticos'.

Corri para o dicionário... Podemos classificar como normóticos os seres humanos que aparentemente não sofrem modificação nenhuma pelo meio que a cerca.

Penso que isso geralmente, ocorra porque o atual estado que se encontram lhes parece cômodo o suficiente e sua sensibilidade com a violência, a fome, o sofrimento que assola o mundo já não existe...

Ou seja, todos os acontecimentos se tornaram tão normais, tão banais que já não causam mais indignação e vontade de redirecionamento e reposicionamento para ajuste de rumos...

Na prática, um normótico cristão: não ora mais pelo próximo, não contribui mais com os pobres, não investe mais tempo para visitar um doente ou preso... Reino de Deus, nem pensar!! "O Reino de Deus está nos Céus... Aqui na Terra deixa a banda passar...”.

Entendo que somos agentes do reino, a serviço do Rei! Diante dos apelos do mundo precisamos promover transformação, sinalizar o reino! ...A não ser que já tenhamos nos transformado em normóticos (uhg!)..Que o Pai nos desperte desta “letargia gospel”. Como diria o irmão Paulo, apóstolo: “Desperta ó tu que dormes!”.

No amor d’Ele.

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