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PARECIDO COM JESUS - 1/4


QUEM SOU? ONDE ESTOU? PARA ONDE VOU?
Mateus 6.9-13

Você consegue imaginar Jesus, o nosso Jesus descrito nas páginas do Evangelho, em Belo Horizonte, na praça do Papa, rodeado de “cerca de 100.000 protestantes de ramos diversos” apresentando o refrão: “Um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos um evangélico presidente do Brasil?”

Você acha que combina esta iniciativa com o Jesus da Bíblia?

Ou então, o Jesus da Bíblia, com prancheta na mão contabilizando os três bilhões de reais que o mercado evangélico gira por ano, entre CDs, livros e quinquilharias? Dá para imaginar isso? Essa atitude na vida do Jesus da Bíblia?

Você consegue imaginar o Jesus da Bíblia trocando o método “VIDA NA VIDA”, os relacionamentos pessoais, o contato, olho no olho... Pelo comando de 300 emissoras de rádio e canais de TV (só no Brasil)?

“Atenção para o toque de sete trombetas, para o pronunciamento do Exmo Sr. Jesus Cristo, o Filho de Deus”? Dá para imaginar o Jesus da Bíblia se prestando a este papel?

Eu confesso, tenho minhas limitações para isso. Por isso, inclusive, chego a crer que hoje, Jesus não seria Evangélico. Porque a proposta deste povo (ou da maioria deles) chamado “evangélico” tem muito pouco a ver com a proposta do Evangelho, e com a proposta do Senhor do Evangelho, a saber: “Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”!

Por isso, acho pertinente as perguntas: “QUEM SOU? ONDE ESTOU? PARA ONDE VOU? Responder essas questões vão nos ajudar em muitas coisas! E, um bom início para tentarmos responder esta questão é a oração do Pai nosso. Isso porque...

O Pai nosso resume de forma maravilhosa a Fé de Jesus. O que ele mais crê e presa.
É um costume da tradição de espiritualidade que os mestres espirituais ensinem seus discípulos a orar, e quando eles ensinam seus discípulos a orar, eles ensinam como orar, e o que orar.

E, neste ensinar a orar, os mestres espirituais, expressam na formulação de sua oração a SINTESE DO SEU ENSINAMENTO, qual é o resumo da sua mensagem.

Tanto é que nós temos até hoje, na história da nossa realidade religiosidade brasileira, marcada pelo catolicismo romano, as famosas orações de São Francisco de Assis, de Santa Tereza, de São Bento. Cada um dos mestres espirituais, ou precursores de uma tradição de espiritualidade ensina uma oração. E ao ensinar a oração ensina uma síntese do seu conteúdo e da sua mensagem.

A oração do pai nosso não é diferente. Lucas capítulo 11 vai dizer para nós que os discípulos viram Jesus orando e disseram ensina-nos a orar, é como se eles tivessem pedido a Jesus uma síntese do seu ensinamento. E Jesus então ensina a oração do Pai nosso, e por essa razão eu leio a oração do Pai nosso como uma grande síntese da religião de Jesus.

Leio essa oração do Pai nosso como uma síntese onde Jesus nos dá respostas para os grandes anseios, ou os grandes conflitos essências do ser humano.

Eu os identifico como sendo quatro grandes anseios e conflitos:

A busca de significado
A fome
O peso da culpa, e
O medo do mal.

Todos nós carregamos isso dentro de nós. E como resposta a nossa busca de significado Jesus nos apresenta:

1. Pai - Que define nossa condição (quem sou?)

2. Nosso – Que define nossa fraternidade, ou comunidade, (onde estou?)

3. Que estás nos céus – Que define nossa cosmovisão de Reino (para onde vou?)

Finalmente...

Na Religião de Jesus encontramos um Pai que não é MEU, mas é NOSSO, e que está muito mais perto do que imaginamos.

SOLOMON1 - SEXTA-FEIRA...


1ª CORINTIOS 1.

Da plantação da igreja em 51 d.C., com:
CIDADÃOS COMUNS;
TEMENTES A DEUS;
COM A PREGAÇÃO DE UM EVANGELHO PURO;
SOB O COMANDO DE DEUS;

Passaram-se apenas 5 anos. A igreja estava até as tampas com a imoralidade sexual e as facções que dividiam a igreja!

Versículos 1 – 9...

Saudação de Paulo, onde ele fala de santidade, unidade da igreja, da graça e da paz de Deus... Uma saudação bonita, encorajadora!

Como bem conhecemos Paulo, que não dá ponto sem nó... mas parece que ele está passando o éter para a agulhada!

O versículo 10 inaugura o bloco de exortações sobre divisões na igreja, que vão até o capítulo 4...

Passaram-se apenas 5 anos. O que pode ter acontecido?

A igreja comprou a grande diversidade de idéias e costumes de sua cidade;
A igreja passou a ter uma visão pluralista da vida;
Consequentemente...
Desenvolveu uma consideração excessiva pelo individuo e sua autonomia no pensar e agir...
Virou uma igreja tolerante com problemas morais que precisam ser tratados;
Passaram a viver como se não tivessem a mente de Cristo;
Tiraram as rédeas das mãos do Espírito Santo de Deus e se se deixaram conduzir por seus “achismos”. Paulo chamou de carnal esta igreja onde o Espírito Santo não tinha vez nem voz.

Tinha a turma do Paulo – fundador da igreja!
A turma do Pedro – que mesmo nunca estado em Corinto, tinha fama de durão;
A turma de Apolo – novo pastor da igreja
E a turma dos mais santos “a gente não se envolve com isso” – somos de Jesus!

Fato é: a verdade não pode ser possuída com tanta rigidez, por ninguém! Esse espírito selvagem e tempestuoso; esse “achismo” de cada um, afeta diretamente o nome de Jesus. (v. 10 A)

Esses espírito selvagem e tempestuoso precisa ser tratado com uma reeducação no falar. (v. 10 B). Ou seja; aprender a exercitar a tarefa fundamental do “pensar” antes do “falar”;

Em toda organização social – onde nos incluímos – a construção do julgamento deve acontecer em local e hora apropriado;

O espírito selvagem e tempestuoso precisa ser “contido” (v. 10.c). Estar unido num só parecer” demanda MATURIDADE! Demanda a capacidade de julgar e discernir situações;

Graças a Deus, Paulo não apenas levanta o problema, como também aponta soluções.

Cristãos fomos chamados não apenas para a comunhão COM Cristo, mas também DE Cristo (1.9). Fomos chamados para uma parceria com Cristo e isso não pode ser negligenciado. Assim, não há espaços para “achismos”; para gostos pessoais, etc...

NA CRUZ DE CRISTO, DEUS DESTROI O ORGULHO HUMANO
(1.25 – 27)

Simples e desconcertante!
Na cruz de Cristo, Deus destruiu a sabedoria dos sábios e aniquilou a inteligência dos entendidos (1.9);
Na questão ultima da vida a sabedoria humana de nada adianta (1.21);
O poder não está na eloqüência do mensageiro, mas na mensagem da cruz.

Por isso, deixe de ser selvagem e tempestuoso com sua “sabedoria” e seus “achismos”. Sua sabedoria e seus palpites não te aproximam de Deus, e Deus chamou a sabedoria humana de loucura.

A mensagem da cruz é o que nos leva de volta pra casa, com um coração tranqüilo.

NA CRUZ DE CRISTO, DEUS REVELA SUA GLÓRIA
(1.30,31)

Na cruz de Cristo nosso espírito selvagem e tempestuoso é reduzido a nada! Por isso é hora de exaltar as absolutas possibilidades de Deus.

Cristo é a nossa sabedoria;
Cristo é a nossa santificação. Se estamos com Cristo devemos viver como ele viveu;
Cristo é a nossa redenção!

Agora, lhe pergunto: por que é que aquele pessoal de corinto estava “cantando de galo” com o coração tempestuoso, agressivo, selvagem?

Nesse parágrafo é como se Paulo estivesse dizendo aos corintios:

“Parem de brigar e de se dividir em simpatias por fulano ou beltrano. O que Deus fez pela sua igreja, Ele o fez na cruz e não através de Paulos, Apolos ou Pedros”.

Eis porque a glória da igreja não está na sua sabedoria, no seu poder ou no estrelato dos seus mais dignos representantes; a glória da igreja está na cruz de Cristo.

E é lá na cruz que devemos depositar nossas diferenças e opiniões. Não podemos ser selvagens e tempestuosos em questões culturais e gostos pessoais;

Mas precisamos em nome de Jesus, abraçarmos causas mais significativas.

SIN CITY 0 - BACK GROUND


BACK GROUND. Atos 18. 1-11

CORINTO ERA UM GRANDE CENTRO DE DIFUSÃO

Grande centro portuário responsável pelo fluxo comercial da Grécia;
Fácil acesso, obrigatório para viajantes;
Cidade “nova”. Foi destruída por Roma em 146 a.C. e novamente construída, também pelos romanos em 46 a.C. Paulo chega a cidade por volta do ano 51 d.C. – a cidade possuía pouco mais de 100 anos.

O que isso quer dizer?

No mínimo que era uma cidade sem muitas raízes culturais e tradições religiosas (diferente de Atenas – por exemplo). Quanto menos raízes, mais fácil a penetração de propostas novas.
Saturação de imoralidade reinante. Evidentemente, a “industria do prazer” sempre teria seus fregueses. Lembre-se: a cidade era um porto preparada pra cuidar bem dos marinheiros e viajantes.

Nesse contexto... Nasce a igreja de Corinto, à partir de contato com cidadãos comuns (v.2,3). Paulo chega como “novo comerciante” na cidade, vai trabalhar com Áquila e Priscila, o que seria algo absolutamente comum. Nada melhor do que estar com gente. Estar com pessoas. Saber das suas necessidades e anseios (certamente havia pessoas em Corinto que desejavam algo mais que “correr de cama em cama”).

Nessa mesma informalidade, começa a visitar a sinagoga. Mas por que Paulo iria para uma Sinagoga? Peter Wagner lança uma luz, quando descreve três tipos de pessoas que freqüentam uma sinagoga:

OS JUDEUS: como sempre atrelados ao cerimonialismo e ao legalismo. Gente arraigada nas tradições convenientes. Gente que não gostava do discurso de Paulo. Aliás, alguns responsáveis pelo apedrejamento do apostolo em outras cidades.

OS PROSELITOS: Mais aferrados ao judaísmo ainda! Se tornaram judeus por opção e não por nascimento. Isso custava caro! Além de renegar a cultura de origem ainda passavam pela circuncisão.

Mas estavam lá também OS TEMENTES A DEUS: por exemplo: Tito o justo – vizinho da Sinagoga. Este grupo era caracterizado pela expectativa de algo mais. Estavam saturados com o estilo de vida corintiano, mas achavam que o preço do judaísmo era alto demais!

Ou seja, eles queriam o Deus dos judeus e a ética dos judeus, mas não queriam a intolerância e o fanatismo dos judeus.

Isso responde porque Paulo se expunha ao ridículo de ser expulso da sinagoga: era lá que ele encontrava gente receptiva ao anuncio do evangelho.

Paulo apresentou Cristo como Senhor. E só! Não exigiu mais nem menos do que Deus exigia e exige! O cristinismo é uma proposta muito mais radical, mas também muito mais simples (v. 5 - 8).

Pessoas têm sido afastadas do evangelho não pelo evangelho em si, mas pela sua embalagem. Há cristãos que confundem sua cultura com o evangelho, isto é, valorizam mais a embalagem do que o conteúdo. (bebida, cigarro, tatuagem... Isso é expressão cultural ou exigência do cristianismo?).

Cada grupo social deve aprender a distinguir embalagem e conteúdo. Paulo apresentou uma mensagem enxuta!

Os primeiros resultados foram desfavoráveis... V. 6; Deus se apressa em estimula-lo. (V. 8–10); A certeza da presença de Deus é um recurso inegociável para qualquer empreendimento no Reino de Deus. A tarefa de paulo era pregar, a de Deus trazer os seus de volta pra casa!

Por 18 meses Paulo ficou na cidade. (v. 11);

TESTEMUNHO INTEGRAÇÃO MATURIDADE REPRODUÇÃO

Tudo isso acontece entre 50 e 51. Paulo é expulso da cidade. Em Éfeso, na sua terceira viagem missionária, por volta do ano 56 d.C. ele escreve a primeira carta.

Vc Conheçe o Apóstrofo?

INFORMAL

E SE OS REIS MAGOS FOSSEM RAINHAS?

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