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O DESAFIO DA VIDA CRISTÃ ALÉM DOS LIMITES DO CULTO - CLERO - DOMINGO - TEMPLO


Pela vontade de Deus, a cristandade é um povo disperso. Disperso como semente “entre todos os reinos da terra” (Deuteronômio 28.25). O povo de Deus é a semente do Reino de Deus no mundo inteiro.

Cremos que é impossível ser semente do reino dentro do culto, controlado pelo clero, limitado ao domingo dentro de um templo.

Por isso, nossa vida cristã é uma vida diária e, o culto é um momento específico de serviço. Serviço a Deus e ao próximo. Serviço em comunhão e adoração. Para nós o culto é um momento e não o único momento. Este momento é de celebração a vida e a graça – favor imerecido. É momento de comunhão e conexão com Deus e com o próximo. É momento de adoração intencional e espontânea. Enfim, momento de serviço!

Por isso, o ministério é múltiplo e o clero não exerce poder dominador. Não existe entre nós alguém superior “onicompetente”! Há função no corpo, ajudando na edificação deste corpo. Somos iguais diante do Pai, exercendo dons e talentos dados por Ele.

Por isso, o domingo não é “o dia”, mas um dia. Apenas um dia onde a maioria de nós consegue um tempo de descanso, e no meio deste descanso, dedicamos um tempo de serviço ao Senhor. O que fazemos no domingo é uma extensão do que fomos e fizemos durante todos os outros dias da semana.

Por isso, não temos um templo. O mais importante não é o local, mas as pessoas. É lógico que desejamos um bom local. E pela graça do Pai, temos um local “bem legal”! Porém, o foco de nossa energia não está neste local, mas nas pessoas que ali se encontram para o serviço ao Pai.

Desejamos viver assim. Viver além dos limites traçados pela sub-cultura evangélica do culto – clero – domingo - templo.

Desejamos viver intensamente o cristianismo entre nossa família, nossos colegas de serviço e estudo, nossos ambientes de convivência: mercado, hospital, feira livre, oficina, enfim, aonde o Espírito nos conduzir, livres como o vento.

Que venha o Reino!

O ESPIRITUALISTA QUE VIVE EM MIM


Sou um homem da fé, da espiritualidade. Expresso-me assim no mundo. Meu anseio é por realidades transcendentes. Transmitir a espiritualidade é meu ofício e entendo que a tarefa é ajudar as pessoas a perceberem a verdade que lhes habita, que muitas vezes está apenas adormecida. Por isso, a despeito de minha tentação pela originalidade, sei que na obviedade reside a sabedoria.

Fito alguns homens e mulheres que cuidam da espiritualidade no mundo. Sãos pastores do rebanho dessa gente que não importando em qual aprisco habite, busca comida, água, repouso, mesmo sem saber. O que me impressiona nesses homens e mulheres da espiritualidade é que eles nos comunicam paz. Parece que nada os aflige, que estão em um andar de cima. Aliás é por isso que se tornaram um produto comercial em nossos dias, pois da mesma forma que Hollywood vende suas ilusões, nós consumimos os gurus modernos. Eles são grife.

Acontece que depois de meditar, escrever, ensinar, comunicar o transcendente através de palavras eu volto pra casa, para a rotina, com contas pra pagar, filho pra educar, e vejo o quanto estou distante deste mundo transcendente, vivo minhas crises. Será que não sou um charlatão? Pois o que falo é tão sublime e onde meus pés pisam é tão humano!

Mas é assim mesmo. Que espiritualidade tem mais sentido, a de quem vive nos mosteiros, com práticas excêntricas e privativas ou a espiritualidade de quem enfrenta trânsito, mau humor, birra de criança, espelho hostil, solidão, abandono, medo?

Por isso, vou continuar como um homem de fé, comunicando espiritualidade, como um pastor de gentes. Se você me der atenção pode ser que não se surpreenda positivamente, pode ser que não me consuma como uma grife, mas prefiro trilhar a senda humana, desse jeito será mais fácil nos encontrarmos pela vida.

© 2008 Alexandre Robles
IBAB Sorocaba


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