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SAIDEIRA


Estamos de saída!

As novas postagens acontecerão na <www.vineyardcafe.com.br/blog>. Migramos o blog para dentro do nosso site, com isso vamos concentrar conteúdo e informação.

Continue acompanhando nossos posts lá! O café continua sendo por nossa conta.

Um 2010 repleto de realizações para todos nós!

milton paulo
pastor senior
vineyard café

VOCE É IGREJA APESAR DA IGREJA - parte 3 de 3


IGREJA: Compromisso inabalável, porque teríamos razões de sobra para abandonarmos nosso compromisso com a igreja. Porem, nosso compromisso é inabalável, porque inabalável é o compromisso do cabeça da igreja conosco.

Penso que se nós temos razões de sobra para abandonarmos nosso compromisso com a igreja, o Senhor Jesus nem se fala! Porque a igreja é como a arca de Noé: não fosse a tempestade lá fora ninguém iria suportar o mau cheiro do lado de dentro. Ruim aqui, pior lá fora.

Se você acha que a comunidade cristã não é um bom lugar para você, tente lá fora. E na relação custo benefício, nós saímos ganhando vivendo em comunidade.

Comunidade cristã é o lugar prioritário para o desenvolvimento pessoal e a busca da maturidade integral: ser como Cristo. Precisamos de gente para nos tornarmos gente e precisamos de gente como Cristo para nos tornarmos parecidos com Cristo.

Mas, ao mesmo que a comunidade cristã é o ambiente por excelência para formação do carater cristão; é também o ambiente para maior risco de conflitos pessoais, interpessoais, emocionais e espirituais;

Só dentro da igreja, nos bastidores de uma comunidade, nós encontramos todos os recursos necessários para nosso crescimento cristão, também é dentro da igreja que nós encontramos os maiores obstáculos.

Se nós nos lembrarmos bem, os grandes conflitos que Jesus viveu não foi com os fariseus, com as autoridades romanas, com os pecadores, os grandes conflitos de Jesus foram no seu circulo mais fechado de convivência. A palavra que colocou a tensão em risco com maior força foi a palavra de Pedro. E foi um dos discípulos que o Senhor repreendeu com maior veemência.

Então, se teve um discípulo que o Senhor repreendeu com veemência, esse alguém não estava do lado de fora do seu circulo de relações e intimidade. Estava do lado de dentro, entre os três mais chegados. Pedro Tiago e João.

A palavra mais dura que Jesus dirigiu a alguém no novo testamento foi uma palavra dirigida a um dos seus mais chegados. E isso é impressionante e revela o potencial de conflito numa comunidade cristã; Esses conflitos seguem os arquétipos de Lúcifer, os desejos de ir alem dos limites estabelecidos pelo criador.

Isaias 14.12 – 14 - profecia ao rei da babilônia, aplicada a Lucifer... Expressão associada a queda de Lúcifer e ele se torna Satanás. Deus criou Lucifer e Lúcifer criou o diabo. E, essa ambição foi compartilhada ao ser humano. Essa foi a grande tentação de Genesis. A matriz de todos os conflitos. Um ego autônomo. Um eu que se basta.

Segundo Tiago, a guerra vem do egoísmo de voces. Isso está no coração da raça humana. E esse é o motivo de todos os conflitos inclusive nas comunidades cristãs. Por isso que quando Pedro é corrigido ele ouve: arreda-te satanás, porque esta palavra é satânica. Ou porque Pedro está pensando nele mesmo, ou porque está sugerindo um ato de egoísmo ao Senhor!

Alguns comentários sobre a alma humana. Alma humana conforme afetada por esse espírito luciférico e, conforme a descrição da Bíblia sagrada. Eu fiz uma lista de alguns conflitos. Conflitos que acontece dentro de relações que poderíamos classificar como de santidade e dentro de ambientes onde poderíamos imaginar que ali estaríamos seguros;
Mas, justamente nos ambientes que acreditávamos estar seguros, é justamente ai que as ameaças nos chegam e que os conflitos se tornam potenciais e possíveis:

ADÃO E EVA. O que este conflito revela? Dentre tantas possibilidades: NÓS NÃO CONSEGUIMOS PECAR SOZINHOS. Quando a gente peca, a primeira coisa que a gente faz é procurar um cúmplice, alguém que peque coma gente. Parece que isso alivia a culpa, o peso, o fardo.

Então a Eva come e quer que o marido coma também. E nós fazemos isso sempre. Nós pecamos e a admitir a nossa vergonha a gente procura um pecado na vida do outro e, se a gente não encontra a gente induz. Porque isso nos inocenta. “eu fiz, mas você fez também”. É isso que a Eva nos mostra.

E o Adão? Eu fiz. Mas foi por causa dela! É a transferência. Eu não assumo responsabilidades eu transfiro responsabilidades. Se a Eva diz para nós que “eu não consigo pecar sozinha” o Adão concorda: “se eu não tivesse essa mulher, isso não teria acontecido”. Então a gente sempre arruma uma explicação para nosso pecado.

Racionalização. Eu pequei... mas... Toda a vez que eu colocar um mais depois dessa frase “eu pequei”, eu perdi a razão. Para confessar pecado, simplesmente: “eu pequei” porque nada vai justificar você!

CAIM E ABEL: o CONFLITO DA PREDILEÇÃO. O Pai aceitou Abel e não Caim. Porque razões, a Bíblia não deixa claro. Alguns falam sobre o sacrifico de sangue, de animais, por isso o de Abel foi aceito. No sangue estava a remissão...
Mas o pobre do Caim não sabia disso. Levou o melhor dele.

Mas me parece que na relação dos três, alguma coisa aconteceu, entre eles. E Caim, tinha duas possibilidades: humilhar-se e seguir o exemplo de Abel, ou destrui-lo e ficar como único paradigma. Foi o que ele fez!

Me parece, que quando eu peco, e você não peca, a melhor coisa que eu tenho a fazer é destruir você porque isso me inocenta. Mais uma vez, vem o conceito lá de trás, a gente não consegue pecar sozinho. E se eu não consigo encontrar pecado em você eu dou um jeito. É um orgulho, eu rejeito a humilhação e o aprendizado. Daí eu destruo o bom exemplo e fico como o único exemplo possível.

ISMAEL E ISAQUE – NOVAMENTE O CONFLITO DA PREDILEÇÃO. O filho da promessa e isaque, não é Ismael. A mãe de Isaque enxerga no filho de Agar, Ismael um concorrente em potencial. A mãe de Isaque, olha pra mãe de Ismael e vê a ironia e o desdém. Os filhos podem ter inimizade por causa da inimizade das duas mães. E ela dá um jeito de apagar a mãe de Ismael e o próprio Ismael e, se estabelecer como único paradigma.

A guerra entre Ismael e Isaque é uma guerra também de legitimidade: “A promessa tá comigo!”.
Onde os dois ficam disputando quem tem direito “sobre”. E numa briga por direito a Bíblia tem mostrado pra gente que Deus ficar do lado de quem abrir mão do direito: “Bem aventurados os humildes de coração porque eles herdarão a terra”.

Se você quiser uma sugestão e um conselho: Toda vez que você se sentir usurpado no seu direito e você tiver de brigar por ele, você vai sair ganhando se abrir mão do direito.

Primeiro porque não vale a pena você ter na sua mão um direito conquistado no braço. Ainda que seja seu direito. Segundo porque quando a gente a tá brigando por causa do nosso direito é porque a gente tá brigando com usurpadores.

“quando voce briga com um porco você também fica sujo de lama, a diferença é que o porco gosta”.

Então, quando você está no seu direito, abra mão do seu direito e deixe Deus defender a sua causa.

JOSÉ E OS IRMÃOS. Por algumas razões a Bíblia, diz que Deus escolheu José e os irmãos não admitiram isso. Jacó abençoou José e os irmãos não admitiram isso. E os irmãos não buscavam ser iguais a José, eles não admitiam a existência de um José. Esses não são os que buscam o primeiro lugar. São os medíocres que buscam destruir os que buscam o primeiro lugar. Nem toda destruição de um padrão de execelencia é motivada porque o destruidor quer a excelencia, mas é porque é gente medíocre mesmo e quer ficar na zona de conforto. Os irmãos querem destruir um sonhador. Ele sonhou. Um cara movido por utopias. Eles não queriam o sonho de José pra eles, eles queriam que Deus tivesse dado sonho nenhum. Daí ficariam na zona de conforto.

MOISES MIRIAN E ARÃO. Briga motivada por uma observação da |Mirian: “só atrtaves de Moises? Vai funcionar comigo também”. Mas na o é assim. Essa autoridade e unção não se toma de assalto. Unção é inimitável. Autoridade é intransferível. Não dá pra chama a Fer aqui e colocar as mãos na cabeça dela, “irmãos, à partir de hoje...”. e Mirian e Arão achavam que dava.

CORÁ, DATÃ E ABIRÃO. Mesmo caso, que Mirian, com a diferença que Mirian, não queria tirar de Moises, queria ter também, os três não queriam tirar de Moises.
Foi uma insurreição, eles se levantam contra Moises. Mirian e Arão querem compartilhar. Ai Moisés, era um homem “manso”, abria mão do direito e disse pra Deus julgar. Se a terra abrir a boca e comer vocês não é comigo... Ele se submete ao julgamento de Deus.

DAVI E SAUL.
Saul é movido por reivindicação,
Davi é movido por dádiva,
Quando você precisa reivindicar alguma cosia, provavelmente porque essa coisa não é sua, Deus não ter deu, não vale a pena ficar com o que Deus não te deu.

Saul percebe isso e tenta matar o Davi de qualquer jeito, e quando Davi tem essa chance ele não mata, e quando o cara conta, morre, porque estava muito feliz com a morte. Não se dá uma noticia assim da morte de um rei. Morreu o ungido do Senhor. Tem de se respeitar. O que ele está dizendo: esse cara vai me sabotar também!

As recomendações de Davi no leito de morte... lembra da família daquele cara? Então eu prometi que não ia matar, vai lá agora e mata todo mundo. É gente ruim! Tudo da laia de Saul.

UMA MÃE E DOIS FILHOS: “dá com que um filho meu se assente a sua direita e outro a sua esquerda” ai já é um problema de mãe... Na igreja tem muita mãe também que cria caso. Ai é interessante que muita mãe e muito pai projeta no filho o sucesso que eles não tiveram. E querem que o filho seja o sucesso que eles não foram. Dispostos a qualquer coisa.

E quando você lê o evangelho de Mateus, os outros discípulos ficam bronqueados com os dois irmãos, mas eu não sei se os dois tiveram alguma coisa a ver com o pedido da mãe. O que os discípulos criticam nisso, eles também cometem. “o que vocês estão conversando?”. Estavam discutindo quem seria o primeiro. Na sociedade é na hierarquia, no Reino é no serviço.

CONCÍLIO DE JERUSALÉM. Um conflito ético, doutrinário, teológico. Os gentios chegando, os judeus querendo que eles passem pela Lei, os apóstolos querem a coisa de outra maneira... sem passar pelo judaísmo...
Nossas comunidades passam por ai, há preconceito, segregação, conflito ético, racial, teológico, e na igreja isso acontece também, o concilio reflete isso e pior que isso, nosso preconceito e segregação é justificado bíblico e teologicamente.

Tem um edito papal que diz que INDIO, NEGRO E MULHER NÃO TÊM ALMA.
Há uma manipulação de conceito espiritual pela supremacia da raça branca. Me parece que hoje, há essa manipulação do espiritual por uma supremacia econômica, isso acontece dentro da igreja

PAULO E BARNABÉ. Brigam por causa do João Marcos e a viagem missionária. “ouve entre eles não pequena desavença” – eufemismo... quebraram o maior pau! Paulo viaja e Barnabé volta pra casa com João Marcos.

Paulo movido pela tarefa e missão e Barnabé pela pessoa.
O mesmo acontece com a gente hoje! Se tivéssemos um colégio apostólico só de Barnabés, o evangelho não teria chegado até nós. E se tivéssemos só Paulos, o evangelho teria maltratado todo mundo no meio do caminho. Furou com ele, ele degola!

Paulo era movido pela tarefa, Barnabé pelas pessoas. E a igreja precisa dos dois.
A igreja precisa ser liderada por líderes! Lideradas por Paulos e pastoreadas por Barnabés. Precisamos fazer esse casamento.

PAULO E PEDRO. AI a briga é boa! Paulo confronta o Pedro publicamente, por sua hipocrisia. Acusa Pedro de ensinar “faça o que eu falo e não faça o que eu faço”. PORQUE Pedro sendo judeu vive como gentio, e obriga o gentio a viver como judeu. A briga dos judaizantes. Igreja em Gálatas...quando chega os outros judeus,

Mesma coisa: você tá ali sentado tomando seu chopinho, daí chega o pastor e você diz “não é meu não! Quem pediu?”

Ai o Paulo fala: você é um cara de pau! Qual é a sua. É um confronto de coeerência. Pedro estava se acovardando...

EVÓDIA E SINTIQUE. A bíblia não fala porque as duas brigavam. Mas sendo mulheres qualquer motivo, já...
Mais é interessante que Paulo simplesmente diga que elas viam em harmonia. Elas simplesmente estavam discordando.
Eu penso que na igreja, nós vivemos muitos conflitos de opiniões. Porque quando nós temos uma questão onde a Bíblia é clara, ok, ai quando você discorda do que eu estou falando você não está discordando de mim, está discordando da Bíblia.

Mas na igreja, as grandes discordâncias não são doutrinárias e teológicas, são discordâncias de opções, de opiniões, de gosto...

Quando é questão de opinião, vale a opinião do chefe. É bíblico. Se eu sou o pastor da igreja... se a gente não entrar em acordo é minha opinião.
Em casa, vale o opinião do pai ou do filho? É um principio de autoridade. Quem está no comando?

PAULO – IMINEU E ALEXANDRE. Complica de mais porque esses caras se meteram com pecado. Sacrificaram a consciência pura. Dentro da igreja não dá pra dar margem ao pecado. Quando não existe a disciplina impera a baderna. É o que é nosso País.

Paulo ai entrega o Alexandre pro diabo. Tira a mão da cabeça e entrega pro diabo. É tirar a mão da cabeça. É mais que tirar do rol de membros...

Eu entreguei pra satanás: expectativa que ele tome uma surra tão grande que aprenda.
O que é entregar a pessoa a satanás? É EXPOR A PESSOA AS PLENAS CONSEQUENCIAS DA VIDA QUE ELA ESCOLHEU VIVER.
Vai viver assim, ok? Então assuma o ônus. Experiência espiritual.

TIMOTEO E OS RESISTENTES. 2 TM 2.24-26

Mais que pecado. Cativeiro satânico. Amarrado pra fazer a vontade do diabo. Estão pensando que estão fazendo a vontade deles, mas estão fazendo a vontade do diabo.

JOÃO – DIÓTREFES. Já mandei várias cartas e o Diotrefes rasga todas! Ele ama o primeiro lugar!
“não sigam o que é mau, daí ele fala de Demétrios”.

Na igreja tem gente como Diótrefes e como Demétrios. Discipline o Diotrefes e siga o exemplo do Demétrio... Porém, é muito mais fácil se associar aos Diotrefes.

SUGESTÕES:

1. Considere as dimensões divina e humana da Igreja de Jesus Cristo;
a. E onde tem gente tem imperfeição, atrito e conflito. Igreja que recebe revelação divina e pensa com a própria cabeça. A gente vai conviver com essas duas dimensões. Somos o pó da Terra e temos o fôlego da vida soprado em nós. Mas ainda somos o pó da terra.
2. Considere os diferentes estágios da peregrinação espiritual das pessoas que constituem uma comunidade cristã;
a. Somos filhos de Deus, mas ainda não foi manifesto o que havemos de ser. Tem crente que é tudo quanto é jeito! Gente madura, gente recém convertida, gente com 20 anos de discipulado... cristão antigo. Esses processos precisam ser respeitados. Igreja viva é assim! Sempre gente chegando, a gente não vai ter tapetinho limpo... vai ter gente de todo jeito.
3. Considere o processo de construção de uma experiência comunitária;
a. “a gente aqui fala, mas não vive!”. Não é verdade isso! Algumas coisas: aprendi a não ser tão ingênuo na minha convivência com a igreja de Jesus. Aprendi tenho muitos irmãos que são verdadeiros irmãos, mas que vivem uma falsa vida cristã. Esta foi uma grande lição da minha vida. É possível ser um verdadeiro cristão e viver uma falsa vida cristã. Ser um joio parecidinho com o trigo. Ser crente carnal. É possível.
b. Falo com uma pessoa ela critica, falo com outra completamente diferente, ela elogia. É a mesma igreja? É a experiência de cada um!

igreja é assim!

Seja bem vindo.

BOA NOVA DE GRANDE ALEGRIA


Todo ser humano busca ser feliz, deseja prazer e realização com a vida. A grande realização da vida humana é ser gente na sua forma mais plena e completa. A infelicidade, de um lado, consiste na constatação de que falta algo essencial e básico para se viver. De outro lado, pelo discernimento inteligente de que existem excessos superficiais e ilusórios.

A infelicidade humana se manifesta na medida em que suprimimos o que lhe é próprio ou acrescentamos o que lhe é desnecessário. A realização humana consiste em viver para cumprir a vocação plena de ser gente. O ser humano é feliz quando cumpre o propósito para o qual foi criado.

Qual a nova de grande alegria?

Havia entre os judeus uma esperança, e mesmo que, percebida parcialmente, era uma esperança. Aguardavam um rei, politicamente identificado com o trono de Davi. Sonhavam com uma estabilidade política e econômica com a chegada do Messias. Esperavam que ele viesse para destruir a hegemonia e dominação dos romanos sobre o povo hebreu. Tinham expectativas baseadas nas relações de dominação e dependência. A diferença era apenas de inversão dos papéis de dominação. Mas, o paradigma era o mesmo. Não era, portanto dessas expectativas, desses acréscimos que os anjos estavam falando. Dominação não gera a grande alegria anunciada pelos anjos. Então, qual a nova de grande alegria?

Deus estava se manifestando na história como nunca. De várias maneiras havia tomado a iniciativa de se comunicar com os seres humanos. “Havendo Deus outrora falado de várias maneiras aos pais pelos profetas, nos últimos tempos nos falou pelo seu Filho a quem constituiu herdeiro de todas as coisas”. (Hebreus 1.1-4). Todas as outras comunicações foram parciais e limitadas. Entre os hebreus a manifestação de Deus acontece nas ambigüidades militares, na infiltração de um paganismo primitivo que confunde Deus com as divindades carentes de holocaustos, dependente de trocas de favores, uma religiosidade sem misericórdia com os portadores de deficiência física, com as mulheres, com o estrangeiro.

Na Manjedoura de Belém há uma presença suficiente – uma criança envolta em panos, nascida numa família de pouco prestígio social, pais sem uma conta bancária que se possa fazer referência relevante. Era somente, e suficientemente, a presença ambulante de Deus. Ele mesmo transitando entre os seres humanos, vivendo a possibilidade plena de nossa humanidade. Uma evidência real da imagem e semelhança de Deus expressava-se na pessoa de Jesus Cristo. Paulo afirma: “Ele é a expressão exata de seu SER” (grifo nosso – Paulo referia-se ao ser de Deus).

Os anjos trouxeram uma grande notícia: “... é que hoje vos nasceu,(...) salvador...(Lucas 2.11)
A humanidade de Deus é a grande boa-nova. A possibilidade da quebra do dualismo grego: divindade versus humanidade. Em Jesus se podia identificar a essência de ser gente – Deus estava nele, ele estava em Deus.

Era um combate a todas as formas de imperialismo: não era mais uma divindade a serviço dos caprichos de dominação militar na cultura de um povo. O Cristo da manjedoura houvera chegado para servir, salvar, sofrer e padecer. Na narrativa joanina era a notícia de que Deus habitou entre nós cheio de graça e de verdade e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai (João 1. 14).

Era a possibilidade de se observar alguém vivendo do jeito mais comum semelhante a maioria das crianças do mundo. Quando falamos que vivia em função da vida e acolhia as crianças desprezadas, incluía no seu ambiente as mulheres à margem da sociedade, estamos apenas enfatizando que este era o seu ambiente mais corriqueiro. Atendia com amor as demandas dos estrangeiros que lhe procuravam por socorro, os pecadores foram acolhidas, as mulheres incluídas no projeto. Um novo Ser – pleno pela sua singularidade, exclusividade, por se permitir ser possuído apenas de si mesmo e nada mais, e assim desfrutar a chance de, em apenas 33 anos e meio, viver a plenitude de sua humanidade. Toda espiritualidade precisa estar marcada pela expressão singular de cada ser em suas particularidades e desenvolvida pelo modelo do Jesus de Nazaré.

A alegria de uma nova comunidade – composta de mulheres, crianças, homens trabalhadores - José ou os pastores, também, alguns curiosos orientais – os magos do Oriente, o idoso Simeão, a anciã e profetiza Ana, que inspirados por vozes fora da rotina, se enchem de esperança, a despeito da dor e sofrimento que hão de vir.

As crianças são prioritárias na espiritualidade dessa nova comunidade. Elas trazem em si a alegria natural da vida. As mulheres possuem uma sensibilidade aguçada e anunciam, antes que qualquer macho, a gestação da vida. Elas percebem no silêncio da alma, que fora do útero, as crianças pobres estão mais próximas do calvário. Mas aprenderam também que a morte vem despertando a semente da ressurreição, geradora de outras sementes em vida.

A espiritualidade de Jesus esta marcada e ilustrada pela alegria e des-res-peito das crianças. De crianças de peito e do peito delas Deus suscita perfeito louvor. Os adultos, burocratizados pelos esquemas da religião não conseguem entender o perfeito louvor das crianças.

As mulheres sensíveis de gestação entendem a comunicação de uma criança ainda no ventre. Os mais pobres entre os pobres são mais sensíveis as precariedades e singeleza da vida. Uma espiritualidade, que procura imitar a espiritualidade de Jesus, passa também por outros caminhos -, mas obrigatoriamente - passa pelo caminho da criança, da mulher e dos pobres em comunidade.
As experiências de Jesus Cristo, e toda a primeira geração dos que viveram e conviveram com Ele sinalizam a possibilidade de outras comunidades invadidas ou batizadas pelo Espírito Santo. As comunidades de Jesus Cristo, em outras gerações, são sociedades alternativas, marcadas pela comunhão do Espírito, fraternidade da justiça, permanente prática do amor, fertilizada pela alegria, e aperfeiçoada pelos instrumentos da paz.

Um novo Reino, utopia e sonho dos novos cidadãos - os considerados não-gente na sociedade dos “de fora”. Eles desfrutam e manifestam uma experiência comunitária possível, baseada nos ensinos de Jesus Cristo. Desfrutam o Reino de Deus inaugurado pelo Jesus de Nazaré e pela sua comunidade de discípulos e discípulas. Reino que tem sido vivido e anunciado pelos seguidores de Jesus Cristo, através dos sinais de confrontação de poderes antagônicos e luta pela justiça paz.

Reino de Deus, que por vezes manifestou-se no cristianismo histórico, outras vezes fora dele, outras vezes contra ele. Nem todos que conhecem sobre o Reino de Deus desfrutam-no, como também, nem todos que desfrutam-no conseguem interpretá-lo; todavia, como neste reino o importante é a prática e obediência, quem vive e pratica o Reino de Deus é mais prudente do que quem conhece e engana a si mesmo. Entre os pobres, principalmente, o reino de Deus, quando vivenciado, é mais desfrute do que explicação racionalista.

A nova espiritualidade com os olhos no Reino de Deus e os pés fincados na terra tem o potencial de redirecionar as esperanças para uma vida digna. O cuidado com toda as dimensões da vida. A longevidade é uma dádiva de Deus. Quando a humanidade interrompe a vida das pessoas por causa do egoísmo, acumulação de bens, injustiça está afrontando o Deus da Vida. As comunidades de Jesus necessitam buscar uma espiritualidade marcada pelo resgate da dignidade humana, incluindo o direito a cidadania, receber um nome – ele será chamado Jesus, direito a uma família, direito aos espaços culturais de seu povo, direito a proteção - habitação digna, vestimentas como forma de proteção, alimentos suficientes para preservação da vida, formas de organização social justa que expressem fraternidade, oportunidade de vida digna para todos. Desfrutamos dessa realização quando somos salvos de nossa desumanidade; e isto só é possível quando resgatamos uma espiritualidade marcada pela vocação de ser gente, que descobre nos espaços coletivos a vida abundante para todos.

1. Uma boa-nova que provoca fascínio e encantamento. “Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores" (v 18). Precisamos acreditar nas coisas que provocam maravilha – “mirar-vale!”.

2. Uma boa-nova que nos tire do imobilismo e discernindo o caminho do projeto de Deus. “Vamos... e vejamos...”. Não basta ser ativista. Não precisamos simplesmente visitar uma criança envolta em panos rotos. Precisamos fazer a coisa certa. Há uma grande diferença em se fazer corretamente, e fazer corretamente a coisa correta. Não basta ir a manjedoura, precisamos discernir também o momento de nos desviarmos do caminho que leva ao fascínio pelo palácio. Há um conflito sempre estranho entre a manjedoura e o palácio. Os magos do Oriente mudaram a rota: vieram pelo palácio, conversaram com Herodes, mas mudaram a rota depois do encontro com o Menino na manjedoura. (Mateus 2. 1-12).

3. Uma boa-nova que promova a paz e glorifique a Deus (v 14 e 20). Precisamos resgatar uma espiritualidade e uma devoção capazes de motivar homens e mulheres a glorificarem a Deus pelas coisas fora dos holofotes e dos palcos. Há ainda muita ação de Deus nas galiléias dos gentios, há outras nazarés e muitas belens – todas pequenas demais para figurar entre as muitas expostas na mídia. São sinais perceptíveis pelas discretas Anas, por pobres trabalhadores noturnos. Eventualmente aparecem nas estatísticas, outras vezes em testemunhos isolados, mas são ainda sinais de esperança. É voz de uma criança – começa no ventre da mãe, depois torna-se uma voz no deserto – no deserto, mas era a voz de quem clama e anuncia o Caminho do Senhor.

FELIZ NATAL!

É NATAL!


Talvez eu devese ter pensado em outro texto para falar sobre o natal e, talvez eu devesse ter abordado o assunto de outra maneira. Porém, o nascimento de Jesus, na plenitude dos tempos, aponta para sua morte e ressureição. Não dá pra ser diferente. Por isso, vamos lá...

Pensei em JOÃO 17. 1-9 (V.6). Estamos na última semana de Jesus na terra. Jesus REVELA o amor do Pai. Jesus termina o trabalho que Deus dá (obediência).

Algumas coisas ficam claras nas palavras de Jesus: Precisamos da ajuda de Deus o tempo todo e em tudo! Porque na verdade, é tudo sobre ver o enviado de Deus:

Jesus veio fazer visível o Deus invisível;
Jesus foi amigo de pecadores;
Jesus foi enviado ao mundo;

Jesus tinha o amor do Pai;
Jesus tinha o poder do Pai;
Jesus tinha a autoridade do Pai;

E Jesus viu o povo com compaixão. Ele veio servir e não ser servido. Em todo o tempo, Jesus só fez o que fez porque estava ouvindo o Pai. A manjedoura foi só o começo! O prelúdio...

E entre muitas possibilidades, proponho aqui, três prioridades do Reino:

1. Nos mantermos em relacionamento com o Pai;
2. Nos mantermos atentos a revelação do Espírito Santo do que o Pai está fazendo;
3. Não fazermos isso sem a ajuda do céu;

A igreja é a revelação de Deus na Terra. O mundo precisa nos ver, porque se eles não nos virem, não verão a Cristo;

Devemos prover encontros divinos e sobrenaturais. Deus está enviando pessoas em nossa direção. O Pai ama o mundo e nos manda incluir o mundo.

Incluir pessoas é um dom de amor!

Tenha um feliz natal!

No amor dele;

MILTON PAULO

PARTE 3 DE 3


IGREJA: VOCÊ É? - parte 2 de 3



A igreja é o único grupo que funciona por causa dos outros e não de si mesma.

Eu gostaria de compartilhar Palavras. Não “o que acontece”, mas o que deveria acontecer.

O que a igreja deveria oferecer.

1. IDENTIDADE
Vamos dedicar nosso tempo, dinheiro, habilidade, como extensão do que somos. Servimos a partir do que somos.

Precisamos nos descobrir. Discernir nossa capacidade, nosso jeito de ser. Isso precisa ser prazeroso. Eficaz.

Igreja deve nos ajudar na identificação de nossa identidade. Auto-descoberta. O desafio de nos sentirmos a vontade sendo que somos. Aqui deve ser o lugar dessa descoberta

Acolhimento. Quem somos como estamos, sem atestados de referencia e bons antecedentes. A igreja deve abraçar todo mundo. Mudar pra ser acolhido não funciona! Devemos ser acolhidos como somos, depois a mudança vem. O contrário causa resistência. É na vida em comunidade que me vejo.

Desmascaramento. Recebo feed back... Vou me descobrindo na comunidade. As pessoas vão dizendo... “É melhor quando v prega do que quando você canta!”.


BOA PARTE DO NOSSO TRABALHO SERÁ FEITO QUANDO AS PESSOAS SE DESCOBRIREM E SABEREM QUE TEM VALOR.

2. MATURIDADE
Preciso crescer! Muita coisa que eu descuro em mim que não pode continuar como é. E muita coisa que pode ser desenvolvido. A igreja me dá verdades!

Romanos 12. 1,2; João 8.32...

“Você vai ficar sabendo que Deus te ama do jeito que c é. Você vai ser liberto do seu problema de rejeição. Vai melhorar sua auto-imagem”.

Isso significa que a vida em comunidade nem sempre vai ser boa. Porque a verdade dói!

Isso até nos relacionamentos mais afetivos.

Quando digo verdades pra Márcia dói. Nela e em mim! A verdade dói, por mais acolchoada que ela venha. A verdade dói!

Na comunidade, entro nas redes de relacionamentos e me vejo no outro!

Sou chamado a crescer. Tenho experiências! Maturidade só em relacionamentos. Só acontece comunidade. Não acontece com CD, dvd em casa...

3. VOCAÇÃO
A maneira como Deus se expressa através de você!

Qualquer que seja seu horizonte de engajamento, neste universo, você foi junto! O trabalho voluntário é expressão do seu “eu” se não, não funciona!

O que você tem de singular que expressa Deus?

O selo da vocação é a COMUNIDADE! Não é uma coisa que você quer muito. É algo que a comunidade diz que você faz bem feito. E você faz tão bem feito porque você é! Não é só na hora de voluntário.

É onde você ouve a voz do espírito. Atos 13... “Separai-me a Paulo e Barnabé...”

Processo comunitário e não algo pontual.

4. CAPACITAÇÃO
Recebo instrução, participo, me envolvo, me qualifico e me aperfeiçôo.

O cara que vier trabalhar com criança de rua, precisa saber de criança de rua! Servir não é realizar tarefas é cuidar de pessoas! (Domingo passado).

Quando tem noticia de criança no jornal eu leio. Eu assisto noticiário. Preciso entender!

É distribuir marmitex e pegar criança de rua no colo. E me sentar no chão com ela. E o nariz dela ta escorrendo e vou limpar na minha camisa.

Não posso só distribuir alimento.

5. SINERGIA
Diversidade, complementaridade (nossas diferenças deve estimular nossa proximidade), devemos trabalhar juntos, PARA O OUTRO!
Visão e experiência correta, mas não completa. Preciso somar com meu irmão para servir o outro. Vãos cooperar um com outro.

ESTAMOS AQUI CUIDANDO DE GENTE!

6. RECURSOS
Humanos, materiais e financeiros.

Próprios e viabilizados.

7. VALORES
Morais, emocionais e espirituais,

Mais que prestação de contas. É ser transparente. Isso é um compromisso moral. Credibilidade pura! Porta aberta,

Aqui deveríamos experimentar o lava pés. Fazer coisa com alguém e com alguens! Fazer coisas em “dois”. Jesus mandou os discípulos dois a dois. Na comunidade encontramos isso. Tem muita coisa que é melhor fazer a dois, mesmo não precisando.

Lava pés: pessoas que nos servem quando precisamos. Na faze boa precisamos fazer bons relacionamentos! Lava pés só acontece quando houver companheirismo.

Mentoria, cobertura, acessória, “autoridade” = disciplina bíblica. A comunidade te dá intercessores. Te dá aconselhamento. Te dá mentoria, caminhada...

Acabei!

MILTON PAULO

A verdadeira história de Rodolfo Abrantes

Video produzido pelo jornalista Peeter Lee Grando contando a verdadeira história de Rodolfo Abrantes, ex-vocalista do Raimundos.



SANTA TIETAGEM!


Artistas e gravadoras do segmento evangélico adotam novas terminologias para reforçar o caráter espiritual de seu trabalho

Artistas ou adoradores? Carreira ou ministério? Os termos se confundem quando o assunto é música gospel. Massificada a partir do fim dos anos 1980 como fenômeno cultural de massa, a música evangélica criou ídolos e estabeleceu um mercado milionário. Alguns dos mais expressivos nomes do segmento, como Cassiane, Kleber Lucas ou Ana Paula Valadão, foram alçados ao panteão das celebridades, arrastando multidões de fãs por onde passavam. Pois, agora, parece estar havendo um refluxo. Ainda não dá para saber se o movimento é espontâneo ou se trata apenas de mais uma estratégia de marketing – mas o fato é que músicos, cantores e gravadoras cristãs estão deixando de lado expressões próprias do showbiz e adotando uma nomenclatura, digamos, mais espiritual.

Assim, cantores viraram adoradores, fãs agora são chamados de intercessores e os shows viraram ministrações.

Até as sessões de fotos e autógrafos, ocasiões propícias à tietagem explícita, estão com uma nova roupagem e viraram apenas “encontros para dedicatórias”. “A gente tem tido o cuidado, nas ministrações, de passar a mensagem de que não somos artistas, e sim ministros”, explica, medindo bem as palavras, o baterista André Matos, do ministério de louvor Trazendo a Arca. Recentemente, o grupo acendeu ainda mais a polêmica, ao desligar-se do Toque no Altar, ligado ao Ministério Apascentar. O rompimento teria sido motivado por desentendimentos financeiros, fenômeno tão comum na música secular. “Embora tudo seja preparado para um show – a luz, o palco, o som –, o que fazemos são cultos”, explica o músico. Mesmo assim, ele não se furta a atender os fãs – ops! – intercessores. Na última Expocristã, mostra que reúne boa parte da indústria fonográfica evangélica nacional (ver matéria anterior), a jovem Elizabete Santos, de 19 anos, membro da Igreja Avivamento da Fé, estava toda emocionada ao conseguir sua foto ao lado de André.

“Precisamos quebrar esse espírito maligno de idolatria que está sobre o Brasil”, pontifica a cantora Nívea Soares, do ministério de louvor Diante do Trono. Acostumada a ver multidões nas apresentações do grupo – algumas delas com mais de um milhão de pessoas –, ela diz que aproveita todas as oportunidade para estar junto com as pessoas e desmitificar a própria imagem. “Precisamos sair da plataforma e mostrar o que a gente é, ou seja, pessoas dependentes do Senhor como todos.” O pastor e cantor André Valadão concorda: “Nossa presença em capas de revistas e nas imagens dos CDs e DVDs cria uma impressão que não corresponde à realidade”, explica.

Intérprete de sucessos como Milagre, André ganhou projeção devido à sua participação no Diante do Trono ao lado da irmã Ana Paula – mas agora sabe que é tido por muita gente como referencial. “É necessário que o público encontre isso em algumas pessoas. Deus tem nos dado essa graça.” Aguardando que André atendesse ECLÉSIA, Sabrina Sales Carrocci, 25 anos, da Primeira Igreja Evangélica Batista de Embú das Artes (SP), preparava-se para tirar sua foto com a filha Heloísa, de um ano, nos braços. E era só elogios: “Conheço várias pessoas que foram ganhas para Jesus pelas músicas dele”.

Identificação – Para a psicóloga clínica Rosângela Conceição Souza, essa mudança na terminologia é uma maneira de tentar resguardar os artistas cristãos do estrelismo. Entretanto, lembra que a simples utilização de expressões não é capaz de tornar alguém mais ou menos espiritual: “O que diferencia a pessoa é seu posicionamento e a mensagem que passa pela sua vida”, lembra a terapeuta, que é membro do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC). “Os ídolos têm um papel fundamental, sobretudo para os adolescentes e jovens, que é o de contribuir na formação de seu caráter e personalidade. Quando o fã se identifica com alguém famoso, há sempre um aspecto desta pessoa que acaba incorporado à sua personalidade.” “Temos que fazer como Jesus fazia, tratar cada um na sua individualidade e pedir sabedoria ao Senhor para lidar em todas as situações,” acredita a cantora Talita Plagliarin, da Igreja Paz e Vida.

Rodolfo Abrantes, antigo vocalista da banda Raimundos e hoje pastor da Igreja Bola de Neve, diz que entende a tietagem como demonstração de carinho. “Mas existe muita falta de entendimento também. Tratar o cantor como estrela, como ídolo, é meio mau, mas a gente não tem como saber quem é quem, então, amém, Deus sabe”, diz no seu jeito característico. Ele admite que não gosta de ficar tirando fotos com fãs, mas esforça-se para atender todos com gentileza. “Eu já fui mal-educado com muita gente, não quero mais isso”, resume.

Do lado de lá do palco (ou altar, dependendo do ponto de vista), o público crente nutre sentimentos diversos por seus artistas favoritos. E, se existe mesmo a tietagem explícita, muita gente prefere outro caminho. A relação de Edivaldo Pereira de Souza, presbítero da Assembléia de Deus Ministério Belém, com a cantora Lauriete vai muito além do deslumbramento. “Sempre oro por seu ministério, para que ela seja cada vez mais cheia do Espírito Santo, para ser abençoada e abençoar as nossas vidas”, comenta. A cantora corresponde ao carinho: “Eu louvo a Deus porque no meio de tanta gente que nos admira, há também os intercessores, que pedem ao Senhor pela nossa vida e pelo ministério”. Depois de esperar numa fila e conseguir uma foto com o cantor Chris Duran, Juliana Priscila Silva, 19 anos, da Igreja Unida do Parque Cruzeiro do Sul, em São Paulo, explicou o motivo: “O Chris não era evangélico. Gosto de ver de perto o testemunho das pessoas. Ele mostra que é realmente um cristão, que mudou, acho legal a pessoa transparecer isso publicamente”.

O veterano Adhemar de Campos, pastor e autor de centenas de canções evangélicas, não vê problemas em dar autógrafos ou atender os pedidos das pessoas: “Para mim, isso é a continuação da minha realidade de vida cristã como pastor. Como seguidores de Cristo, devemos obedecer seu mandamento de amar as pessoas”, defende. Ele acaba de lançar seu novo trabalho, Comunhão e adoração 6, e sabe que terá que assinar seu nome em muitas capas de CD. Sem problema – “Vamos andar no caminho da simplicidade, fazendo aquilo que agrada a Deus, e vai dar tudo certo”, resume.

ESTER TAMBASCO
via ECLÉSIA

VOCÊ É IGREJA? - PARTE 2



domingo 18h30
vineyard café
rua antonio vergaças, 10 - socorro
mogi das cruzes - sp

CULTURA DO ESFORÇO: UM PRINCÍPIO DETURPADO


Vivemos em uma sociedade onde o esforço e o trabalho são as figuras determinantes para a obtenção de resultados esperados. Para se conquistar aquilo que se almeja é necessário batalhar por isto. Logo, se você quer passar no vestibular, você precisa estudar muito, se você quer emagrecer você precisar fazer exercícios e comer menos, se você quer ganhar mais dinheiro você precisa trabalhar muito. Acredito que toda ação leva a uma reação, e que colhemos o que plantamos. Porém, construímos uma cultura do esforço e do trabalho, esta passou a determinar nossa vida e deturpar princípios elementares da vida cristã.

Com a cultura do esforço e do trabalho passamos a nos achar capazes de tudo! Baseamo-nos em nosso próprio esforço para obter aquilo que desejamos, inclusive nossa salvação. Vivemos em dias onde a própria “igreja” promove um discurso que afirma o fato de que nós alcançamos a Salvação, nós aceitamos a Cristo, nós temos que nos santificar e nós, e nós e NÓS! Será que a Bíblia não é clara o suficiente ao mostrar que o evangelho não tem nada haver com nós, mas sim com ELE?

Somos miseráveis homens e mulheres sustentados nas mãos de um Deus irado, que estava pronto a lançar toda a sua ira sobre nós a fim de fazer justiça, pois quebramos a sua lei! Mas Deus, ao invés de lançar a sua condenação sobre os culpados, nós, os pecadores, Ele derrama toda a sua ira sobre o seu filho, que é Santo e jamais transgrediu a sua lei! (Isaías 53:10) Será que isso não deixa claro que não há nada haver com a gente ou com o nosso ridículo esforço?

Nunca, com todo o esforço que possamos ter, NUNCA agradaremos a Cristo! Por mais que realizemos boas ações ou cumpramos todos os nossos abomináveis ritos religiosos, jamais seriamos merecedores deste favor! Porém, Deus, ao olhar para nós, nos vê sob e maravilhoso sangue do seu filho Jesus, isso nos torna filhos de Deus e nos livra de sua ira. Mas ainda permanecemos querendo nos esforçar para sermos santos ou merecedores de nos achegarmos a Deus e termos sua graça e misericórdia.

Miseráveis homens que somos ao nos iludir pensando que podemos fazer algo! Ele já fez tudo. Não é necessário se esforçar para ser salvo ou para ser santo, Ele nos salva, Ele nos torna santos. Chega desse discurso legalista que diz que “somos salvos pela fé, mas a santificação é pelo esforço”, ou que precisamos fazer algo para sermos aceitos, tornando-nos “bonitinhos” de acordo com o medíocre padrão desse “evangeliquez” universal que predomina e aliena as mentes de tantos crentes.

Que o verdadeiro Evangelho seja revelado nesses dias a fim de restaurar princípios tão elementares como este, que foram deturpados por teorias humanas ao longo da história e que vem enganado tantas pessoas e levando milhares delas para o inferno.

Luzia Gavina

CANSADO DE TEOLOGIA


Cansado de teologia. É assim que me sinto. Cansado de ver um povo enganado, iludido, "declarando" "profetizando" prosperidade. Cansado de ver tanta gente "bradando aos céus", "exigindo" e "cobrando" de Deus por promessas que o Todo Poderoso nunca fez.

Durante nove anos vivi no meio de pessoas que "exalavam" fé. Uma fé sem resultados. Uma fé inútil. Vi pessoas que não tinham dinheiro nem para pagar o ônibus que os levavam até a "igreja". E foram essas mesmas pessoas que deram a seus líderes dinheiro suficiente para comprar carros blindados e mandar os filhos estudarem no exterior.

Quanta incoerência! Enquanto esses líderes pregavam a tal "teologia" que os tiraria da crise financeira, as pessoas continuavam vivendo a mesma vida de dificuldades, e muitas vezes, com um certo "ressentimento" para com Deus, que não cumpria com aquelas promessas que saiam do púlpito. Vi gente preocupada em combater o gafanhoto, sem perceber que este se apresentava com a bíblia na mão sobre o altar.

Em todos esses anos, vi uma teologia cheia de facilidades. Onde a porta larga conduzia ao céu e a estreita à perdição. Vi uma teologia onde o Espírito
Santo fazia de tudo: fazia pessoas caírem no chão, rirem descontroladamente, falarem em "línguas estranhas"; só não fazia uma coisa: gerar arrependimento para santificação.

Vi ainda apóstolos. Auto-entitulados. Os que não eram auto-entitulados, foram ordenados por homens que eram. Vi homens se dizerem íntegros e "de probidade", mas eram corruptos e endemoninhados.

Conheci uma teologia que nos fez "deuses". Conheci uma teologia de mentiras, de palavras que voltam vazias, de profecias que não se cumprem nunca.
Conheci uma teologia de emocionalismos. De música de fundo na hora da oração que leva a emoção; De voz trêmula para gerar o choro; de teatro, de frases mentirosas como: "Eu sinto a presença de Deus", quando o que realmente se sentia era o desejo de manipular as pessoas.

Conheci uma teologia de orgulho e soberba. Uma teologia de homens que se diziam ser donos da verdade. Conhecedores da "revelação completa". Conheci uma teologia que subestima os reformadores. Afinal, sua "doutrina" é superior.

João 10:10 - "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.Conheci a teologia criada pelo Demônio. A teologia que rouba o povo de Deus, mata os sonhos e destrói a confiança no Evangelho. O mais triste, é que eu fui mais uma vítima desta teologia.
I Timóteo 4:1, 2 - "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizado a própria consciência”.

DEUS ME SALVOU DESSA TEOLOGIA.

Hoje, vivo a Teologia da verdade. A Teologia bíblica. A Teologia que não acrescenta nada a Palavra. Vivo a verdadeira Teologia da Graça. A Teologia que não cobra nada de Deus. Pede pela "Sua misericórdia". Vivo a Teologia do Pai Nosso, a Teologia do arrependimento diário. A Teologia da gratidão a Deus.

Hoje, vivo a Teologia que ao invés de buscar a bênção, busca o abençoador. Hoje, vivo uma Teologia que não distorce as Escrituras. Vivo a Teologia de Deus.

por e-mail:
Pr. Walker R. da Cunha.
Ex-pastor Neopentecostal
(por motivos óbvios).

PAPAI NOEL EXISTE?


Esta uma pergunta que mais ou cedo ou mais tarde as crianças nos fazem? O que dizer? Manter a fantasia comercial? Simplesmente negar a existência? Dizer que é um mito? Ele é uma invenção cruel do mercado? Um ser maligno disfarçado de bom velhinho? Ou haverá outra resposta?

Vamos começar nosso estudo estabelecendo a verdade sobre Papai Noel.
Minha primeira afirmação é dizer a você que nunca perca nenhuma oportunidade de ensinar seus filhos sobre a Verdade, nem negue uma conversa franca. Eu começaria nossa conversa dizendo que não só ele existe, como está vivo e um dia vamos nos encontrar.

Vamos aos fatos.

Durante o século IV de nossa era, um jovem rapaz de nome Nicolau viveu na terra de Myra, atual Turquia. Myra ficava perto da atual cidade de Finike. Ele foi criado por pais que fielmente lhe ensinavam a Bíblia e amavam a Deus.

Nicolau gostava particularmente de ouvir as historias sobre Jesus. Enquanto sua mãe lhe contava como Jesus curava os enfermos, cuidava dos oprimidos e pobres e fazia milagres, isso foi provocando em Nicolau uma tremenda paixão por Jesus, e ele de repente se achou desejando ter encontrado Jesus enquanto este ainda andava pela Terra. Mais tarde ele descobriu a igreja, o corpo vivo de Cristo na Terra, responsável por levar adiante sua missão e representa-lo entre os homens.

Quando ele se tornou um adolescente seus pais, que eram muito ricos, morreram e lhe deixaram uma grande fortuna. Com tempo de sobra, ele freqüentemente ia à igreja em todos os cultos possíveis, buscando a vontade de Deus para sua vida.

Algumas semanas mais tarde, o bispo da cidade também morreu, e o responsável por escolher um novo bispo para a região teve um sonho, onde Deus o mandava escolher o primeiro Nicolau que entrasse pela porta da igreja para ser o futuro bispo local.

Você pode imaginar o jovem Nicolau surpreso quando foi confrontado pelo oficial da igreja com uma historia tão estranha. Após muita consideração, ele aceitou a designação como Bispo de Myra por volta do Ano 300 DC.

O Bispo Nicolau foi um grande defensor da Palavra de Deus. Quando heresias surgiram negando a divindade de Cristo (Arianismo – Concílio de Nicéia 325 DC) ele foi um fiel defensor da verdade sobre a personalidade única de Jesus, um com o Pai e parte da Trindade com o Espírito Santo.

Devido ao seu ardor na pregação e defesa do evangelho ele acabou preso pelo Imperador Diocleciano, e acabou libertado anos depois quando Constantino aceitou o cristianismo.

Cedo em seu ministério, o jovem bispo Nicolau sabia o valor da fé que se transforma em obras. A sua fé o motivava a tomar iniciativas. Ele se sentia pessoalmente responsável por buscar soluções para as necessidades de sua paróquia, e dedicou sua enorme fortuna pessoal herdada para este fim.

Baseado em Mateus 6:1-4, ele tinha o habito de se disfarçar e levar incógnito comida, roupas e recursos financeiros aos necessitados de sua região. As pessoas que recebiam estes presentes não tinham a menor idéia sobre quem lhes havia socorrido, e assim a coisa seguiu acontecendo por anos.

Existe uma história que conta que certa vez um homem nobre de sua região perdeu tudo o que tinha e ficou na miséria. Ele tinha três filhas e na sua difícil situação financeira, ele não teria condição de lhes proporcionar o dote, como era de costume na época. O dote, um costume dos povos antigos, tinha por finalidade ajudar o jovem casal em seu começo de vida. Uma mulher sem dote naquela época e região estava fadada ou à escravidão, ou o pior destino: a prostituição.

Sabendo disso, Nicolau decidiu socorrer a família, e quando a mais velha se aproximou da idade de casar, ele foi, na calada da noite, à casa do velho pai e lá deixou um saco de dinheiro equivalente ao valor de seu dote. Quando a segunda chegou à mesma idade, o fato se repetiu. O velho homem, intrigado, decidiu descobrir quem era o seu benfeitor.

Em volta de sua casa passou um fio fino com sininhos para que quem por ali passasse à noite esbarrasse e ele pudesse descobrir a identidade. Passados alguns dias, uma noite os sininhos tocaram, e ele descobriu que seu amigo secreto era o bispo da igreja. Nicolau lhe pediu segredo, porém em breve todo o povo descobrira quem lhes havia socorrido por todos estes anos.

Nicolau passou a ensinar à igreja sobre a benção de fazer o bem nos moldes de Mateus 6:1-4, e logo muitos aprenderam quão grandemente Deus usa aqueles que fazem o bem sem buscar reconhecimento.

Logo muitos na cidade passaram a fazer coisas parecidas uns aos outros, e quando a conversa ia para o ponto de saber-se quem havia socorrido as pessoas diziam: “Vai ver que o Bispo Nicolau foi quem lhe deu”. A prática do bem trouxe muita alegria ao povo de Myra.

Marinheiros Italianos que aportavam em Myra, levaram as histórias sobre Nicolau para sua terra natal. A história de dar em segredo tomou conta de boa parte da cristandade e foi uma grande de benção lá pelo século V.

Existem muitas lendas em torno de São Nicolau, de que ele participou do concílio de Nicéia é um dos fatos não comprovados. De fatos milagrosos e visões espetaculares, como era comum na idade média, existem vários outros relatos.

Depois de algum tempo sua fama chegou à Alemanha, onde ele virou Saint Nicklaus, na Holanda virou Sinter Klaus e foram os holandeses que levaram a tradição aos Estados Unidos onde ele virou Santa Claus, e daí para o resto da América. Martinho Lutero, por exemplo, substitui o portador dos presentes pelo menino Jesus, ou em alemão – Christkindl. Com os anos, a palavra passou a ser pronunciada kriss kringle e, ironicamente, agora é considerada outro nome para o Papai Noel.

Sua morte foi por volta de 340DC e seus restos mortais foram trasladados para a Itália em 1087. Mais de 400 igrejas foram erguidas em sua memória na Europa e nenhum santo é mais reverenciado do que ele pelos católicos Europeus, depois da Virgem Maria.

Realmente a figura gorda, de barba e vestida de vermelho popularizada pela Coca-Cola, é uma pálida figura do Nicolau que serviu a Deus na Turquia. Mas como eu disse no começo, ainda que esta figura seja uma criação comercial, o bom Nicolau, servo de Cristo, não só existiu, mas pela sua fé em Cristo, demonstrada por suas obras, ganhou a vida eterna, e está vivo (Como disse Jesus aquele que crer em mim ainda que esteja morto viverá). E um dia eu irei encontra-lo, baseado não em suas boas obras, ma na obra daquele que ele amava, que nasceu, cresceu, viveu entre nós, morreu, ressuscitou e está vivo – Jesus, o Cristo.

Tanto Nicolau, quanto qualquer outro que receba a Jesus como Senhor e referência de sua vida poderá ter acesso ao mesmo prêmio – a vida eterna.

O que você deve falar a seus filhos ou netos sobre Papai Noel?

Papai, as renas voam? Como o Papai Noel vem do céu para trazer presentes? Como ele passa pela chaminé se aqui não tem? Ele não morre de calor naquela roupa pesada no verão?

Estas são perguntas comuns das crianças. Para não deixa-las sem resposta, fale coisas como:
Papai, as renas voam?
“Você já viu alguma voar?”.
Como o Papai Noel vem do céu para trazer presentes?
“Ele não vem!”.
Então quem traz os presentes?
“Ah,... Isto é um segredo”.Cochiche.

Lembre a eles que depois da morte de Nicolau, as pessoas assumiram a prática de presentes secretos, em nome de Jesus. “É o mesmo hoje”. Eles ficarão satisfeitos com a resposta.

Eventualmente seus filhos serão capazes de entender o significado mais profundo da história de São Nicolau – O serviço ao próximo, sem espera de reconhecimento e como conseqüência de nossa salvação e amor a Jesus.

Primeiro eles entenderão a história de forma infantil... concretamente. O Apóstolo Paulo escreveu “Quando eu era menino, falava como menino, pensava com menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.” I Cor. 13:11. Da mesma forma, virá o dia em que as crianças serão capazes de compreender o significado por trás dos símbolos. Os símbolos não são importantes, mas as verdades que eles representam.

Você será capaz de ajudar seus filhos a entender o princípio de dar em segredo, sem jamais precisar contar uma mentira. Simplesmente conte a eles a verdadeira história do Papai Noel. Todos os anos.

Seja honesto, mas com sabedoria, responda suas perguntas. Eles se tornarão capazes de fazer a transição do concreto para o conceitual, sem dificuldades. Nos próximos anos, seus filhos manterão a tradição de contar a história de São Nicolau, aos filhos deles. Os jovens de hoje serão os adultos de amanhã. À medida que cada geração avança para a idade adulta, eles receberão a custódia do verdadeiro sentido do Natal – A GRAÇA DE DEUS DEMONSTRADA E ENCARNADA EM FAVOR DOS HOMENS: JESUS.
Vamos dar aos nossos filhos tradições saudáveis, que eles possam passar para seus descendentes.

Perguntas freqüentes sobre o Natal e Papai Noel

Pergunta: Se mentirmos à nossas crianças sobre o papai Noel, quando eles crescerem não vão pensar que possivelmente mentimos a eles sobre Jesus Cristo também?
Resposta: Não devemos nunca mentir aos nossos filhos sobre coisa alguma. Conte a eles a verdade sobre São Nicolau, que ele foi um homem de verdade e que servia a Jesus. Eu acredito que muitos pais cristãos vão ao outro extremo, proclamando o Papai Noel como um ser místico, eles inadvertidamente contam uma mentira. Eles caem na própria armadilha da qual acusam a outros.
Eu nunca encontrei uma pessoa que tenha rejeitado Jesus Cristo por que lhe foi ensinado sobre São Nicolau quando criança.

Pergunta: Papai Noel tem todos os atributos de Jesus Cristo? “Ele sabe quando você está dormindo, acordado etc...”.
Resposta: Como São Nicolau foi meramente um homem ele não possuía nenhum destes atributos. Este perfil que acima é descrito vem de canções como “Eu pensei que todo mundo fosse filho de papai Noel..”. Este tipo de informação não deveria ser passado como sendo um fato.
Se seus filhos perguntarem se estas coisas são verdade, diga a eles que estas idéias vem de propagandas e músicas, só isso, mas que não são verdadeiras.

Pergunta: Meus filhos me perguntam se o Papai Noel do Shoping é o verdadeiro. O que eu deveria dizer?
Resposta: Diga a verdade: Não, é só um homem vestido de Papai Noel.

Pergunta: Não deveríamos enfatizar o aspecto espiritual do Natal e simplesmente ignorar esta história de papai Noel?
Resposta: Ao mesmo tempo em que deveríamos dar uma atenção especial ao lado espiritual do Natal, não tem nada de errado em observarmos o aspecto cultural também. Ou você não gosta de comer chester, tender, e nozes no Natal? Ou não gosta de receber presentes de amigo oculto? São coisas boas, e que todo mundo participa para socializar-se e fazer amigos. A razão pela qual alguns cristãos acham tão difícil praticar os dois lados do natal (cultural e espiritual) desafia a lógica.

Pergunta: Não deveríamos dar nossos presentes de natal a Jesus ao invés de uns aos outros? I João 4:12.
Resposta: O costume de dar presentes a Jesus se originou com os Três Magos (Mateus 2:1-12), tal prática é maravilhosa. Mas não tem nada de errado em darmos presentes uns aos outros. Este é um aspecto cultural do Natal que muita gente gosta. Inclusive eu e você.

Feliz Natal

Claudio Oliver
Com a preciosa ajuda de
Gabrielle Volpe

IGREJA: VOCÊ É? - PARTE 1 DE 3


Efésios 4. 1 – 16

A IGREJA É VOCE QUEM FAZ!

Eu quero muito falar com vocês hoje à noite sobre Ministério na Igreja e, acho que seria legal definirmos que há duas possibilidades de “estarmos igreja”...

ECLÉSIA DIÁSPORA
Igreja congregada Igreja espalhada
Comunidade cristã intra-muros Comunidade cristã fora dos portões
Cidade edificada sobre o monte Sal da terra

A igreja do Senhor vive esta constância. E Ministério na eclésia é serviço interno na igreja.

Ministério em sentido geral é diaconia, qualquer tipo de serviço. Por exemplo: arrumar as cadeiras. Limpar o chão. Pode ser que você faça isso só uma vez!

Ministério é a tradução de diaconia, serviço. (palavra grega). Num sentido mais especifico, na maneira como pretendo usar aqui, possui quatro características mínimas

Serviço organizado e coordenado. Implica grupo sob liderança;
Serviço com critérios definidos. Qualidade, controle, padrão de excelência. Para saber se as coisas estão sendo feitas como devem ser feitas.
Prestado com regularidade. Implica compromisso. Não é coisa que a gente faz quando dá, quando pode...
Satisfazer necessidade especifica de grupo definido. Senso de missão. Sabemos para o que este grupo existe. Para onde ele canaliza seus esforços, seus recursos, sua agenda, etc...

1. Organizado e Coordenado. Quando o sujeito vem dar uma força no louvor da igreja, ele não tem um ministério. Quando dá, ele ajuda... Não está sujeito a uma liderança. Não tem critérios. Não tem padrão... Não faz com regularidade. Não reúne pra discutir o serviço... Ele só ajuda!

Agora, você acha que eu seria muito cruel se chegasse para qualquer um dos meninos que participam das equipes de louvor ou para o ministério de educação infantil e perguntasse para ele: Porque faz as coisas dessa maneira? Por que você escolhe o repertório dessa maneira? Como seu grupo está organizado? Que dias vocês ensaiam? Quem faz parte do seu grupo de ministério? Quem te orienta? Para quem você presta conta? Você sabe quais os critérios mínimos de excelência e qualidade do seu ministério? Quem te dá treinamento, instrução, capacitação? Você sabe o que se espera de você? E quem espera de você? Você pode me dizer sua escala? Com que freqüência você participa? Quais são os públicos que você atende? Quais as necessidades dessas pessoas? Isso é exigir muito de quem coopera? Por isso quando falamos eu participo do ministério X, estamos dizendo: Participo de um grupo organizado, coordenado, que eu sei para quem eu presto conta e de quem eu recebo subsidio e orientação para o serviço. Eu sei o que esperam de mim. Eu sei o padrão de qualidade que serei cobrado. Eu sei que tenho um compromisso de agenda - isso quer dizer que a minha escala pode cair no final do campeonato brasileiro e eu estarei aqui, ou alguém estará no meu lugar por que eu providenciei para que estivesse. Sei exatamente quem são as pessoas que sirvo e o que eu preciso fazer para suprir as necessidades dessas pessoas. Ai estamos falando de um ministério na igreja local.

Por isso esqueça esse negocio de dar uma força! Esse negócio, a luz da Bíblia não existe e nunca deveria ter existido. E aqui eu quero sepultar esse conceito de “dar uma força” de uma vez por todas. Aqui ninguém precisa de força pra nada. A gente precisa de gente envolvida no Ministério. E, Ministério é isso ai pelo menos!

2. Critérios definidos. Os santos aperfeiçoados fazem a obra do ministério. Corpo edificado: maturidade. Razão de ser de todo ministério é edificação do corpo de Cristo. Isso significa que não estamos falando de tarefas. Estamos falando de edificação de pessoas.

Não distribuo folheto na porta da igreja. Eu edifico pessoas distribuindo folhetos na porta da igreja. Eu não sou voluntário na limpeza do nosso local de culto. Eu edifico pessoas limpando o salão. Eu não sou voluntário na recepção dos visitantes, na porta da igreja. Eu edifico pessoas recebendo as pessoas na porta da igreja. Eu não frito coxinha na cantina da igreja. Eu edifico pessoas fritando coxinhas...

Precisamos Entender o que se esta fazendo! A senhora frita coxinha? Isso é bar ou igreja? A resposta deveria ser a seguinte: “Na nossa igreja temos uma visão de relacionamento. É muito importante que as pessoas não se apressem pra ir embora depois que o culto termine. Mas fiquem aqui em rodinhas para conversar sobre questões pessoais, para descobrir coisas uns dos outros. E orarem uns pelos outros. Se elas ficarem aqui, muitas coisas vão descobrir e muito serviço vão prestar, então meu ministério é criar um ambiente favorável para eles não irem embora. Assim quanto melhor a coxinha daqui, mais tempo eles ficarão aqui e, não vão precisar ir pro Habibis. Por isso eu não frito coxinha. Eu crio ambientes propícios onde as pessoas são edificadas”. Deu pra entender?

Aqui a gente precisa de gente que saiba cuidar de gente. Então não estamos fazendo tarefas! Fazer tarefas é o meio! Nós estamos edificando pessoas!

Duro é que... Fazer tarefas é um objeto em potencial para destruir pessoas! Serve muito na igreja quem abençoa pessoas. Fazer tarefas machucando pessoas não é servir. É cumprir tarefas. Mas aqui estamos preocupados em edificar pessoas. Por isso que não dá pra ter crente carnal no ministério. “O irmão ta meio afastado na igreja, vamos dar um cargo pra ele...”!

3. Satisfazendo necessidades específicas. Efésios 4. 11. Vai ajudar muito a gente entender o ambiente do serviço. Fazer uma distinção entre comunidade e instituição e relação de serviço e “cliente”.

Comunidade de Cristo è toda igreja, igreja universal do Senhor. Formada por igrejas locais, pessoas. Instituição religiosa é a estrutura que a igreja local se reúne. A comunidade cristã não tem funcionário. A instituição pode ter. A comunidade cristã não tem telefone, não tem secretária. Quem tem é a instituição religiosa.

Uma coisa é fazer parte da sua comunidade e outra é você participar da estrutura da sua igreja. Entender a diferença a estrutura da igreja X comunidade cristã. servir no ambiente da comunidade e dentro da estrutura.

Comunidade X Cliente: Quando eu faço um casamento de um casal que eu nunca vi na vida. É cliente ou comunidade? O casal chega e me procura para “comprar” um serviço religioso e pagar por este serviço. Comunidade é uma coisa. Fazer parte da comunidade é uma coisa. Ser usuário é outra coisa. Tem usuário de igreja. Celebrar o casamento do Lipe, do Beto, Cassio... Muito diferente, não é?

Para mim, algo que ajudou muito e, foi esclarecedor (se não libertador!): fazer a distinção entre a comunidade e a instituição; e a relação de serviço dentro da comunidade e da instituição.

Por exemplo: O casamento do casal que nunca vi mais gordo? Facinho! Quer casar? R$1500,00. Não estou tratando com alguém comprometido com a Vinha Mogi. Alguém envolvido, que ora, participa, contribui financeiramente. Se preocupa.
To falando com alguém acessando o balcão de serviço religioso. Vem, contrata o serviço e nunca mais volta!l

E olha, eu demorei bem uns 40 anos pra entender isso!

E sabe por que a Vineyard aqui em Mogi se organizou numa instituição que presta serviços? Porque foi o jeito mais inteligente que a gente arrumou de servir o povo! O nosso povo como comunidade e os outros!

Bem organizada
Administrada
Estruturada
Financiada...

Para ela mesma... e para quem precisar. A igreja não existe pra si mesma, existe pra servir. Quanto mais serviço... Louvado seja Deus!

Sabe, se um dia fecharem a porta da instituição a gente vai pro porão. A comunidade jamais acaba. Eles podem inviabilizar a instituição. A comunidade jamais!

Precisamos entender o que é o organismo e o que é a organização.
E precisamos aprender a servir, dentro da organização e dentro do organismo.

Quanto mais nossa fidelidade no pouco, mais o Senhor vai nos mandar!

4. Prestado com regularidade. Compromisso. As coisas no reino de Deus não acontecem quando eu quero que aconteça. Acontecem quando precisam acontecer. Não são balizadas em meu estado de espírito e humor! Mas no compromisso assumido com o Senhor e as pessoas. Igual ao Tropa de Elite: “missão dada é missão cumprida”! E isso dá trabalho. Muito trabalho...

Com isso em mente, eu quero muito encorajar você:

Se este é o lugar que você chama de seu, “de minha igreja”. Envolva-se! A gente não precisa aqui de gente “dando força”, a gente precisa de gente envolvida no ministério. Gente trabalhando com gente pra que pessoas sejam edificadas!

Crianças,
Grupos pequenos,
Treinamento,
Administração,
Limpeza, manutenção,
Ministração, intercessão,

MILTON PAULO
pastor na vineyard café

Como indicar um filme que você não assistiu?

Esta é uma pergunta, ao qual, tenho buscado uma resposta desde o momento em que assisti ao trailer do filme “O Solista” (The Soloist) e me senti tocado em abordá-lo no blog. O drama conta com a participação dos atores Robert Downey Jr. e Jamie Foxx e apresenta a relação de amizade entre um jornalista e um músico excelente, mas que devido à esquizofrenia passa a morar nas ruas de uma grande cidade norte-americana.

Somos a totalidade de nossas experiências, e elas, juntamente com o que o Criador nos proporcionou, ditam o nosso gosto, nosso modo de agir e o nosso modo de pensar. Portanto descrever sensações e sentimentos – na minha opinião – sempre encontrarão limitações quando expressadas apenas pela a escrita.

A composição de Johann Sebastian Bach, que tudo indica será um dos temas musicais principais do filme, me fez pensar – entre outras coisas – como somos capazes de realizar coisas belas e que Deus sempre busca se manifestar “Apesar de nós” – uma frase muito dita pelos membros da Vineyard.

Se possível assista ao vídeo do Suite nº 1 para violoncelo solo - Prelúdio, que esta devidamente representada no link abaixo e deixe as “experiências pessoais” ditar o rumo de seus pensamentos e sentimentos.




ROBSON ALVES
membro da vineyard café

KÁREN


Na minha sexta série conheci uma Karen. Linda! Irmã do Willian, que pela irmã linda que tinha e um quadro do Jô Soares no “Planeta dos homens”, sempre ouvia: “Vai pra casa Padilha!”.

Porém, esta é a história de uma outra Karen, vivida por um outro pastor... O pastor Ken Blue. Ele conta que Karen era uma jovem mãe solteira que freqüentou sua igreja por pouco tempo, e acabou se tornando uma ilustração impressionante de como algumas pessoas são preparadas para se submeter a pessoas autoritárias. Em suas palavras:

“Karen nos procurou com um monte de necessidades emocionais e financeiras. Nós a atendemos colocando-a em um grupo caseiro que lhe deu bastante apoio, pagamos a maior parte das suas dívidas mais urgentes e consertamos seu carro. Embora ela se mostrasse agradecida, ficou evidente que gentileza era algo estranho para ela; nosso amor e aceitação a deixavam meio constrangida. Minha pregação, que geralmente enfatiza o fato de Cristo nos aceitar pela graça, também era um problema para Karen. Ela disse ao líder do seu grupo de estudos nos lares que meus sermões eram “desequilibrados” e não representavam o “pleno conselho de Deus”.

No domingo seguinte, após o culto, ela me parou à porta e, tremendo de raiva, exigiu que eu lhe dissesse por que eu “tratava o pecado com tanta brandura”. Ela queria saber quando eu iria finalmente pregar sobre “santidade, compromisso e morte para o eu”. Eu respondi com alguma coisa como: “Bem, eu acho que não dá para dizer tudo em um sermão...” Diante disso, ela se virou e saiu, não voltou mais.
Na época em que isso aconteceu, ela estava recebendo aconselhamento de um amigo meu. Após pedir (e receber) sua permissão, para me informar sobre o passado dela, ele me contou sua história.

Karen cresceu no que nós chamaríamos de um lar disfuncional e abusivo. Seu pai era um alcoólatra e sua mãe uma perfeccionista tirânica. A mãe de Karen fazia-lhe exigências que não eram cabíveis e então a castigava por não tê-las satisfeito. Ela queria que Karen tivesse “valores religiosos”, por isso mandou-a para uma igreja da localidade que era famosa por seu ensino moralista. Foi nessa igreja que Karen aprendeu alguma coisa que a predispôs ao abuso espiritual no futuro. Seu pastor e seus professores de escola dominical a convenceram de que se ela se esforçasse o máximo para cultivar as “virtudes cristãs”, Deus a abençoaria. Karen, desesperada pela aceitação de Deus e pela aprovação da igreja, realmente passou a dar tudo de si. Seu desempenho era particularmente excepcional na escola dominical e, na lista de sua classe, seu nome ostentava muitas estrelas.

Apesar de seus esforços honestos e escrupulosos, a vida de Karen não melhorou; pelo contrário, só piorava. O alcoolismo de seu pai foi se tornando ainda mais intolerável e a dureza de sua mãe se deteriorou em crueldade sádica. Era óbvio que o desempenho religioso de Karen não produzira a benção prometida. Ao invés de concluir que havia algo errado com a fórmula “OBRAS =BENÇÃOS”, ou que seus líderes religiosos estavam errados, Karen concluiu que o erro era dela – ela ainda não tinha feito o suficiente. Ao invés de desistir, ela fez um voto de fazer ainda mais e tentar com mais empenho ainda. De algum modo, ela se agarrou à falsa esperança de que se ela fosse boa o suficiente, Deus um dia iria sorrir para ela.

Se lhe tivessem ensinado o evangelho da graça gratuita de Deus e que ela era aceita por Deus simplesmente porque Jesus a tornara aceitável, Karen poderia ter sido poupada de um bocado de dor e teria conseguido escapar das garras do abuso espiritual, mais tarde.

Depois de uma breve estada conosco, Karen começou a freqüentar uma igreja de nossa área que era conhecida pelo seu legalismo e estilo autoritário de liderança. A essa altura, Karen se sentia forte o suficiente para tentar mais uma vez viver a vida santa que, segundo ela pensava, finalmente faria com que ela estivesse bem diante de Deus. A lista de “faça isso, não faça aquilo” da igreja e a tendência desta para controlar sua vida deram a ela um caminho a seguir”.


Infelizmente esta história é real . E talvez você também conheça “uma meia dúzia” de Karen a sua volta...

MILTON PAULO

SEMELHANÇAS


Desde o início da colonização do Brasil, os escravos negros africanos foram inseridos abruptamente, e buscavam irmandades de homens pretos, como eram chamadas, a fim de desempenhar uma vida social, inexistente para eles fora dali, devido a labuta interminável de sol a sol. Em templos construídos em taipa, e pau a pique, possuindo imagens de santos negros, como o rei etíope santo Elesbão, a princesa núbia santa Ifigênia, ou o filho de uma escrava nascido na Itália, são Benedito.

Em sua nova realidade como escravo, inserido a uma cultura européia, branca e cristã, absorveu o cristianismo de forma extremamente superficial, confundindo o sagrado e o profano. Porém em maioria dos casos atingidos eficazmente pela estratégia da igreja da época, a docilidade e obediência, habitando em seu imaginário, sua terra longínqua, a África.

Alguma semelhança a vista? Talvez, hoje, buscamos a igreja para simplesmente desempenharmos relações sociais, e ouvir uma música que nos agrade. Os santos africanos foram substituídos pelo rock inglês, buscando identidade. O cristianismo de Cristo absorvido de forma superficial, confundindo o sagrado e o profano.

E a docilidade atingida em sua maioria? Ser nova criatura? Talvez no imaginário, a terra longínqua que habitávamos antes de virmos para igreja de Jesus Cristo.

MARCEL SANTANA
membro da vineyard café


Comecei a estudar a NOVA SÉRIE que começa domingo próximo na Café.
De cara, minha esposa dispara: “de novo? Não agüento mais ouvir você falar sobre isso!”.

Entendo minha esposa! Estamos casados há 20 anos. Nos últimos doze ela tem me acompanhado no que entendo ser minha vocação no Corpo de Cristo. E, nos últimos 8, a plantação de uma comunidade cristã à partir de reuniões de pequeno grupo... Enfim, ela já viu coisas do arco da velha! Algumas que até Deus duvidaria:
Gente rendida e transformada e, também gente egoísta e interesseira!

Mas, porque falar mais uma vez sobre igreja na Café?

1. SER igreja é diferente de ter uma religião, ter o nome do rol de membros;
2. SER igreja não é um status, mas um modo de vida. Me atrevo a dizer: Um modo RADICAL de viver a vida;
3. SER igreja é algo que funciona à partir da própria igreja. Nesse contexto que estou falando à partir de pessoas. Outras pessoas. Outras vidas;
4. SER igreja é ser imperfeito, pra gente imperfeita!
5. SER igreja acontece, apesar da igreja (da instituição), e apesar da igreja (pessoas);
6. Ao longo desses oito anos de Café, muita coisa importante ficou pelo caminho e, é importante resgatarmos alguns valores;
7. Ainda não entendemos (pelo menos nós da Café) o que é SER igreja. Por isso o assunto nunca é demais!

COMEÇA NESSE DOMINGO!
13/12 – Você é igreja na igreja
20/12 – Você é igreja por causa da igreja
27/12 – Você é igreja apesar da igreja

SEMPRE AS 18H30
Rua Antonio Vergaças, 10 – Socorro
Mogi das Cruzes - SP

RELIGIÃO VAZIA


Precisamos ouvir novamente a crítica que a Bíblia faz à religião. Nenhum livro, nem mesmo os escritos por Marx e seus seguidores, é mais severo com a religião vazia que a Bíblia.

Os profetas dos séculos XVIII e XVII a.C. foram bastante sinceros em suas denúncias do formalismo e da hipocrisia da adoração dos israelitas. Jesus aplicou depois a crítica deles aos fariseus de sua época: "Esse povo... me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim" (Is 29.13 - Mc 7.6).

E essa acusação da religião pelos profetas do AT e por Jesus é desconfortavelmente aplicável hoje a nós e nossas igrejas. Muito de nossa adoração é ritual, mas sem realidade; é formal, mas sem poder; é diversão, mas sem temor; é religião sem Deus.

JOHN STTOT
CRISTIANISMO AUTÊNTICO - 338

COMEÇA DOMINGO!

RELACIONAMENTOS


2ª Timoteo 3. 1 - 17

A história acontece entre Paulo e Timóteo.

Paulo, hebreu de hebreus, culto, estudado, foi convertido ao cristianismo de forma dramática após o apedrejamento de Estevam.

Timóteo, filho de pai grego, educado na fé cristã pela avó e a mãe.

Muito pode se destacar dessa amizade, principalmente o amor e a qualidade do relacionamento entre eles.

1. PROXIMIDADE (v. 10)
Conhecer
Caminhar
Envolver-se (sem medo, sem receio...)

2. TRANSPARÊNCIA (V. 11, 12)
Nem sempre as coisas vão bem! às vezes há lágrimas no lugar de risos
A quem pertencemos?
Como devo viver?

3. COERENCIA (v. 14 ss)
Fé e prática
Palavra transformando vida
Compromisso integral com um Deus integral


MILTON PAULO
à partir da mensagem de Vãnia L.

DA PAIXÃO AO CAOS


Que o Brasil é “país do futebol” todos sabemos, aliás, precisamos melhorar esta imagem, pois possuímos muitos outros adjetivos que fazem do Brasil mais relevante.

Confesso que não sou torcedora assídua, mas admiro o esporte, e estou sempre de olho nas notícias e resultados.

O Campeonato Brasileiro em específico, de uma forma saudável ou não, vem sendo tópico número um nas conversas da maioria das pessoas por ai. Em qualquer ambiente que seja, ouve-se alguém falando sobre time “a” ou “b”.
Desde o início do ano, quando a CBF anunciou a mudança do esquema do campeonato, previa-se que esta seria uma das competições que ficariam marcadas na história do futebol brasileiro.

Mas até onde vai a paixão por um time, ou até onde podemos dizer que somos fanáticos por algo, que ao menos tem nosso envolvimento para que os resultados, satisfatórios ou não, aconteçam?

A palavra fanatismo, segundo a Wikipedia vem de um comportamento excessivo por alguma causa religiosa ou política, principalmente.
O que mais espanta em relação ao futebol, são os limites além da razão que estão sendo avançados, fatos que nem o próprio ser humano (se assim podemos dizer), estão aptos a responder.

O limite entre a esportiva e desvalorização do próximo está desgastado, o que transparece que em um estádio de futebol no território brasileiro perdeu-se totalmente o senso dos valores básicos para se viver em sociedade.

Lastimável os fatos ocorridos ontem, durante os jogos finais do Brasileirão. Um ajuntamento que deveria unir as diferenças pelos interesses em comum, não só as separou como acabou em tragédia.

Novidade? Não, mas como uma pessoa otimista, creio que tudo pode caminhar para melhor.
Ainda sou das que acreditam que a esperança é a última que morre.

Entregar o coração por um time, não seria demasiadamente falta de algo maior para se apegar?

Se o povo brasileiro, doasse 1/3 das forças que estão concentradas no futebol, para mudar algumas cenas tristonhas, políticas e socias do nosso país, sem dúvida alguma avançaríamos alguns passos..

Estive em um estádio no exterior, durante um dos jogos eliminatórios da próxima Copa Mundial. Realmente uma aula de comportamento e experiência saudável em relação ao esporte.

Infelizmente, todos sabemos que não será a primeira nem a última vez que tragédias acontecerão em estádios no Brasil, mas está na hora de ligarmos o alerta para catástrofes ainda maiores.

Fica a reflexão pessoal de cada um, sobre como podemos virar esta página.

via BRUNA BITTENCOURT
VINEYARD CAPITAL

AS 20 LIÇÕES QUE AS GAROTAS APRENDEM COM CREPÚSCULO


1. Se um rapaz é desinteressado, reservado, te ignora ou é simplesmente grosso com você, é porque ele está secretamente apaixonado por você – e você é a razão principal da existência dele.

2. Segredos são ok. Especialmente os do tipo que ameaçam a sua vida.

3. Está tudo bem para um interesse romântico em potencial ser estúpido, violento e vingativo – desde que tenha um tanquinho.

4. Se um rapaz te diz para ficar longe dele, pois é perigoso e pode até te matar, ele deve ser o amor da sua vida e você deve ficar com ele para que ele te mantenha segura para sempre.

5. Se um rapaz te abandona, especialmente de repente (enquanto diz que nunca mais vai te ver), é porque ele te ama tanto que vai sofrer apenas para manter você segura.

6. Quando um rapaz te abandona, entrar em choque, perder todos os amigos e ter pesadelos recorrentes são ocorrências perfeitamente aceitáveis – desde que você mantenha suas notas boas.

7. É extremamente romântico se colocar em situações perigosas só para ver seu ex-namorado de novo. É ainda mais romântico lembrar do som da voz dele quando ele gritou com você.

8. Rapazes que dão o fora sempre voltam.

9. Como eles voltam, você deve se segurar e esperá-los por meses, mesmo tendo alternativas de rapazes completamente aceitáveis disponíveis.

10. Mesmo que você não tenha interesse em sair com um dos rapazes alternativos, é ok enrolar o sujeito por meses a fio. Além disso, você deve usá-lo para consertar as coisas para você. Se bobear, ele vai até te comprar algo.

11. Você deve usá-lo para consertar coisas porque garotas são incapazes de qualquer coisa mecânica ou técnica.

12. Mentir para os seus pais é ok. Mentir para os seus pais enquanto você foge para salvar seu namorado suicida é uma ideia extremamente boa que mostra sua força e maturidade. Ah, e também é algo que você TEM que fazer.

13. Roubo de carro em nome do amor é aceitável.

14. Se o rapaz por quem você está apaixonada causa (mesmo que indiretamente) que você seja espancada tanto que vá parar no hospital, você deve dizer aos médicos e à sua família que “caiu da escada” por ser uma menina tão boba e desajeitada. Essa explicação falsa sempre funcionou perfeitamente para mulheres abusadas.

15. Homens podem ser mudados para melhor se você sacrificar tudo que você é e se dedicar inteiramente à necessidade de mudança deles.

16. Jovens garotas não devem fazer esforço algum para melhorar suas habilidades sociais ou estado emocional. Em vez disso, devem procurar por potenciais parceiros que compartilham das mesmas deficiências sombrias e problemas emocionais.

17. Garotas não devem sempre ler uma série de livros só porque todo mundo já leu.

18. Ao escrever uma série de livros, é aceitável pegar o material principal e estragá-lo com angústia adolescente cansativa.

19. Ao fazer ou ao assistir um grande filme, você deve alegremente aceitar os únicos 20 minutos da trama dele entre longas sequências de silêncio, imagens vagas e gemidos.

20. Vampiros – outrora os grandes vilões da literatura e do cinema – não são mais assustadores. Inclusive, eles são tão chorões, egocêntricos e impotentes quanto qualquer ser humano.

VIA VIDA ORDINÁRIA

A BUSCA DA FELICIDADE


Aqueles que buscam a felicidade jamais a encontram. Alegria e paz são bênçãos extremamente enganosas. A felicidade é fogo-fátuo, uma ilusão. Quando estendemos a mão para agarrá-la, ela some no ar rarefeito, pois alegria e paz não são objetivos passíveis de ser perseguidos, uma vez que são subprodutos do amor.

Deus nos dá ambos os sentimentos, não quando os buscamos, mas quando buscamos a ele e aos outros em amor... A busca consciente da felicidade sempre acaba em fracasso. Mas quando esquecemos de nós mesmos no serviço de amor abnegado, então a alegria e a paz inundam nossa vida como bênçãos secundárias e espontâneas.

JOHN STTOT
CRISTIANISMO CRIATIVO - 506

ESCANDALOS APOSTÓLICOS



via JASIEL BOTELHO

UMA CONTRADIÇÃO DE IDENTIDADE


Quando a igreja se conforma ao mundo, e essas duas comunidades parecem ser, para aqueles que observam, meramente duas versões da mesma coisa, a igreja esta contradizendo sua verdadeira identidade. Nenhum comentário poderia ser mais danoso para o cristão que estas palavras: "Mas você não é diferente de mais ninguém".

JOHN STTOT
CRISTIANISMO AUTÊNTICO - 720

NÃO DEVE SER ABANDONADO


Algumas pessoas construiram um cristianismo que consiste totalmente em um relacionamento pessoal com Jesus Cristo que não tem praticamente nenhuma relação com a igreja.

Outros fazem uma concessão de má vontade à necessidade de filiação à igreja, mas acrescem que desistiram da instituição eclesiástica como algo incorrigível.

Bem, é compreensível, e até mesmo inevitável, que sejamos críticos de muitas das estruturas e tradições herdadas da igreja. Toda igreja - em todos os lugares, em todos os tempos - necessita de reforma e renovação.

Mas precisamos ter consciência disso a fim de que não desprezemos a Igreja de Deus e fiquemos cegos em relação à obra do Senhor na História. Podemos seguramente dizer que Deus não abandonou sua Igreja, por mais desgostoso que Ele esteja com ela. Ele ainda está construindo e refinando. E se DEus não a abandonou, como poderíamos fazer isso?

JOHN STTOT
CRISTIANISMO AUTÊNTICO - 721

DE LUTO - MAIS UMA VEZ!


Recebi o texto abaixo por e-mail de um amigo, atribuído ao Caio Fábio. É por estas e outras razões que deixei de ser evangélico. Mas confesso, essa situação ainda me enche de asco e vergonha.

"Hoje foi o funesto "Dia dos Evangélicos" em Brasília...

Ora, hoje cedo, no Dia dos Evangélicos, eu vi na televisão o Dep. Brunelli, filho do Missionário Doriel de Oliveira, fundador da Casa da Benção, com sede nacional em Brasília, recebendo uma grana do Durval; e, depois, na companhia de outro Deputado, pediu para orar; e, na sua oração agradeceu a grana, a benção da existência do Durval; agradeceu a "força" ao Senhor; e pediu que aquele recurso desse a eles o poder de vencer os inimigos políticos deles; e ainda evocou o sangue de Jesus, dizendo: "Somos falhos, mas o teu sangue nos faz todo bem"...

Foi um dia bem Próprio como "Dia dos Evangélicos"...

Sim, o foi o "presente" que os "evangélicos" receberam da existência...

Ora, o que vale dizer é quando essas gravações acontecem [...], em geral elas pegam apenas o menor ocorrido, pois, em geral, o pior sempre acontece antes de ser gravado...

O fato é que o que acontece aqui em Brasília ainda é fixinha perto do que acontece, por exemplo, na minha terra, no Amazonas, onde o Arruda é apenas um menino se comparado à corrupção que grassa no Amazonas...

No Papo de Graça de hoje falarei sobre o tema Arrudiano... Não perca!

Na quarta-feira terei o Dep. Federal e meu amigo Chico Alencar aqui no Papo de Graça falando sobre este e outros assuntos...

Sem muitas palavras...

Nele, que disse "o meu reino não é deste mundo"...

Caio
30 de novembro de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

CONSTRUIR COMUNIDADES



MATEUS 5.14

Quais são os desafios que a igreja convive? Alistei pelo menos dez:

1. A tirania do mercado;
2. A ilusão do marketing;
3. A falência das instituições;
4. A matriz do neoliberalismo (individualismo);
5. As crises: ideológica, social, econômica e de fé;
6. O relativismo moral;
7. O institucionalismo religioso;
8. O desenvolvimento cientifico e tecnológico;
9. A proliferação do espiritualismo, e
10. O vazio de significado.

A relevância da igreja neste mundo implica necessariamente a construção de comunidades. Isto não é tão obvio, pois a igreja vive entre três paradigmas funcionais – e dos três, o COMUNITÁRIO é o menos favorecido e mais negligenciado!

1. PARADIGMA CARISMÁTICO

A ênfase na manipulação dos poderes espirituais visando a solução de problemas e o acesso ao conforto.

O movimento da batalha espiritual, que inclui a quebra de maldições, oração de renúncia, descarrego e outras barbaridades.

Ajuntamentos onde há fogo santo no altar e unção sobre a massa, a ênfase nos fenômenos e seus modismos cíclicos, tipo disco ao contrário, alinhamento de planetas, dente de ouro, unção d riso, unção do emagrecimento, cair no espírito, visões celestiais, correntes, vigílias, fogueira santa e os votos...

Expressões ritualistas que evidenciam que poucos estão dispostos à peregrinação do discipulado, preferindo intervenções instantâneas do mundo espiritual, resolvendo questões como num passe de mágica, numa só oração, numa noite apenas, sob a benção do guru de plantão e a ministração de um espírito qualquer, supostamente o Espírito Santo.

2. PARADIGMA COPORPORATIVO

A ênfase está na utilização de ferramentas e recursos da administração moderna. A promoção do planejamento estratégico. Publico alvo, visão, valores, estratégias.... Programas com projetos e atividades.

Lideranças cada vez menos espirituais e mais moldadas nos parâmetros empresariais.

Obs: não sou contra o uso de ferramentas, porém...

3. PARADIGMA COMUNITÁRIO

O fato é que apenas na dimensão comunitária a Igreja pode fazer frente aos desafios contemporâneos.

É na vida de comunhão e na trilha dos relacionamentos de intimidade que vencemos a tirania do mercado e construímos uma realidade transcendente a ilusão do marketing religioso. Onde o evangelho não é tratado como produto, mas como poder de Deus para abençoar pessoas.

É na vida em comunhão que superamos a falência das instituições; quer pelos vínculos afetivos que vão se formando, quer pela ação solidária que oferece ao povo uma alternativa de serviço e apoio em detrimento de um Estado falido e corrompido.

É na vida de comunhão que somos constantemente desafiados a sair de nossa zona de conforto individual e nos colocar a caminho do encontro.

E na vida em comunhão que o Reino de Deus ganha densidade, e agenda de justiça e fraternidade pode ser concretizada como profecia contra todas as propostas de saúde social.

É na vida de comunidade que se constrói a rede de serviço por meio da qual os pobres são supridos em suas faltas, e os ricos encontram caminho de doações que
Resultam em benefícios reais aos destinatários da oferta;

É na vida de comunhão que a fé é alimentada, quer pelo constante encorajamento mutuo, quer pela possibilidade de suporte ao fraco, consolo ao desanimado, respostas aos questionamentos, oportunidades aos que caíram;

É na vida de comunhão que encontramos alternativas de preservação da ética além do comportamentalismo legalista e barato;

É na vida de comunhão que desmascaramos o institucionalismo religioso; fazendo as pessoas serem valorizadas acima da agenda, dos programas e dos projetos.

É na vida em comunhão que fazemos frente ao espiritualismo esotérico e ao misticismo desencarnado, fazendo pontes entre céus e terra, uma vez que o contato com Deus há de ser antes e depois de tudo , um contato com o próximo e o irmão.

Imagino a Vineyard Café, não como uma alternativa para sociedade, mas como a sociedade alternativa.

MILTON PAULO
vineyard café

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