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Comi a merenda antes do recreio, é pecado?


Pergunta:
Pr.Marcio, sou noivo e vou casar com minha namorada, mas confesso que ja comi o lanche antes do recreio, pq o sexo antes do casamento é pecado e o que isso acarretaria em minha vida? Não consigo sentir este peso sobre minha vida?!!

Paz!!

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Resposta:
Meu irmãozão, Paz!!!!!!!!

Olha só, vou ser claro e objetivo com você... transou, transou... aconteceu, já era. mas não é por isso que tudo está perdido e que deve vir um mar de condenações sobre você. É bom saber que vocês vão casar, porque aos olhos de Deus você já casou! O casamento pra Deus é consumado com a transa, onde você se torna uma só carne com sua esposa.

Veja o que diz Mateus 19.5-6: "E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem." essa passagem deve ser interpretada da seguinte forma: Deixará o homem pai e mãe - O homem deve estar pronto para formar um novo núcleo familiar, deixando o seu núcleo original, sua família de origem; Se unirá a sua mulher - Vai consumar o casamento com o sexo o que os unirá fisica e espiritualmente; E serão dois numa só carne - A unidade promovida pela consumação do casamento através do sexo unirá o casal de forma indissolúvel, isto é, não tem mais forma de desatar esse laço, ele é eterno. O conjuge então apenas fica livre se houver falecimento do outro ou traição da outra parte.

Resumindo, se você não está pronto pra assumir essas consequências diante de Deus, não transe, mas se está pronto pra entender e assumir os votos do casamento, então saiba dessa verdade: Transou, casou. Não tem mais volta. Daqui pra frente, amigão, se transar com outra mulher é adultério.

Quanto ao peso, isso vem com a descoberta de que existe uma responsabilidade imensa em transar com sua namorada, porque ela deixa de ser sua namorada e passa a ser sua esposa e se essa relação terminar do nada, nenhum dos dois estará livre para se relacionar de novo com outras pessoas, senão cometerão adultério.

Abraço forte!

E no mais... tudo na mais santa paz!

Por Pr. Marcio de Souza

VINGANÇA 4 DE 4


Mas eu vou perdoar e fica por isso mesmo... Se eu perdoar fica por isso mesmo, e esse cara assim? Não, não pode! Não tem jeito! Porque o que ele fez comigo, o que ela fez comigo! E vai ficar por isso mesmo?

Essa é uma frase que eu escuto repetidas vezes quando o assunto é perdão:
“Mas pastor vai ficar por isso mesmo?”

Eu quero lhe dizer uma coisa, sabe o que: NÃO VAI FICAR POR ISSO MESMO! NÃO VAI.

Presta atenção: Não vai ficar por isso mesmo. II Tessalonicenses 1.5,6. Esse texto deveria nos fazer tremer! Principalmente se levarmos em conta o perdão como uma atitude de obediência.

Olhe: Deus fará o que é justo. Ele trará sofrimento àqueles que fazem vocês sofrerem. Não vai ficar por isso mesmo. Não fica. Porque o perdão que eu entendo não é eu e você; e eu pegar a divida que você tem para comigo e rasgar. Não, não acho que é assim.

Sabe como é que eu acho que é o perdão?

Perdão é, eu pegar a notinha da dívida que você tem para comigo e eu entregar par Deus. Senhor: Eu não cobro mais. Para mim esta nota não existe mais. Ela está na tua mão.

E ai alguém vem e diz: Vai ficar por isso mesmo? Eu digo: Não. Porque vai chegar um dia que Deus vai abrir o livrinho e vai valar: vem aqui. Tem umas notinhas aqui que me foram entregues.

Está na mão de Deus. É com Deus. Alguém pode me dizer assim: “Mas o cara apronta, ele vai lá pede perdão, e para você tudo bem?”.

É, acho que sim, porque se ele esta arrependido, esta realmente arrependido, pediu perdão, eu perdôo.

E se o cara não esta arrependido?
Ele ta pego! Deus vai atrás dele.
Ele consegue engambelar o pastor no gabinete, mas o justo juiz ele não consegue.
Eu não cobro mais, porque diante de mim ele chorou e disse que estava arrependido, e pediu o meu perdão. Eu concedi. Agora, se foram lágrimas de crocodilo a notinha ta na mão do Senhor, e o Senhor que é o justo juiz vai fazer o que é justo.

Não vai, não fica por isso mesmo. Agora, quando a notinha na mão do Senhor.
O camarada aqui em baixo, o homem, a mulher...

Deus olha lágrimas que não são de crocodilo porque o Senhor vê por dentro, por fora, por cima, por baixo. Deus vê tudo. Ele vê fala: Isso ai não são lágrimas de crocodilo não, isso ai é arrependimento. Isso é confissão. Isso ai transformou, mudou. Rasga a nota. Rasga, mudou.

Ai, lá no último dia eu digo assim: Senhor e aquelas notinhas que eu te dei?

Ai Ele vai dizer assim: Não tem nota nenhuma aqui não. Rasguei todas. Porque você não tinha condições de vê-la chorando, mas eu vi. Veio para minha mão e eu tratei. Agora, enquanto ficou na sua mão, prepotente, mesquinha, vingativa, você tentou maquinar transformação daquele que lhe feriu, mas quando você entregou pra minha mão eu entrei na parada e fui lá em baixo mexer na consciência, no coração, na vontade.

Então, se você quer revanche, se você quer vingança: Não perdoe.
Mas se você quer experimentar a graça de ter um mundo amplo, uma consciência limpa, um coração leve.

Perdoe, perdoe!

CREIO NOS INSTANTANEOS DE DEUS. ARRANCAR MÁGOAS E CULPAS COM AS MÃOS.
CREIO TAMBÉM, QUE ALGUMAS COISAS LEVAM TEMPO... PROCESSO DE LIMPAR O CORAÇÃO. INICIO DE UM TEMPO DE COLOCAR A CASA, AS COISAS EM ORDEM.

PEDIR PERDÃO A QUEM EU DEVO PEDIR PERDÃO, PERDOAR A QUEM EU DEVO PERDOAR...

III Fórum Nacional de Cristianismo Criativo | Dia 1



Tema:Atitude criativa nas artes

Palestrantes: Maurício Domene e Wagner Archela
Local: Livraria Cultura Market Place Shopping Center - Av. Chucri Zaidan, 902 - São Paulo/SP

Sobre os palestrantes:
Maurício Domene é compositor e produtor musical. Possui dois CDs instrumentais lançados: 'Nuvens e nuvens 2'. É vencedor de vários prêmios na área publicitária, dentre eles Profissionais do Ano e Prêmio Colunista Produção Brasil, com jingles compostos para diversas marcas, como Brastemp, Semp Toshiba, Itaú, Jornal da Tarde e Varig. Atualmente, é sócio-proprietário do Estúdio Next, com clientes como Cia. Vale do Rio Doce, Petrobras, Microsoft, Banco do Brasil, Volkswagen, Pfizer, WWF, Unicef, dentre outras. Compôs a trilha sonora dos documentários: 'Povos do bananal', 'O Trem passou e a gente ficou', 'Homens do fogo', '25 anos da bacia de campos' (Petrobras), e para os programas de 'TV Telecurso 2000', 'Tempo de escola', 'No coração do Brasil' e 'Tom da mata'.

Wagner Archela é engenheiro, músico e artista plástico. Considerado um dos maiores designers em acrílico do mundo, foi selecionado para ser um dos destaques da exposição comemorativa e na edição histórica dos 10 anos do Salão Satélite da Semana de Design de Milão. Possui peças produzidas para marcas como Bvlgari, Clinique, Cartier, H.Stern, Louis Vuitton, dentre outras. Acaba de lançar suas novas coleções de design Agogô e Mangue, com a presença de Marva Griffin, curadora do Salone Satellite di Milano.

Via: Livraria Cultura e Cristianismo Criativo

VINGANÇA - PARTE 3 DE 4


Se sabemos que o perdão é uma escolha melhor que a vingança, por que para nós é tão difícil perdoar?

Algumas razões:

1. COVARDIA
Você precisa de “um problema que justifique”. Você precisa pôr a culpa em alguém. Alguém, ou algo precisa ser culpado pela sua atitude, pelo seu comportamento. Se você perdoa, você mata seu bode expiatório.

Ai você perdoando você mata o seu bode expiatório, e tem que assumir. Tem que assumir a sua vida o seu comportamento, a sua responsabilidade.

Se você não quer assumir a responsabilidade pela sua vida, saia por ai vingando-se. Não se meta a confrontar e perdoar ninguém não. Porque ai o problema continua, e você pode arrumar desculpas para o seu comportamento!

2. MASOQUISMO
Se você gosta de sofrer não perdoe! Porque a mágoa e o ressentimento são uma faca espetada em você. E que dói quando você ri! Porque o cara que espetou a faca em você... Ele está numa boa.

A faca chamada MÁGOA E RESSENTIMENTO, ela está no teu coração. Ela fere você, quando você à noite se meche muito... É dentro de você que ela fere, que ela machuca. Então, se você gosta de sofrer deixa essa faca ai. Não perdoe! Mantenha! Vingue-se!

Harold Kushiner escreveu um livro extraordinário chamado “o quanto é preciso ser bom”, e conta a história das crianças que quebram o pau, dali a dois minutos estão brincando de novo. Se unham, se pegam, dali a cinco minutos... (Por isso grande tolice é pai se metendo em briga de filho, porque depois de dois minutos os filhos já estão brincando de novo, daí pai com pai já não se falam nunca mais. Então deixa que as crianças elas têm as suas regras, elas sabem como tratar da coisa.).

E o Kushiner diz o seguinte: Por que é que as crianças brigam e dali a cinco minutos estão de bem de novo? É PORQUE ELAS PREFEREM SER FELIZES A TER RAZÃO.
Nós não. Nós preferimos ter razão do que ser feliz. E enquanto o outro não concordar comigo eu amarro a cara, enquanto o outro não me pedir perdão eu amarro a cara, porque eu tenho razão!
E enquanto a minha razão não for reconhecida, eu vou manter esse clima aqui dentro da igreja. Porque eu prefiro ter razão do que ser feliz. Por isso é que eu não perdôo.

3. EGOCENTRISMO
Não perdoe. Vingue-se, e vá para o seu mundinho. Porque o ressentimento nos afasta das pessoas das quais deveríamos estar perto.

E ai vamos ficando só com a gente mesmo, porque aquele que só consegue viver com gente perfeita vai morrer sozinho. Porque gente imperfeita é só o que a gente consegue encontrar. Agora, se você se ama tanto, não perdoe. Fique com você mesmo.

4. MESQUINHEZ
Sabe o que entendo por mesquinhez? É o sujeito que o mundo dele vai ficando pequeno. Ele vai ficando pequeno.

Brigou com um: é menos um amigo. Brigou com outro casal: é menos uma casa para comer pizza. Ele brigou com outro lá, se desentenderam, é menos um que ele pode ligar, que ele pode ter contato. Ele brigou com um cunhado: é menos um aniversário para ele ir no ano. É menos um na festa de aniversário. É menos um na festa de natal. E a mesa vai esvaziando...

“Tinha um monte de gente na festa do Juninho, mas depois de cinco anos sobraram três só”. Porque brigou com um, brigou com outro, brigou com outro... Foi brigando e não perdoou, não perdoou, não perdoou... E o mundo foi ficando cada vez menor. Cada vez mais reduzido!

Não perdoe não! VINGUE-SE. Deixe o seu mundo ficar encurtando, encurtando, encurtando, encolhendo, encolhendo, encolhendo, até que fique só você. “O GRANDE PERFEITO”.

VINEYARD CAFÉ

III FÓRUM NACIONAL DE CRISTIANISMO CRIATIVO‏



Via: Cristianismo Criativo

VINGANÇA - PARTE 2 DE 4


Uma re-leitura à partir das palavras de Jesus.

Mateus 5.38

Algumas considerações:
A experiência de perdão na presença de Deus, é necessariamente uma experiência de transformação daquele que recebeu o perdão e daquele que concedeu o perdão.

Para que isso aconteça a confrontação é inevitável! Mateus 18. 15: “se seu irmão... vá e...”
Você sabe que errou comigo? Você sabe que aquilo que você falou me feriu? Você sabe que este seu comportamento me magoa? Você sabe que os seus valores ferem o meu caráter? Você sabe que os relacionamentos que você tem me machucam, causam em mim ressentimentos? A maneira como você me trata, como você fala comigo, como você lida com as minhas coisas, você sabe como tudo isso me machuca?

Quero dizer o que é que você me deve e porque é que você me deve. Quanto, quando foi que você contraiu a dívida, quero refrescar a sua memória. Talvez você não saiba que me deve, talvez você tenha esquecido que me deve, talvez você já esteja achando que o meu perdão para você é automático. Não é assim não! Eu quero dizer para você que você ainda me deve. E quero dizer para você o que, quanto, como, quando e como é que este negócio aconteceu e lembrar para você que você ainda me deve.

Até porque, Mateus 18 começa no versículo 15: “se o seu irmão pecar contra você, vá e mostre o erro dele”. “Olhe: estou dizendo para você tem uma notinha aqui diz que é você que está devendo”. Mostre para ele, prestar contas.

Agora o que é que acontece hoje?

Primeiro é que não tem confrontação e prestação de contas.É tudo escamoteado, é tudo nas meias palavras. Falando com um amigo, falando com o pastor, falando com amiga, com a cunhada, com amiga, com a tia, com a mãe, com pai.
É desabafo, é comentário. Mas não é confrontação. Olho no olho, cara a cara. São mensagens cifradas. São frases feitas. É um clima em casa ou na igreja que se compromete.

Você evita o encontro. Fuga as mais diversas. Já evitamos a confrontação. Não queremos passar pelo vale turbulento da confrontação. Porque ruim nesse clima, pior na confrontação. Então vamos evitar a confrontação porque daqui a pouco passa.

E, quando a confrontação acontece, não basta concordar com a ladainha que está sendo buzinada. “Não é isso mesmo... estou muito triste... falei para meus amigos que estava arrependido...” Não é isso! Concordar, ter remorso comunicar; para acabar com a confrontação não é suficiente.

Segundo que não há supervisão.

A gente vai relevando. Mas não vai perdoando. A gente vai empurrando as coisas; abrindo gavetas e jogando notas lá dentro... Assuntos assim, não tratados, eles perdem a razão. E na hora que isso acontece, 15, 20 anos depois, você pode tirar todas as notas da gaveta e colocar sobre a mesa porque o leite já derramou.

Sabe o quero dizer com isso? Já não se trata mais de colocar notas em cima da mesa.
O problema ai passa a ser o clima, o ambiente, o relacionamento. O ambiente já se degenerou, o respeito já foi, a consideração já foi.
Porque é necessário este procedimento? Por duas razões só:

Primeira porque PERDOAR, NÃO SIGNIFICA QUE nossa dignidade foi rifada. Da mesma forma como Deus, Deus não rifou a dignidade dele conosco.

Um Deus que varre notas para debaixo do tapete, deixa de ser um Deus três vezes santo e se torna um Deus conivente. Cúmplice. Um Deus que faz vistas grossas é um Deus que compromete seu próprio caráter. Sua própria dignidade.

“Eu não tolero ser tratado desse jeito. Isto é aviltante para mim. Então eu tenho que prestar contas. Não posso deixar sujeira embaixo do meu tapete porque este tapete é a minha dignidade, e você não vai fazer isso comigo não”.

Agora, a segunda razão é que Deus nos dá a oportunidade de saber que estamos colocando coisinhas embaixo do tapete dele, e nos dá oportunidade de mudar.

Então VINGANÇA não é a solução, mas há uma necessidade de acerto de contas, sim. Porque quando nós confrontamos, nós damos ao outro a oportunidade de se enxergar, de se ver, de se avaliar. Isto a palavra de Deus diz: que Deus disciplina ao filho a quem Ele ama.
E é necessário que coloquemos os limites. Porque os limites protegem nossa saúde, nossa dignidade, e mais, os limites protegem a saúde do outro e a dignidade do outro; por isso é necessário sim: Chamar e dizer: vamos acertar aqui algumas contas...

Também quero lhes dizer que eu ouço muito as pessoas me dizerem: “Eu não consigo perdoar...”.
E dizem assim também: “Eu já perdoei na minha cabeça, mas no meu sentimento, no meu coração eu não perdoei...”.
Então você não perdoou.
Quero dizer duas coisas:

PRIMEIRA: PERDÃO NÃO É QUESTÃO DE CAPACIDADE. PERDÃO É UMA QUESTÃO DE MANDAMENTO. DEUS MANDOU PERDOAR.

Inclusive na oração do Pai Nosso Ele diz o seguinte: perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. É assim que Ele fala. É assim que o meu Pai que está nos céus vai fazer com vocês, se vocês não perdoarem, é um mandamento de Deus.

Deus não esta perguntando se você é capaz ou se não é capaz, se você consegue ou não consegue; Ele mandou você fazer. Não está em discussão a sua capacidade de perdoar, esta em discussão se você vai obedecer, ou se não vai obedecer.

SEGUNDO: PERDÃO NÃO É UMA QUESTÃO DE SENTIMENTO, É UMA QUESTÃO DE COMPORTAMENTO.

Não é o que eu sinto, é como eu trato a outra pessoa, como que eu me comporto em relação a ela. E perdoar é não deixar mais que aquele agravo feito faça diferença no meu comportamento hoje. Porque o agravo feito ontem e perdoado ontem à noite não pode estragar meu café de hoje cedo.

Eu não posso retalhar, não posso trazer de novo a nota porque já foi rasgada ontem à noite. Não pode afetar o relacionamento e o comportamento dos irmãos.

Agora, o meu sentimento eu diria sabe o que: é outra conversa... Cada vez que nós nos comportamos como quem perdoou o sentimento é drenado, drenado, drenado, drenado...

Se você está esperando sentir para se comportar, você está no caminho errado. Comporte-se que você vai começar a sentir. Se o fulano lhe tratou mal, domingo que vem vá lá e cumprimente, abrace-o, já se acertaram? Então vá lá no Domingo que vem e convide-o para comer uma pizza!

“Não, mas eu não sinto, estou sendo hipócrita!”. Não, não, você está sendo obediente.

Faça isso. Ação com que faz com que nosso coração vá atrás. O nosso sentimento vai atrás da nossa ação. Porque quanto mais nós esperarmos o sentimento aparecer, mais o sentimento ruim vai recrudescendo. Adensando, aprofundando.

Então comporte-se, volte-se para a pessoa e diga: eu preciso falar com você. Não é uma questão de capacidade, é uma questão de mandamento. Não é uma questão de sentimento, é uma questão de comportamento.

Eu não tenho nenhuma dificuldade de entender que você pedoou a divida e sentar na calçada da igreja, e falar assim: “Pô! Meus cenzão! Caramba! Tive que perdoar esse cara! Fiquei sem esse cenzão; eu tinha uma expectativa de receber meus cenzinho. Mas tive que perdoar, e agora?”

E o coração ainda está angustiado, mas o coração vai na carona da ação. Não é o contrário. O coração segue o ato de obediência. Não é o ato de obediência que é determinado pelo que sente o coração. Perdão é comportamento.

MILTON PAULO
pastor na vineyard café

INVÍSIVEIS | RESTAURANDO A DIGNIDADE

VINGANÇA - PARTE 1 DE 4



A luta entre a sabedoria que leva a reconciliação e o desejo de retaliar é antiga. E continua sendo travada nos dias atuais.

A lição da história é que foi através do perdão que a humanidade conseguiu interromper as espirais de violência provocadas pela vingança.

Deixar de vingar-se de alguém é uma maneira de prolongar relacionamentos importantes, como casamento ou uma amizade duradoura.

Vingança e punição são coisas distintas. Quando não há punição dos que cometem abusos e excessos, basta apenas um egoísta para arruinar o grupo.

Os entendedores da mente humana enxergam boa parte dos episódios que chamamos de vingança como explosões momentâneas de ódio e reflexos de defesa.

Como na paródia da irmã Selma (que assistimos no inicio) ou a história do profeta Elizeu...

Eu concordo. Porque VINGANÇA mesmo...

Começa pelo coração, é tramada no cérebro, guardada na memória, e sua execução é cuidadosamente lapidada pelo inconsciente...

Enquanto dormimos | a dor que não se dissipa |cai gota a gota sobre nosso coração...

Se não nos socorre a sabedoria, a vingança encontra o seu caminho.

A VINGANÇA é um impulso que se desenvolve basicamente em quatro etapas:

A PESSOA ENTENDE QUE SOFREU UM DANO

CONCLUI QUE ESTE DANO FOI CAUSADO POR OUTRA PESSOA

ACREDITA QUE ESSE DANO FOI INJUSTO

SENTE O DESEJO DE RETALIAR

Parece fazer parte do mecanismo instintivo de defesa dos seres humanos responder a um tapa com outro tapa. Até os bebes fazem isso com aquele jeito inocente e angelical que torna doloroso chamar a reação de vingança.

Parece que dar a outra face é a exceção pregada, com sucesso duvidoso, há mais de 2000 pelo cristianismo...

Parece que a instituição religiosa é má conselheira nesses casos e, o melhor a fazer é trafegar por fora dela para aprender a domar a vingança. As guerras religiosas são sempre as mais inexplicáveis, duradouras e cruéis da história humana.

Parece aliás, que antes de Cristo, as religiões não apenas amparavam como incentivavam a vingança desproporcional ao agravo. O AT é repleto de passagens “olho por olho”.

Parece não. É. Quem faz uma re-leitura da vingança é Jesus!

MILTON PAULO
pastor na vineyard café

U2 faz música com fé sem rótulo de rock cristão


The New York Times
O U2 tem uma carreira admirável no rock ‘n’ roll, tipo de música notório por recompensar artistas que cantam sobre coisas mais simples do que o mundo em que vivemos e o lugar que nele ocupamos.

A banda – ou, em alguns casos, apenas Bono, seu homem de frente – já desempenhou o papel de pop star, pária, filho pródigo e proselitista. Porém, ao longo de seus 30 anos de carreira, a espiritualidade do U2 nunca rotulou sua música como rock cristão - estigma considerado medíocre no circuito comercial da música. O U2 vem mantendo primorosamente tanto seu lado espiritual como seu lado laico - em proporções que não limitariam seu alcance de público.

Greg Garret, professor da Baylor University e autor do livro “We Get to Carry Each Other: The Gospel According to U2” (Nós temos que nos apoiar: o evangelho segundo o U2), afirma que o rock cristão se tornou uma frase tóxica no pop por uma boa razão: “Temos a arte cristã, onde a arte é menos importante do que seu lado cristão. As crenças do U2 são filtradas em seu trabalho, mas nem por isso essa é a razão principal para que eles façam música”.

A reverenda Genevieve Razim, pastora associada da Palmer Memorial Episcopal Church, é quem diz: “Em minha posição episcopal, meu palpite sempre foi de que o moderno e o cristão podem ser compatíveis; e o U2 confirmou isso para mim. São inúmeras as mensagens na mídia de que ser cristão é o mesmo que ser rígido e intolerante, e eis que vem essa banda de rock fazendo perguntas importantes e expressando sua fé”.

Sendo assim, há anos o U2 vem fazendo canções sobre paz, justiça, espiritualidade e mistérios, e sua maneira de fazê-las revela uma inclinação ao que é elevado - seja o uso de salmos no início de sua carreira até sua visão panorâmica do mundo nos dias de hoje.

É importante ressaltar que o som do U2 tem muito a ver com seu sucesso de longa data. A banda Creed, por exemplo, é incessantemente criticada por fazer música copiada. A música do U2, porém, apesar de constantes mudanças, sempre foi imediatamente identificada como sendo única: seja a voz, os efeitos de guitarra ou a marcha militar da percussão. Como a música de Johnny Cash ou Nusrat Fateh Ali Khan, o som do U2, além de espiritual, é uma constante celebração (salvo algumas vezes em que mostra indignação), ao mesmo tempo em que atravessa limitações que alguns venham a encontrar em sua fé.

Fé particular

A arte de qualidade – seja ela religiosa ou não – deve ser imbuída de uma experiência reveladora para aqueles que a testemunham e a consomem.

Ainda assim, o U2 guarda uma relação tênue com o cristianismo. Os integrantes da banda são de uma época de sangrento conflito religioso em seu país de origem, a Irlanda. Três deles – Bono, o guitarrista The Edge e o baterista Larry Mullen Jr. – eram membros de uma comunidade cristã em Dublin que, segundo consta no livro de Garrett, os levou a acreditar que a vida no rock e a vida seguindo aquela fé não seriam compatíveis.

Garret questiona: “O que você faz quando é ferido pela instituição, mas ainda ama Deus?”

Uma reação é abandonar aquela instituição e começar sua própria. De certa forma, foi o que o U2 fez - apresentando ao público uma fé particular. A outra é tentar consertar a instituição já existente, que é o que Bono vem tentando fazer recentemente, proferindo palestras em igrejas por toda a América para estimular o auxílio à África.

Como é evidente no título de um dos maiores sucessos da banda, “I Still Haven’t Found What I’m Looking For” (eu ainda não encontrei o que eu procuro), ele se encontra em uma busca interior, o que pode ter um efeito profundo naqueles que igualmente buscam por algo espiritual - e isso, juntamente com sua música, poderia explicar o extenso poder de atração que o U2 desperta.

Ainda assim, ter certeza de que esse “algo” foi encontrado é anular esse “algo” enquanto fé. Garrett destaca: “Muitos americanos estão comprometidos com uma visão de fé como uma crença absoluta. São pessoas que ficam sentadas olhando para o relógio. E foi para essa tarefa que Bono convocou as igrejas americanas: este modelo de salvação que ignora o fato de que fomos colocados aqui por uma razão especial, além da salvação pessoal. E é isso o que ele tem de mais persuasivo a oferecer: a ideia de que estamos juntos nessa jornada, caímos e nos levantamos juntos, carregamos uns aos outros”.

A faixa título do último álbum da banda, No Line on the Horizon (nenhuma linha no hrizonte) – o álbum mais voltado para a espiritualidade desde os primórdios do U2 – parece ser prova disso. Existe a imagem em si, a ausência de uma linha, um destino final. A canção também trás duas frases que valem ser destacadas: “O infinito é um bom lugar para começar”, e “O tempo é irrelevante, não é linear”.

Razim acha isso parecido com a abertura do Mar Vermelho. “Para mim, é como Deus abrindo um caminho onde parecia não haver caminho algum”. É a visão abrangente do cosmo, e do que está além dele, que não combina bem com a idéia do céu como um final de partida vitorioso. Tanto é que Bono disse à revista evangélica Christianity Today: “Costumo achar que a religião obstrui o caminho de Deus”. E The Edge falou à Hot Press em 2002: “Ainda tenho uma vida espiritual, mas não sou muito fã da religião por si só”.

Turnê eclesiástica

A Christianity Today definiu a turnê de Bono pelas igrejas americanas para incentivar o auxílio à África como “uma experiência de igrejas que deixam Bono com uma eclesiologia tão frágil que mede a missão da igreja quase que exclusivamente em termos geográficos”.

Garrett, porém, vê progressos nos trabalhos não-musicais de Bono. “Acho que hoje em dia mais pessoas acreditam nesta ideia de que a igreja precisa ser mais responsiva às necessidades do mundo e menos focada na salvação pessoal - especialmente entre os cristãos jovens. Acho que eles estavam na linha de frente disso”.

A música da banda encontrou seu caminho nas igrejas americanas através do serviço eucarístico U2charists, que vêm sendo realizado nos últimos seis anos.

Razim supervisionou dois deles na Palmer Memorial Episcopal Church: na passagem do ano de 2008 e no feriado de Juneteenth em 2009 - ambos com capacidade máxima de lotação. Um próximo está programado para o réveillon de 2009. A música de U2 é cantada e o dinheiro é arrecadado para as Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, condição imposta pela banda em troca de permitir que sua música seja veiculada sem royalties.

Ela diz que o U2charist é uma ação genuína, além de apoiar o envolvimento comunitário da igreja.

E, apesar de um relacionamento de certa forma tenso entre o U2 e qualquer organização religiosa em particular, Razim, assim como Garrett, vê afinidade na espiritualidade da banda. “Tem a ver com buscar, procurar”, disse ele. “A primeira vez que ouvi uma canção do U2 eu detectei isso. É uma jornada, com a fé se desenvolvendo e fazendo perguntas difíceis. Acho que a música deles confirma e fortalece isso, ela é uma verdadeira expressão de quem somos neste lugar e neste momento”.

Via: Cristianismo Criativo

Saiba mais sobre a Jornada Espiritual do U2.

PROMOÇÃO QUERO VIVER

Ta afim de ganhar um o CD Quero Viver da Vineyard Café?


Pra concorrer, é fácil. Vc só precisa fazer duas coisas.
Siga nosso Blog.
Deixe um recado ai embaixo dizendo Porque você deveria ganhar o CD Quero Viver da Vineyard Café.

As 3 respostas mais criativas ganham o CD Quero Viver da Vineyard Café.

Ai é só orar muito de joelho no milho pra ser o escolhido.

Mas lembrando, vc deve seguir o Blog. Quando formos escolher as melhores respostas vamos verificar se o autor esta seguindo ou não o blog. Se você já segue, é só responder.

É só isso, manda seu recado e vai orando.

No dia 13 de novembro vamos informar os vencedores.

Pra conhecer o CD, baixe duas faixas grátis AQUI.

Nos vemos no caminho.

Phillip LaRue

Você sabe quem é Phillip LaRue???
Philip Larue não é um cara conhecido do grande público aqui no Brasil e até certo tempo nem lá fora.
Mas agora, após o lançamento do seu 1º álbum solo, chamado “Let the road pave itself” isso mudou.

Philip tinha uma banda com sua irmã Natalie desde de 2000 chamada Larue, mas não tiveram mto sucesso.

Depois de um tempo de reclusão, ele esta de volta, mas nesse tempo ele não ficou parado, ele produziu os álbuns dos artistas Krystal Meyers e Tenth Avenue North (excelente banda).

Além de um ótimo musico ele tem sido forte membro na luta contra a prostituição infantil, em todo o mundo e tem realizado shows beneficientes em luta contra o tráfico de crianças vítimas dessa prática desumana.

No Myspace do cara da pra ouvir vários sons dele.

Alguns domingos atrás na Vineyard Café exibimos o Clip da da música Chasing The Daylight. Curta:

O Pequeno Príncipe na Oca

“O essencial é invisível aos olhos”

Você não pode deixar de visitar a exposição sobre O Pequeno Príncipe na Oca, no Parque do Ibirapuera. A exposição começa no dia 22 de outubro e termina em 20 de dezembro e reúne filmes, fotografias, livros, manuscritos e desenhos inéditos. Tudo isso em um cenário assinado por Daniela Thomas e Felipe Tassara, que fará adultos e crianças sonharem.

VEJA AQUI A GALERIA DE FOTOS

Livro preferido de milhões de crianças no mundo inteiro – e de algumas milhares de misses – O Pequeno Príncipe foi criado por Antoine de Saint-Exupéry, escritor, poeta e aviador, e conta a história de um menino que é príncipe em seu mundo, mas um príncipe solitário. Ele veio do asteroide B612 para encontrar amigos. Mas, na Terra, ele também irá deparar com a solidão.

Espécie de “autobiografia discreta” de Saint-Ex (seu apelido na França), O Pequeno Príncipe é mais do que uma simples história para crianças, mas uma construção simbólica do que é a vida real. Escrito com uma linguagem acessível para todos, o enredo do menino do cabelo cor de trigo esconde ainda uma grande profundidade filosófica. Uma das passagens mais lembradas do livro é o dialogo do príncipe com uma raposa, que acaba se tornando sua amiga depois de vencer sua insegurança de se relacionar com homens, uma vez que sempre sofria com os caçadores.

A vida do autor é, diga-se, digna de um romance. Sua vida escolar não foi das mais brilhantes; mesmo assim, demonstrava grande interesse por mecânica. Começa sua vida de piloto no serviço militar. Seus primeiros romances são escritos a partir de suas experiências de viagem a trabalho, primeiramente fazendo a entrega postal do correio de Toulouse, na França, para a africana Dakar, no Senegal. Em seguida ele partiria para a América do Sul. A partir de 1932, a companhia em que Saint-Ex trabalha começa a passar por problemas e ele parte para a literatura e o jornalismo. Nesse período, realiza viagens para lugares como Vietnã, Moscou e Espanha, para fazer grandes reportagens.

Em 1939, o escritor com alma de criança deixa a França e parte para Nova York, onde se torna uma das vozes da Resistência durante a Segunda Guerra. Esperando encontrar mais ação, Antoine parte para a Sardenha e, em seguida para a Córsega.

No dia 31 de julho de 1944, é designado para uma missão, da qual não retornará jamais. Seu avião foi abatido e mergulhou para sempre no oceano. De tempos em tempos aparece algum destroço, atribuído como sendo do avião do piloto. Com tanto mistério em torno de sua morte, sua literatura é um grande presente para a Humanidade.

Participe dessa aventura e conheça o delicado e profundo mundo de um de seus príncipes mais nobres. Mas vá ver com o coração!


“O Pequeno Príncipe na Oca”
Local: Oca, Parque do Ibirapuera, s/n – Portão 3 – Pavilhão Lucas Nogueira Garcez
De 22 de outubro a 20 de dezembro

De terças a sextas-feiras, das 9 às 19 horas, e das 10 às 20 horas nos finais de semana e feriados.

Preço: R$ 18 (inteira), R$ 9 (meia) e livre para menores de três anos, maiores de 60, público especial e escolas públicas agendadas

Redação Custom Editora

Viage...


“Enquanto dormimos

A dor que não se dissipa

Cai gota a gota sobre nosso coração

Até que, em meio ao nosso desespero

E contra nossa vontade

Apenas pela graça divina

Vem a sabedoria”


(Ésquilo – poeta grego. 25 séculos atrás)


Para muitos, essa é a mais bela conclamação ao perdão jamais colocada em pedra, papiro, papel ou tela.

VINGANÇA!

É nosso assunto de domingo na Café.

Agende-se!

VINEYARD CAFÉ
rua antonio vergaças, 10 - socorro - mogi das cruzes - sp

Cartas a Malcolm | C.S. Lewis

A Editora Vida acabou de lançar o livro “Oração: cartas a Malcolm”, o último livro de C. S. Lewis.


Cartas a Malcolm de C. S. Lewis é uma abordagem franca e honesta sobre a oração. Publicação póstuma, ainda assim permaneceu na lista dos mais vendidos por muito tempo.

Cartas a Malcolm é um livro belamente concretizado e profundamente emocionante que trata dos temores e das fraquezas do homem.

Em forma de cartas afetuosas e descontraídas a um amigo muito chegado, C. S. Lewis medita em várias questões relativas ao diálogo íntimo entre homem e Deus. Pondera sobre aspectos práticos e metafóricos da oração. Indaga sobre nossa real necessidade de falar com Deus e sobre a forma ideal de oração. Busca saber qual dos nossos muitos eus mostramos a Deus enquanto oramos. E muito mais. A carta final contém pensamentos instigantes sobre “cristãos liberais”, alma e ressurreição.

C. S. LEWIS (1898-1963) foi um dos gigantes entre os intelectuais do século XX, tornou-se um dos mais influentes escritores cristãos e ganhou renome internacional por um conjunto impressionante de obras. Foi professor de Literatura Inglesa na Universidade de Oxford e de Inglês Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge. Sua literatura continua atraindo milhares de novos leitores anualmente, como o provam os grandes sucessos As crônicas de Nárnia e Cristianismo puro e simples.

Entre suas obras mais conhecidas, destacam-se A anatomia de uma dor, Cartas a uma senhora americana, Milagres, O grande abismo, O problema do sofrimento e O peso de glória; sobre o autor: O mais relutante dos convertidos (biografia) e Pedagogia cristã na obra de C. S. Lewis; todas publicadas por Editora Vida.

Clive Staples Lewis (29/11/1898 – 22/11/1963), mais conhecido como C. S. Lewis, nasceu em Belfast, na atual Irlanda do Norte, mas residiu grande parte de sua vida na Inglaterra. Triplamente condecorado “Primeiro” em Oxford, foi instrutor no Magdalen College de 1925-1954. Em 1954, tornou-se Professor de Literatura Medieval e Renascentista em Cambridge. Foi um palestrante de renome que exerceu influência profunda e duradoura em seus alunos.

Durante muitos anos, C. S. Lewis foi ateu e descreveu sua conversão, dada em 1931, como uma experiência que o ajudou a entender não somente a apatia mas também a relutância ativa de aceitar a religião. Como autor cristão, era dotado de uma mente excepcionalmente lógica e brilhante e um estilo vivo e lúcido. O problema do sofrimento, Cartas de um diabo a seu aprendiz e Cristianismo puro e simples são apenas alguns de seus best-sellers. Sua contribuição em gêneros variados — crítica literária, literatura infantil, ficção e teologia — trouxeram-lhe notoriedade e prestígio.

Mais de 200 milhões de cópias já foram vendidos de seus livros, os quais foram traduzidos para mais de 30 idiomas.

O preço sugerido é R$ 19,90 no site da Editora Vida, clicando aqui.

DA IGREJA PARA IGREJA


Recentemente gravamos um álbum na Vineyard Music Canadá entitulado All I Need (Tudo que preciso). Uma das músicas teve um impacto imediato e duradouro em mim desde o momento em que a ouvi pela primeira vez. O nome dela é Into your presence (Em sua presença), e foi escrita por Kim McMechan. É assim que Kim descreve a história de sua música:

“Nossa igreja estava passando por um tempo bem seco espiritualmente. Parecia haver um clamor coletivo durante nossas reuniões de intercessão que fazia a congregação dizer: “Nós não podemos ficar satisfeitos em orar sempre as mesmas coisas, cantando as mesmas canções sem alcançar algo mais profundo de Deus.” Nos sentimos unidos em uma frustração, como que um desespero, e era como se houvesse um vazio que nossas palavras não conseguiam expressar. Eu comecei a escrever uma nova canção para nossa igreja numa tentativa de dar melodia ao sentimento de dor a qual todos nós pudéssemos cantar juntos, levantando para o Céu”.

Ao mesmo tempo em que esta música era muito mais o clamor do coração de Kim, era também uma experiência compartilhada com sua igreja local. Comunidades de igrejas locais precisam de músicas de adoração para liberar o clamor congregacional a Deus. Estes são três pensamentos que devem ser considerados quando você estiver compondo músicas de adoração da Igreja, para a Igreja:

CONHEÇA SUA IGREJA ATRAVÉS DE SUA PARTICIPAÇÃO

Para que compositores escrevam sobre comunhão, eles devem viver em comunidade. Na história acima, Kim sabia o que estava acontecendo em sua igreja porque ela participava das reuniões de intercessão. Porque ela estava conectada a vida de sua comunidade, ela pôde encontrar uma expressão de adoração e vocabulário que beneficiaria a todos.

CONSTRUA SUA IGREJA COM SEU PASTOR

É vital que compositores de adoração tenham uma boa comunicação com seu pastor. Compositores devem perguntar a seus pastores: “Quais são os próximos temas a serem ensinados?” ou “O que você sente que Deus está fazendo na vida de nossa igreja?” Mais importante, gaste tempo em oração buscando o que há no coração de Deus para a vida de sua igreja.

SIRVA SUA IGREJA COM SUA CRIATIVIDADE

Eu sou a favor de compositores e músicos explorarem sua criatividade e expressão pessoal; é essencial para a igreja. Contudo, isso não deve ser feito às custas da experiência de adoração de sua igreja local. Como adorador, eu dependo do talento de outros compositores para destravar o que está em meu coração para que eu possa expressar isso de volta para Deus.

Da próxima vez que você estiver procurando inspiração para compor, procure olhar ao redor num culto de domingo em sua igreja. Você pode ficar surpreso com a inspiração que vai encontrar.

MARC PUSH
membro da North Langley Vineyard. Traduzido por Paulo Lira e revisado por Erika Cristina Lira Lucas

VINGANÇA

UM GEZUIZ MUITO FAMILIAR!



Nasceu no Palácio de Herodes em Jerusalém, centro do poder judaico. Veio para o que era seu, e os seus o receberam, e com muitas pompas!

Aos doze anos já discutia novas rotas comerciais e estratégias de conquista com os conselheiros reais.

Seu primeiro milagre aconteceu num pomposo casamento na realeza. Transformou a água em suco de caju, não por haver faltado bebida na festa, mas apenas para dar uma gorjeta do seu poder. Poderia tê-la transformada em vinho, vodka, ou até whisky, se quisesse. Mas preferiu não escandalizar a ala mais conservadora e fundamentalista dos religiosos.

Aos 30 anos, foi batizado na piscina da cobertura do palácio, por um dos profetas badalados da época. Enquanto descia às águas, viu-se uma águia, símbolo de conquista, sobrevoar sua cabeça, e uma voz que bradou de algum lugar: Este é o cara! Vai e arrasa!

Saiu dali e foi para uma região praiana, tirar quarenta dias de férias antecipadas. Não precisou ser tentado em nada, pois nunca se negou bem algum. Transformou pedras em pizza, só pra se divertir. E ainda fez malabarismo no pináculo do templo, pra tirar uma onda com os sacerdotes. No final das férias, subiu um monte bem alto, avistou os reinos deste mundo e disse pra si mesmo: Tudo isso me darei!

Quando aproximado por algum gentio, do tipo daquele centurião que tinha um servo enfermo, dizia-lhe: Dá um tempo! Não vim pra vocês, seus impuros, idólatras e ignorantes. E mais: Nunca vi tanta petulância! Onde já se viu? Pedir por um serviçal! Além de gentio, é burro!

Ao deparar-se com um cobrador de impostos desonesto, que subira numa árvore só pra lhe ver, Gezuis lhe disse: Como é que é, meu irmão! Vamos ou não vamos dividir esta grana? Desce logo, que tô com pressa! Hoje convém me hospedar no melhor hotel da região.

Ao ser tocado por uma mulher hemorrágica, esbravejou: Tira essa louca daqui! Não sabe que a Lei proíbe qualquer aproximação de uma pessoa em seu estado? Imunda!

Por onde passava, seus discípulos estendiam um cordão de isolamento, para que leprosos, morféticos, cegos, endemoninhados, e todo tipo de gente asquerosa não ousassem se aproximar do Rei da cocada preta.

Diferente era o trato que dispensava aos fariseus e religiosos da época.

Venham a mim, todos os que querem alguma vantagem da religião. Vocês serão cabeça e não cauda. Comerão o melhor da terra! Unam-se a mim, e eu lhes farei milionários. Aprendam comigo, que sou malandro e esperto de coração. Espertos são os que riem da desgraça alheia. Espertos são os que gostam de ver o circo pegar fogo. Espertos são os que têm fome e sede de sucesso. Eu saciarei seu ego!

Quando procurado por um jovem rico, disse-lhe, sem o menor pudor: Quer sociedade? Vamos rachar esta grana? Vai ter um lugar especial no meu reino, garoto...

E quando entrou em Jerusalém montado naquele exuberante corcel branco 0 km? Foi tremendo! Não tinha pra ninguém!

- Cruz? Que cruz? Tá doido? Cruz é pra gente como Jesus, aquele nazareno nascido numa manjedoura. Eu vim pra ter vida, e vida com abundância. Quem quiser vir após mim, passa tudo o que tem pra minha conta, e me siga. Ou tudo ou nada! Ou dá ou desce!

Revolucionário? Que nada! Graças a um conchavo político feito às escuras com o Império Romano, Gezuis garantiu para si a sucessão de Herodes, e viveu muitos e muitos anos.

Ao morrer, farto de dias, Gezuis confiou seu legado a um grupo de discípulos seletos, que juraram que sua mensagem jamais seria esquecida, e que ao longo dos séculos, sempre haveria quem a promovesse em sua própria geração. Partiu ordenando que cada um dos seus discípulos lhe beijasse os pés, em sinal de submissão. E que aprendessem a se servir uns dos outros, e ainda se servir dos poderes constituídos, sem jamais criticá-los ou censurá-los.

Promessa feita, promessa cumprida.

Basta ligar a TV, o rádio, ou mesmo acessar a internet, para se dar conta de quantos discípulos de Gezuis ainda dão eco à sua voz.

via: HERMES FERNANDES

EFATÁ


Marcos 7. 31 – 35;

A história se passa próximo ao lago da Galileia. Um homem surdo e gago é trazido à presença do Senhor enquanto ele está de passagem pela região.

Algumas considerações:

Jesus tira o homem da multidão, muito provavelmente para que ele não se disperse.

Vivemos constantemente agitados. Ouvindo muitas vozes. É preciso sermos retirados do meio da multidão, para focarmos no que de fato vale a pena.

Há pessoas hoje, surdas por não ouvir a voz de Deus. Ouvem muitas vozes, atendem a muitos impulsos, porém, não ouvem o principal.

Há pessoas gagas que não conseguem pedir socorro.

Parece, que é para essas pessoas que Jesus vem!

Pessoas com problemas de comunhão com Deus;
Pessoas com vida árida;
Pessoas desoladas;

Parece, que é esse tipo de gente que Ele está procurando. Pessoas conscientes da sua dependência e debilidade.

“Efatá” (isto quer dizer: “Abra-se”) – Mc 7.34 - NTLH

Efata! Para uma vida transformada.
Efatá! Para uma vida renovada.

Creio na grande chance de vivermos um milagre!

Ao contrário de muitos de nós; Deus se comunica. Deus se preocupa.

nEle;

milton paulo
pastor na vineyard café

A RESPEITO DE COISAS QUE EU NÃO POSSO DEIXAR DE SABER


Você sabia que foi apenas no ano 190 d.C. que a palavra grega ekklesia, que traduzimos como igreja, foi pela primeira vez utilizada para se referir a um lugar de reuniões dos cristãos? Sabia também que esse lugar de reuniões era uma casa, e não um templo, já que os templos cristãos surgiram apenas no século IV, após a conversão de Constantino? Você sabia que os cristãos não chamavam seus lugares de reuniões de templos até pelo menos o século V? Você sabia que o primeiro templo cristão começou a ser construído por Constantino, sob influência de sua mãe Helena, em 327 d.C., às custas de recursos públicos, e sua arquitetura seguia o modelo das basílicas, as sedes governamentais da Grécia e, posteriormente, de Roma, e dos templos pagãos da Síria? Você sabia que as basílicas cristãs foram construídas com uma plataforma elevada acima do nível da congregação e que no centro da plataforma figurava o altar, e à sua frente a cadeira do Bispo, que era chamada de cátedra? Você sabia que o termo ex cathedra significa “desde o trono”, numa alusão ao trono do juiz romano, e, por conseguinte, era o lugar mais privilegiado e honroso do templo? Você sabia que o Bispo pregava sentado, ex cathedra, numa posição em que o sol resplandecia em sua face enquanto ele falava à congregação, pois Constantino, mesmo após a sua conversão ao Cristianismo, jamais deixou de ser um adorador do deus sol? Você sabia que o atual modelo hierárquico do Cristianismo, que distingue clero e laicato, teve origem e ou foi profundamente afetado pela arquitetura original dos templos do período Constantino?

Você sabia que Jesus não fundou o Cristianismo, e que o que chamamos hoje de Cristianismo é uma construção religiosa humana, feita pelos seguidores de Jesus ao longo de mais de dois mil anos de história? Você sabia que o que chamamos hoje de Cristianismo está profundamente afetado por pelo menos três grandes eras: a era de Constantino, a era da Reforma Protestante e a era dos Avivamentos na Inglaterra e nos Estados Unidos? Você sabia que é praticamente impossível saber a distância que existe entre o que Jesus tinha em mente quando declarou que edificaria a sua ekklesia e o que temos hoje como Cristianismo Católico Romano, Protestante, Ortodoxo, Pentecostal, Neopentecostal e Pseudopentecostal?

Você sabia que os primeiros cristãos se preocuparam em relatar as intenções originais de Jesus com vistas a estender seu movimento até os confins da terra? Você sabia que este relato está registrado no Novo Testamento, mais precisamente nos Evangelhos e no livro de Atos dos Apóstolos? Você sabia que o terceiro evangelho, Evangelho Segundo Lucas, e o livro dos Atos deveriam formar no princípio uma só obra, que hoje chamaríamos de “História das origens cristãs”? Você sabia que os livros foram separados quando os cristãos desejaram possuir os quatro evangelhos num mesmo códice, e que isso aconteceu por volta de 150 d.C.? Você sabia que o título “Atos dos Apóstolos” surgiu nessa época, segundo costume da literatura helenística, que já possuía entre outros os “Atos de Anibal” e os “Atos de Alexandre”?

Nesse emaranhado de coisas que eu não sabia, três coisas eu sei. A primeira é que a crítica que o mundo secular faz ao Cristianismo institucional tem sérios fundamentos, ou como disse Tony Campolo: “Os inimigos estão parcialmente certos”. A segunda coisa que sei é que nesta Babel que vem se tornando o movimento evangélico brasileiro, está cada vez mais difícil identificar a essência do Evangelho de Jesus Cristo, nosso Senhor. A terceira coisa que sei é que vale a pena perguntar aos primeiros cristãos o que eles entenderam a respeito de Jesus, sua mensagem, sua proposta de vida e suas intenções originais. Vale a pena voltar à Bíblia. Não há outra fonte segura de informação e formação espiritual, senão a Bíblia Sagrada, especialmente o Novo Testamento.

ED RENE KIVITZ
via ibab

TATUAGEM PODE?


Muito se fala do teor maligno da tatuagem. Na polinésia, no oriente, na Groenlândia, na Cracóvia... e por aí a fora em outros lugares bizarros que a turma gosta de citar como antros da tatuagem. Os sentidos que são publicados nos sites de apologética são os mais sinistros, pacto com o cão, oferenda a deusas, rebeldia contra Deus e etc...

Eu prefiro encarar essa questão usando a bíblia, e a bíblia não proíbe a confecção de tatuagens.

"Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor." - Levíticos 19:28.

Primeiro: lacerações na carne “PELOS MORTOS”. Não era um ornamento, mas uma oferenda aos mortos, uma consagração, uma espécie de ritual.

Segundo: “Nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca”. Pelo contexto da passagem podemos compreender que os golpes e marcas no corpo tinham relações com rituais pagãos que envolviam a memória de mortos, faziam parte da identificação e vinculação da pessoa com crenças em deuses e rituais pagãos e eram uma violência praticada contra o corpo.

Portanto, o que é condenável é o uso da tatoo como consagração a deuses, homenagens a mortos, vinculações com rituais.

Mas é preciso falar que a tatuagem é coisa séria. Apesar de estar na moda, é definitivo e em moda, nada é definitivo. Sendo assim, é melhor pensar 1000 vezes antes de fazer uma tatuagem. Motivos como paixões, bandas de rock, artistas e afins devem ser ignorados, daqui a pouco você se decepciona ou deixa de gostar do artista e a tatuagem vai ficar.

Esse assunto é muito pessoal e legislar em questões pessoais não é comigo. Então eu encerro esse post dizendo que moderação e bom senso precisam ser analisados antes de fazer uma tatuagem. Se sua família não gosta e não quer, não crie um tumulto por conta disso, a tatuagem nunca será mais importante que seus pais. Se você tem um pingo de dúvida, não faça, com o tempo você pode se arrepender profundamente e aí será tarde demais.

Confesso que tenho vontade fazer uma com o nome do meu rebento, mas quando ele vier eu decido isso!

E no mais... tudo na mais santa paz!

marcio de souza

ATITUDE


Falei alguns domingos atrás sobre ADORAÇÃO como um sentimento, ou como a expressão de sentimentos.

Domingo passado, dentro dessa dinâmica, afirmei que:

1. AMBIENTE:
O maior patrimônio de uma igreja não é seu templo;
O maior patrimônio de uma igreja não é seu rol de membros;
O maior patrimônio de uma igreja não é seu “ativo fixo”;
O maior patrimônio de uma igreja é o AMBIENTE que ela constrói;
AMBIENTE de comunhão
AMBIENTE de restauração
AMBIENTE de adoração

Quando estamos reunidos em Celebração, quero que você me ajude a construir esse ambiente.

2. O PUBLICO DE UM: Estamos aqui por causa de Deus e por estarmos aqui por Ele, vamos respeitá-lo, vamos levá-lo a sério, vamos fazer o que ele está pedindo,

3. TEMPO DE AVIVAMENTO: Estar num auditório que louva e não só que cante;
Um coração devocional; entregue, consciente da grandeza de Deus;
Ser arrebatado, perceber um mover do Espírito;
Mais que reunião, mais que musica. Mais que repetição monótona. Transcendência;

Por isso, quero crer na possibilidade de um avivamento e, nisso, você é parte fundamental. E convido você a fazer parte disso comigo. Como no texto que lemos, o encontro é pessoal e os resultados coletivos!

Assim, começo hoje, falando que para que isso funcione, é uma questão de ATITUDE E POSTURA NA VIDA.

SALMO 119. 1-8

Versiculo 5: Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos.

Vocês conhecem alguém que faz vários planos e projetos?
Na verdade, todos fazemos planos e projetos!

Eu defino 4 tipos de pessoas que fazem planos e projetos:

1)Os que falam que querem tal coisa, mas não fazem nada pra obter aquilo;
Ela é sempre assim. A pessoa sonha, sonha, sonha, mas nunca alcança nada. É constante em não começar o que planejou.

2)Os que falam que querem algo, mas sempre adiam a hora de começar a trabalhar por aquilo;
Uma pessoa que sempre pensa em fazer algo, mas esta sempre deixando pra depois. É uma constante sempre deixar pra depois!

3)Os que falam que querem uma coisa, começam um projeto pra atingir aquele alvo, mas desistem no meio;
Essa está sempre começando coisas, mas sempre terminando pela metade. É constante em abandonar o que começou.

4)Os que tem um alvo e caminham na direção dele, independente do que aconteça, até alcançá-lo;
Essas são pessoas que vão até o fim com os planejamentos que começou. É uma constante em terminar o que começou.


Isso acontece tanto na dinâmica da vida “material, quanto na caminhada cristã... (APESAR DE EU, PARICULARMENTE, NÃO GOSTAR DESSA DIVISÃO...)

Mas, alguns comportamentos vão rolando, até a hora que a pessoa realmente toma uma postura. Mas quanto tempo esperamos até que isso ocorra? Até que uma postura em relação a palavra de Deus seja tomada?

Porque, você deve conhecer gente assim:

1- Gente que quer obedecer a palavra, mas não obedece e, vai continuar sempre desobedecendo;

2- Gente que quer obedecer a palavra, mas deixa pra amanhã, vai continuar desobedecendo;

3- Gente que quer obedecer a palavra, mas desiste no meio. Vai um pedaço e volta a uma vida de desobediência;

4- Gente que persevera em obedecer a palavra até o fim;

Entendo que é preciso definir o que faremos de nossas vidas:

Se desejamos permanecer em Cristo, até o fim, em obediência, em amor, em novidade de vida. Vivendo no mundo, mas não sendo como o mundo, etc...
Ontem eu conheci uma pessoa.
Rogério. 29 anos. Trabalha com assistência social há 12 anos.
Ele virou pra mim um herói da fé. Estabeleceu um alvo e seguiu em frente.
Venceu obstáculos.
Venceu desafios.
Venceu o impossível.

Tudo em nome de um ideal e, porque não dizer de um MINISTÉRIO. Aquilo que ele entende que é Deus quem está mandando fazer!

Creio que é assim que devemos ser!

Porque na verdade, a outra opção é viver longe desse ideal, ou melhor, eu não chamaria isso de vida! É ir se arrastando enquanto a vida passa!

Uma vida sem propósito. Uma vida longe do Evangelho, uma vida desfrutando da morte e do pecado.

São só duas opções!

Que seus passos sejam firmes! Que você pare de ser vacilante, andando de um lado para o outro!

Que seus passos sejam firmes, e tenham uma única direção: Cristo Jesus.

Para que até o ultimo instante, possa guardar verdadeiramente dentro do coração a palavra da vida.

MILTON PAULO
pastor na vineyard café

Vclub | MPB | Daya Garcia

ONDE ESTA O AMOR?

EU JÁ VISITEI UMA IGREJA ASSIM!

MARAVILHOSA GRAÇA!

FOI DADA A LARGADA


Segunda feira a noite, dia 05 de Outubro, em culto no templo da ASSEMBLEIA DE DEUS ( maior denominação evangélica no Brasil ) que celebrava os 75 anos de JOSÉ WELLINGTON BEZERRA DA COSTA, seu pastor e presidente, foi dada a largada, entre os evangélicos, à corrida para ver quem ocupará a cadeira principal no Palácio do Planalto.

Participou deste culto a provável candidata do PT e do Governo, DILMA ROUSSEFF, ( http://noticias.uol.com.br/politica/2009/10/05/ult5773u2675.jhtm ) que certamente contará com toda maquina do governo trabalhando em seu favor e, claro, o próprio presidente Lula.

Lembrando que MARINA SILVA, ex-ministra do Meio Ambiente, senadora pelo Acre e também provável candidata ao Planalto pelo PV, é evangélica e participante como membro da mesma ASSEMBLEIA DE DEUS enquanto denominação.

A participação da Ministra da Casa Civil neste culto comemorativo, sinaliza desde já o que deverá ser a corrida aos cargos públicos via eleições gerais no ano que vem.

Sinaliza que definitivamente nenhum candidato pode desprezar a chamada comunidade evangélica que, pode ser o diferencial de votos no final da contagem.

A questão é, a comunidade evangélica desde o centrão na época da constituinte, é conhecida como uma comunidade manipulável, isto é, seus fieis votam segundo seus lideres carismáticos.

Seus lideres carismáticos votam e conduzem o voto de milhões segundo seus próprios interesses. Segundo seus ideais, geralmente, megalomaníacos e, claro, tudo em nome de Deus, que virou uma espécie de "divindade" com o qual se negocia qualquer valor.

A presença de Dilma, que não é evangélica, nesta celebração, é um sinal evidente que as igrejas, seus lideres e fiéis serão cortejados permanentemente pelos candidatos, pois, a Ministra , não estaria ali se não fosse candidata e, certamente bem orientada por seus assessores, que, claro, sabem que esta denominação pode ser determinante ao sucesso de seus anseios políticos.

Sim, a presença dela neste culto, deixa claro que foi dada a largada às negociações com as lideranças evangélicas que, segundo a historia recente, estão dispostos a vender seus rebanhos a quem mais lhes for conivente e conveniente.

Estas aproximações negociadas nos bastidores, não levam em conta nenhum dos valores que deveriam pautar a caminhada dos seguidores de Jesus de Nazaré. O que se leva em conta são os interesses das partes, embora, o rebanho é iludido com discursos onde lhes é dito que esta é uma vitoria do povo de Deus, portanto, do Reino de Deus.

Já é sabido que nos porões das denominações evangélicas, negocia-se a respeito do reino de cada um dos interessados. As alianças mais incomuns, absurdas, espúrias, são feitas e maquiadas na hora em que são comunicadas aos auditórios que geralmente respondem com aleluia, gloria a Deus e amens.

Aguarde e fique atento pra ver o que vai acontecer neste mercado evangélico que já se decidiu pelo "deus" que serve, pois, se é mercado, há um "deus" que o comanda.

Da minha parte, nenhuma surpresa e, claro, não participarei de nada que tenha a ver com estes políticos, estas politicas e estas lideranças, embora, é óbvio, pois sou um cidadão, participarei de tudo que de fato vise o bem dos homens e mulheres deste pais.

Daria aqui algumas dicas aos que, certamente, serão alvos destes políticos e destas lideranças, pois, eles tentarão seduzir cada ovelha de todos os rebanhos, pois, o que eles precisam é dos votos destas ovelhas eleitoras, fralilizadas e cortejadas à exaustão. O que eles farão com estes votos, bem, ai é outro negocio ou negociatas.

DICAS:

01-Inteire-se do assunto, afinal você é um cidadão com direitos e responsabilidades, e vive num pais democrático em que, cada cidadão escolhe seus governantes e representantes nas instâncias publicas. Não de ombros. Leia, pergunte, participe de alguma iniciativa próxima de você que esteja esclarecendo sobre este assunto. Prefira iniciativas que não sejam na igreja, ou, pelo menos inclua uma outra iniciativa fora da igreja. Assim voce terá como comparar os discursos e propostas.

02-Desde já, vá construindo de modo consciente o seu voto, pois, isto pode impedir qualquer tipo de sedução dos lados interessados, sejam políticos ou lideres.

03-Acesse os programas dos partidos e dos candidatos, e trate direto com eles o que você entende que é o melhor para cada cidadão brasileiro, independente de sua religião, classe social, raça, orientação sexual , etc...

04-Confronte sua liderança sobre os acordos que já estão sendo feitos com políticos, partidos, grupos partidários, denominações e questione tudo que você entende que não condiz com os valores do Reino, sobretudo no que tange a justiça e propostas que tragam benefícios só para aquela comunidade.

05-Não acredite em profecias, revelações e qualquer discurso que direcione o voto do rebanho em favor deste ou daquele candidato. Não aceite e nem se dobre a pseudo autoridade espiritual que recomende ou obrigue os fieis a votar em alguém. Não acredite em declarações de politicos em palcos de igreja, pois, eles sabem como se portar e são orientados para agir e reagir segundo os modos de cada comunidade.

Olha, não se deixe seduzir, antes, seja responsável e consciente a respeito de seus direitos e deveres como cidadão e, claro, suplique ao Eterno que lance luz sobre seu entendimento e também que ilumine aos que participarão dos projetos políticos, pois, é disto que todos precisamos.

Iluminados por Ele e comprometidos com a justiça e a verdade, busquemos juntos o que é melhor, sobretudo, o melhor para os pobres, desterrados, peregrinos que são a maioria no Brasil e no mundo.

Graça, paz, CONSCIÊNCIA PLENA & todo bem a você.

Carlos Bregantim
Caminho da Graça - Estação São Paulo

APOSTO QUE ISSO VOCÊ JÁ SABIA!


Sugestão de leitura: ATOS 14.27 e ATOS 20.28

Igreja é algo que somos. Nós não vamos a igreja, nós somos igreja e a igreja se reúne.

Hora estamos juntos (celebração).
Hora estamos dispersos em nossos afazeres diários(diáspora).

Mas em todas essas horas, somos igreja. Povo de Deus. Você não deixa de ser igreja quando está ouvindo Marisa Monte e volta a ser igreja quando troca o CD por um do David Quilan, por exemplo. Você simplesmente É igreja, o tempo todo!

1. POVO DE DEUS QUE SE REUNE PARA CELEBRAR A DEUS
a. Cantar em adoração;
b. Orar em gratidão;
c. Sorrir em devoção;

2. POVO DE DEUS QUE SE REUNE PARA DEFINIR PROPÓSITOS E TAREFAS
a. O que vamos fazer?
b. Como vamos fazer?
c. Quando e como prestaremos conta a Deus pelo o que fazemos?

3. POVO DE DEUS QUE SE REUNE PARA TRABALHO
a. Cuidado do órfão e da viúva;
b. Proclamação da Glória do Pai;
c. Comunhão dos santos (entenda bem, isso não é o mesmo que “clubinho –gospel-pra-crente”!);

4. POVO DE DEUS QUE SE REUNE PARA LEMBRAR
a. Quem é o Senhor;
b. Quem somos nós;
c. O que ele fez por nós;

5. POVO DE DEUS QUE SE SEPARA PARA TRANSFORMAR O MUNDO
a. Transformar em amor e através do amor;
b. Não pela nossa própria força, mas pelo Espírito em nós;
c. Transformar na subversão e no anonimato!

Nosso maior desejo aqui na Café, é andarmos em direção a Cristo e ajudarmos outros a seguirem nessa direção. E isso acontece quando estamos juntos e mais ainda, quando estamos separados. E nesse contexto funciona nosso blog, nosso site e o twitter.

Hoje nossa “igreja virtual” é maior que nossa igreja local! Porém, encontros virtuais, por mais honestos e sinceros que sejam, nunca irão substituir momentos olhos nos olhos e serviço.

Por isso, apareça quando der!
Seja sempre bem vindo!
A mesa está posta, e o café é por nossa conta!

milton paulo
pastor na vineyard café

DEUS É BRASILEIRO



O Brasil vive uma crise de identidade. Deixamos de ser aquele país tosco de terceiro mundo, mas estamos longe de ser aquela potencia vislumbrado pelo presidente Lula e alguns otimistas de plantão. Mas estamos, dizem os especialistas não eu, no caminho certo. O que somos de fato eu não sei, só sei que o Brasil, apesar dos avanços tecnológicos, redução do desemprego e pobreza, ainda rasteja em educação, saúde e segurança pública. Não há muito que se comemorar.

E navegando pela internet, alguns sites religiosos de cunho “evangélico” desfilam as qualidades babilônicas do Brasil como, pré-sal, recorde na produção de alimentos e diminuição da pobreza, para testificar as insanidades ditas tempos atrás como profecia. – “2008 o Brasil será outro, 2010 o Brasil aos teus pés” – é apenas um dos exemplos de um país próspero esperado pelos “Nabucodonozores”.

Desculpe-me, mas não consigo ingerir tais “profecias”. Ou eu faço uma leitura muito equivocada do tempo presente, através dos fatos, e do futuro, através da bíblia, ou estes caras estão querendo mesmo ludibriar a massa e o pior é que estão conseguindo. Não vejo o mundo com bons olhos quando meu filho tiver seus 15 anos. Se foi difícil a minha educação, o que diremos à dos nossos filhos e netos.

Agora mais um trunfo, a escolha do Rio de Janeiro como cidade-sede das Olimpíadas de 2016. O Brasil real sai de cena e entra o Brasil olímpico “orgulho de ser brasileiro”. Não quero ser cinzento demais, pois até uma poupança penso em fazer para 2016, porem do ponto de vista econômico o Brasil está pronto para decolar. A “profecia” acima pode até esta certa com um ajuste de data claro, (O Brasil talvez seja outro em 2010 e não em 2008. É esperar para ver). Do ponto de vista social já estamos descendo a ladeira. E se não tomarmos as devidas providencias, estas olimpíadas tem tudo pra ser uma extensão do PAN.

Entendo que olhar a realidade nunca foi e nunca será fácil. Pode ser que o meu olhar sobre a terra tupiniquim seja o mais agourento que ele é na verdade, mas, se levantarmos as últimas manchetes dos jornais veremos que, até certo ponto, o copo pela metade está “meio vazio” e não “meio cheio”. As instituições representativas do povo (igrejas, ong’s, senado, câmara, etc.) na figura de seus representantes escondem dólares em bíblias e cuecas, constrói castelos, criam igrejas fantasmas, superfaturam obras financiadas com dinheiro publico e se escondem em supostos benefícios gerados e como a informação está dinâmica e rápida, com esta mesma rapidez, a mesma informação vaporiza nas redações dos jornais e no mundo virtual.

Não tenho dúvidas da potencia que se tornará o Brasil daqui vinte anos ou até menos. Agora prospectar um país próspero apenas com indicadores econômico não levando em conta as condições da massa é bem característico dos megalomaníacos que criamos nos últimos anos de cristianismo em especial o evangélico.

Talvez eles acreditam mesmo que Deus seja Brasileiro, Talvez ele seja de Garanhuns. Talvez ele tenha barba e não tenha os membros superiores completos. Talvez ele seja metalúrgico e presidente de um país. Talvez ele ganhe o mundo inteiro. Talvez ele perca sua alma!!! Talvez

É isso

P.S. Qualquer semelhança é mera coincidência.

Fernando Vieira
membro da vineyard café

AMBIENTE DE ADORAÇÃO


Lucas 8. 43-48

Domingo passado, falei com vocês sobre a conversa de Jesus com a mulher samaritana. Adoração é um SENTIMENTO. Um fim em si mesmo onde expressamos nosso amor através de gestos e palavras, que dão vida ao que cremos e sentimos.

Pensando nessa expressão de SENTIMENTO, para mim, está muito claro o que quero que aconteça nas reuniões da Vineyard Café, por isso, nas nossas reuniões há ênfase no popular e não o erudito. Ênfase no que é cotidiano e não o eventual. Em outras palavras: aqui, não quero solistas maravilhosos, mas um povo cantando. Por isso, também, não tem número especial; não tem artista gospel, não tem coral. Aqui não tem palco. A celebração é mais popular, informal...

Porém, nos oito anos de Vineyard Café, junto desta informalidade, veio “algo no pacote”, que tem me preocupado muito. Explico:

Quando eu era criança, minha mãe freqüentava terreiros de macumba. Aliás, meus tios, irmãos e irmãs dela, eram os responsáveis por este terreiro. E, eu me lembro de imagens daquela época: roupas, trajes, mulheres dançando e rodopiando a pés descalços, o som dos atabaques, pentagramas no chão, evocações, enfim me lembro de toda devoção daquelas pessoas. Eu morria de medo de tudo aquilo! Meu coração batia na boca. Porém, algumas pessoas ali cantavam e o vento soprava! Durante muito tempo, essa foi a referencia de espiritualidade e transcendência que eu tive.

Com esse pensamento, e essa imagem, fico pensando qual é a Experiência de devoção do cristianismo? Qual é? Porque, olhando para as outras religiões, desconfio que nós perdemos e muito!

Perdemos dos Islâmicos e a reverencia dessas pessoas. A oração certa, nos momentos certos, do jeito certo;

Perdemos dos Budistas (que a princípio não adoram a um deus, mas crêem na unidade final de tudo com todas as coisas) e a dedicação no equivalente deles a nossa fé. O ambiente próprio pra adoração, silencioso, convidativo a introspecção, a transcendência. Reverentes. Tudo num templo budista leva à paz de espírito;

Perdemos para a tradição de devoção do catolicismo – templos que convidam a reverência - ambiente, arquitetura, forma, imagens;

O Espiritismo – psicografa, pinta quadro, dá passe. O ambiente criado para que tudo isso aconteça;

Enfim, parece que em todos os ambientes de devoção religiosa, o que menos tem temor e reverencia é o ambiente “evangélico”. Ou se você preferir “protestante” ou “cristão”. E me refiro a grupos mais tradicionais e /ou mais contemporâneos.

Pode ter muitas respostas pra isso, mas parece que a gente não consegue assimilar que Deus está conosco. Que nós estamos falando com Deus. Que Deus está falando conosco. Que estamos reunidos por causa de uma promessa. Promessa que onde dois ou três estiverem falando em nome dEle, Ele mesmo estará presente. Nos reunimos por causa dessa promessa; pois sem ela faria mais sentido celebrarmos em casa com o copo d’água sobre a TV, tomando ceia sozinho! Ou então, assistindo algum culto on-line...

A sensação de irreverência é assustadora! Displicência. Pessoas entrando e saindo a todo momento. Gente conversando sobre assuntos os mais diversos.

Perdoe-me a recaída conservadora. Mas eu sinto falta de que no ajuntamento a turma se toque que começou. Sinto falta. E essa fome, essa sede, já tem me acompanhado durante algum tempo...

Quero muito mudar isso na Café e, por isso, eu gostaria de deixar claro algumas coisas:

1. AMBIENTE:
O maior patrimônio de uma igreja não é seu templo;
O maior patrimônio de uma igreja não é seu rol de membros;
O maior patrimônio de uma igreja não é seu “ativo fixo”;
O maior patrimônio de uma igreja é o AMBIENTE que ela constrói;
AMBIENTE de comunhão
AMBIENTE de restauração
AMBIENTE de adoração
Quando estamos reunidos em Celebração, quero que você me ajude a construir esse ambiente.

2. O PÚBLICO DE UM:
Sem preocupação com coisas exteriores,
Sem dar satisfação um pro outro,
Estamos aqui por causa de Deus e por estarmos aqui por Ele, vamos respeitá-lo, vamos levá-lo a sério, vamos fazer o que ele está pedindo,

3. TEMPO DE AVIVAMENTO:
Estar num auditório que louva e não só que cante;
Um coração devocional; entregue, consciente da grandeza de Deus;
Ser arrebatado, perceber um mover do Espírito;
Mais que reunião, mais que musica. Mais que repetição monótona. Transcendência;

Isso é o tipo de coisa que não dá pra artificializar. Envolvimento você pode fingir, mas não pode produzir artificialmente: “Você está muito triste”! “Erga os braços”; “fale pro irmão do lado...”; “Agora só o lado direito”;

ISSO NÃO FUNCIONA!

Por isso, quero crer na possibilidade de um avivamento e, nisso, você é parte fundamental. E convido você a fazer parte disso comigo. Como no texto que lemos, o encontro é pessoal e os resultados coletivos!

Nele;

milton paulo
pastor na vineyard café

O TAPETE

MEDIDOR DE BONDADE

EM ESPÍRITO E EM VERDADE


Alguém me disse que a proposta de Jesus não vingou na história. Ao ensinar que Deus é Espírito e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade, estava respondendo uma pergunta da mulher samaritana que queria saber o lugar certo de adorar.

A pergunta da samaritana fazia sentido para uma mente religiosa, que aprendeu a se relacionar com Deus a partir de lugares, pessoas e rituais sagrados. A religião faz isso mesmo, oferece uma forma e um conjunto de regras para que a relação com o divino aconteça da maneira correta. As pessoas precisam de dias, horas, atividades e lugares específicos onde materializar a pessoa e a presença de Deus. Precisam também de pessoas sagradas, que representem Deus, ouçam a voz de Deus e falem em nome de Deus.

Parece coisa de criança, que quando pergunta quantos dias faltam para a a Páscoa, a gente tem que mostrar os quadradinhos do calendário ou colocar um montinho de palitos de fósforo, que vão sendo subtraídos a cada dia, e então a gente diz: "falta um monte assim". A mente humana tem necessidade de dar forma, mensurar e delimitar, para poder avaliar, contabilizar e controlar.

Quando a samaritana perguntou a respeito do lugar certo para adorar, na verdade trazia uma afirmação nas entrelinhas de sua questão: existem regras que explicam como Deus funciona. Este é o pensamento mecânico, de causa e efeito, do tipo "se, então": se eu sou fiel no dízimo, então Deus me abençoa; se eu sou assíduo aos cultos, então vou crescer na fé; se eu leio a Bíblia todo dia, então terei sabedoria; se obedeço a Deus, então ficarei livre das desgraças; se eu me santifico, então minha adoração será recebida por Deus; se, então, se, então...

Mas Jesus não acreditava nisso. Sua proposta foi radical. Ensinou que jamais alguém deveria tentar confinar Deus a um lugar, um ritual, uma doutrina, uma idéia, uma forma e muito menos uma fôrma. No lugar da objetividade do relacionamento que pode ser medido e verificado, Jesus propôs a subjetividade da intimidade que ocorre na dança da Santíssima Trindade: adorar ao Pai, no espírito que é Santo, e no Filho que é a verdade. Não é tanto uma questão de regras de adoração para que Deus funcione, mas das coisas do coração, que como disse o filósofo, tem razões que a própria razão desconhece.

Não concordei com aquele alguém que me disse que a proposta de Jesus não vingou na história. Mas devo admitir que vingou em muito menos gente do que nossas estatísticas religiosas contabilizam.

2009 | Ed René Kivitz
Pastoral publicada no informativo semanal IBAB de 2 de abril de 2006.

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