Muitos dos críticos e curiosos da igreja emergente procuram compreender o que se passa em termos teóricos. Mas o fato é que o movimento emergente é um conjunto de práticas cristãs, e não de nova teologia cristã. E práticas essas que nem são assim tão consistentes de comunidade para comunidade (daí o não ser correto a denominação “igreja emergente”, mas sim “movimento emergente”).
Existem práticas comuns, com certeza: A rejeição da instituição, a rejeição das hierarquias religiosas, todos os cristãos ativos com os seus dons, um foco missional, e um foco no reino de Deus. Isso das velinhas e dos rituais antigos são pormenores que não são nem importantes nem generalizados, mas que pelos vistos chamam a atenção dos críticos.
Quanto a teologias, na realidade não há nada de novo, há talvez uma compilação de várias teologias que se tornam relevantes para um movimento comunitário e missional em que todos os membros são parte ativa, e em que a estrutura é um organismo e não uma instituição. E aí poderemos falar de Brian McLaren, ou de N.T. Wright. Mas aqui está o truque: O fato de irem buscar a teoria a essas fontes, não significa que essas pessoas façam parte do movimento. Basta lembrar, por exemplo, que N.T. Wright é um bispo anglicano, e a igreja anglicana é tudo menos emergente. Por isso, pegar na teologia deles, e deduzir que é isso que a igreja emergente defende, é algo no mínimo caricato.
O movimento emergente é uma prática cristã influenciada por um lado pelo pós-modernismo, e por outro lado pelas práticas da igreja primitiva (igreja do 1º século), que procura viver em igualdade, em comunidade, como um organismo horizontal (não hierárquico), e com um foco na implantação do reino de Deus. E é só.
VIA: voxemergente.com
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A IGREJA EMERGENTE - TEORIA E PRÁTICA
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