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DESAFIO COM KEITH GREEN



Recentemente assisti a um DVD, que tem estado parado em nossa casa por um bom tempo. Normalmente não tenho o tempo para assistir a vídeos ou DVDs, todavia decidi assistir este antes de ir dormir. Foi um documentário acerca da vida curta de Keith Green (Outubro 21, 1953 - Julho 28, 1982) que morreu num acidente de avião junto com dois de seus filhos, aos 28 anos de idade.
Só tinha se tornado um cristão no inicio da década dos seus 20 anos, depois de anos de procura espiritual. Era um cantor e compositor que entregou a sua vida e talentos para Cristo. Enquanto assisti a este documentário da sua vida dedicada, O Senhor Jesus realmente desafiou e sondou o meu coração.

Perguntei a mim mesmo se eu havia substituído o cristianismo neo-testamentario por:

1) Cristianismo sem Conversão

Já encontrei muitas pessoas que se dizem cristãs, mas nunca houve uma mudança radical nas suas vidas. O cristianismo é radical e revolucionário!! Deve efetuar uma mudança completa na maneira em que vivo. As minhas prioridades devem ser totalmente diferentes das prioridades dos meus vizinhos mundanos.

Devo estar olhando e vivendo para um outro mundo. Amigos falaram da mudança completa que ocorreu na vida de Keith quando se tornou um cristão. Que mudança aconteceu na minha vida?

2) Cristianismo sem Compromisso

Até que ponto tenho compromisso com a Palavra de Deus? As Escrituras existem não somente para serem lidas e estudadas, mas para serem obedecidas. O que Keith Green viu na Bíblia, obedeceu de todo coração mesmo quando outros crentes pareciam ignorar as suas reivindicações. Procurou agradar somente a Deus. Até que ponto sou comprometido com o Trabalho de Deus? Se o trabalho de Deus fosse depender nos meus esforços até que ponto prosperaria? Keith Green imediatamente sentiu no seu coração a necessidade de servir a Seu Senhor e Mestre.

3) Cristianismo sem Compaixão

Keith Green e a sua jovem esposa imediatamente tiveram um coração para com os pobres, solitários, deprimidos e desamparados. Por fim, estavam acomodando mais de 60pessoas em cinco casas que alugaram levando-os a Cristo e discipulando-os.

Como as nossas vidas podem se tornar cheias de nós mesmo a ponto de não termos tempo para ninguém a não ser eu e os meus!

4) Cristianismo sem a Cruz

Muitos dos seus cânticos expressaram a sua apreciação para com o trabalho interior da cruz na sua vida pessoal. O Senhor diz: “Se alguém quer vir após mim” (ou seja, à plenitude da vida da ressurreição e poder), “a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me”. Para conhecermos a plenitude da vida precisaríamos conhecer a plenitude da morte. Tudo que pertence à vida-própria deve ser considerado morto antes que a vida de Cristo pode ser vivida em nós. Este aspecto da cruz é muito pouco ensinado entre nós, porém é absolutamente essencial..

5) Cristianismo sem Cristo

É possível vivermos as nossas vidas cristãs sem Cristo? O Major Ian Thomas do colégio Capernwray disse: “Que diferença faria à sua vida cristã (seu viver do dia a dia) se descobrisse que Cristo está morto?”. Se Cristo é a minha vida, como Ele deve ser, então caso Ele esteja morto (o que logicamente é uma impossibilidade!!) então eu moro! O viver cristão verdadeiro é viver por meio dEle – Ele se torna a fonte da minha vida. Para muitos de nós Cristo é apenas um logotipo ou ícone (uma pessoa representativa sem autoridade real), em vez de ser as nossas vidas. Mesmo nas coisas da Igreja Local (e lembre-se que o propósito de uma igreja local é simplesmente que a vida de Cristo seja manifestada corporativamente à comunidade onde Deus a colocou) poderíamos tantas vezes funcionar separado dEle. Oramos e depois fazermos o que nós queremos fazer na nossa própria força e logo em seguida pedimos a Sua benção!!

6) Cristianismo com Comprimiso

A biografia de Keith escrita pela sua esposa Melody, que li muitos anos atrás tem como título “Sem Compromisso”. Foi este o lema da vida dele. É tão fácil, porém se comprometer com o mundo e seus caminhos. Ao nos comprometermos perdemos nossa qualidade, característica e eficácia..

O maior desafio para mim foi este: “O que estou deixando para trás? Logo a minha vida chegará ao seu fim e que herança deixarei? Uma casa e algumas possessões deste mundo para serem divididos entre a minha família, será que só isso?? Se for só isso então fracassei miseravelmente!!! Que impacto estou tendo na vida dos outros? Que influencia para Cristo e para a eternidade? Keith Green viveu menos de 8 anos para Cristo, todavia a sua influência vive ainda na vida de outros!! Espero que os pensamentos acima sejam um desafio aos seus corações como os o
foram ao meu!

Ian Robertson

Via Júnior Oliveira

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